EFEMÉRIDE - Hélder
Proença, escritor, professor e político da Guiné-Bissau, morreu em Bissau no
dia 5 de Junho de 2009. Nascera, também em Bissau, em 1956. Lutou na guerra da independência, na década de
1970.
Desde a adolescência que escrevia poemas, naquele tempo sobretudo sobre a temática anticolonialista, que resultou na publicação, em 1977, da primeira antologia poética guineense, sob a sua coordenação, entre outros, e que também prefaciou.
Desde a adolescência que escrevia poemas, naquele tempo sobretudo sobre a temática anticolonialista, que resultou na publicação, em 1977, da primeira antologia poética guineense, sob a sua coordenação, entre outros, e que também prefaciou.
Não concluiu os estudos, havendo
participado nas lutas pela independência do país. Mais tarde, completou a
formação no Rio de Janeiro, integrando os quadros do Ministério da Cultura
do seu país e principiando o magistério em História. Havia, antes, sido
o responsável pela educação, em Bolama.
Na política, foi deputado na Assembleia
Nacional Popular e membro do Comité Central do PAIGC. Ocupou, também,
o cargo de ministro da Defesa.
Como escritor, publicou em vários
periódicos, como “Raízes” (de Cabo-Verde) e “África” (Portugal),
e nos panfletários “Libertação” e “O Militante”, ligados ao PAIGC.
Em 1982, publicou o livro “Não posso adiar a palavra”, que reuniu os seus
versos dos tempos da guerrilha.
A morte de Proença foi confirmada
pelo ministro da Defesa guineense, horas depois do anúncio do seu assassinato
por tropas leais do candidato a presidente Baciro Dabó. Segundo a versão oficial, Proença seria instigador
de um golpe de estado e morrera no seu carro, junto ao motorista e a um
segurança, após troca de tiros com os soldados que iam prendê-lo.
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