EFEMÉRIDE - Mary
Astor, de seu nome original Lucile Vasconcellos Laghanke, actriz
norte-americana, nasceu em Quincy no dia 3 de Maio de 1906. Morreu em Los
Angeles, em 25 de Setembro de 1987.
Era filha de um imigrante alemão,
e de uma americana de Illinois, descendente de portugueses e irlandeses.
Iniciou a sua carreira no cinema com pequenas participações (desde os quinze
anos), muitas vezes não creditada.
Fez pequenos papéis, até que - em
1924 - John Barrymore a impôs como sua parceira, no filme “Beau Brummel”.
Teve uma vida agitada: um
tempestuoso caso com Barrymore; quatro casamentos; foi vítima do alcoolismo; e tentou
suicidar-se. Quando foi ao tribunal lutar pela custódia da filha, na década de 1930,
a revelação do seu diário íntimo foi um dos grandes escândalos da época e a sua
carreira sofreu uma queda.
Teve uma filha com o segundo
marido e um filho do terceiro casamento, com Manuel del Campo.
Escreveu duas autobiografias: “My
Story” e “Life on Film”, que foram bestsellers. Após uma doença
cardíaca, começou a escrever romances (publicou cinco), num lar para artistas, onde
passara a residir, na Califórnia.
O trabalho dela, seja como
heroína ou como vilã, misturava sempre a sua beleza sombria e a sua
sensualidade. A consagração veio em 1941, com o Oscar de Melhor Actriz coadjuvante
pela actuação no filme “A Grande Mentira”.
Trabalhou no cinema (mudo e
falado), na televisão e no teatro, até 1960. Retirou-se definitivamente em
1964. Ao longo da sua carreira, protagonizou 121 filmes.
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