EFEMÉRIDE - Leonie Nelly
Sachs, escritora germano-sueca de origem judia, nasceu em Schöneberg (Berlim) no
dia 10 de Dezembro de 1891. Morreu em Estocolmo, em 12 de Maio de 1970. Traduziu
também para alemão algumas antologias de poesia sueca.
Começou a escrever poemas aos 17
anos. Viveu dolorosamente as perseguições nazis e conseguiu escapar ao regime
em 1940, graças à escritora Selma Lagerlöf cuja obra a fascinava desde muito jovem
e com a qual mantinha uma relação epistolar. Assim, encontrou refúgio, com a
mãe, em Estocolmo, onde ficaria até ao fim da vida. Vários membros da sua família foram vítimas
dos campos nazis.
Os terrores que viveu e o drama
dos campos de concentração marcaram-na profundamente e alteraram-lhe mesmo a
saúde mental, mas a sua obra fará dela um dos maiores poetas do século XX.
As suas experiências, resultantes
da ascensão do nazismo na Segunda Guerra Mundial, transformaram-na numa
porta-voz da tristeza e dos anseios dos seus companheiros judeus.
A sua peça mais conhecida é “Eli: Ein Mysterienspiel vom Leiden Israels” (1950). Outros trabalhos seus incluem os poemas “Zeichen im Sand” (1962), “Verzauberung” (1970), e as recolhas de poesia “In den Wohnungen des Todes” (1947), “Flucht und Verwandlung” (1959), “Fahrt ins Staublose” (1961) e “Suche nach Lebenden” (1971).
A sua peça mais conhecida é “Eli: Ein Mysterienspiel vom Leiden Israels” (1950). Outros trabalhos seus incluem os poemas “Zeichen im Sand” (1962), “Verzauberung” (1970), e as recolhas de poesia “In den Wohnungen des Todes” (1947), “Flucht und Verwandlung” (1959), “Fahrt ins Staublose” (1961) e “Suche nach Lebenden” (1971).
Recebeu o Prémio Nobel de
Literatura de 1966, juntamente com o escritor israelita Shmuel Yosef Agnon.
A cidade de Dortmund criou em sua homenagem, desde 1961, o Prémio Nelly
Sachs.
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