terça-feira, 17 de dezembro de 2019

17 DE DEZEMBRO - ALCIDES DIAS LOPES


EFEMÉRIDE - Alcides Dias Lopes, mais conhecido por Alcides Malandro Histórico, compositor brasileiro e integrante da Velha Guarda da Portela, nasceu no Rio de Janeiro em 17 de Dezembro de 1909. Morreu na mesma cidade em 9 de Novembro de 1987.
Na juventude, levou uma vida de malandro, vagueando - sem destino e sem ocupação fixa - pelas ruas do Rio. O seu primeiro emprego só apareceu depois do casamento com Guiomar, com quem teve quatro filhos. Foi então manobrista e sinalizador de comboios da Rede Ferroviária Federal, trabalhando perto do subúrbio de Benfica. 
Mesmo trabalhando, Alcides nunca faltava aos ensaios da Portela. Estava sempre presente, com a sua fisionomia fechada, o seu tronco avantajado e o seu modo simples de se vestir. 
Um dos maiores divulgadores póstumos da obra de Alcides foi Zeca Pagodinho, que gravou “Dona do meu coração”, “Já sei de tudo, mulher”, “Meu tamborim” e “Vivo muito bem”, entre outras composições. 
Apesar de ter sido um excelente intérprete e compositor, Alcides Lopes nunca gravou nenhum disco individual. Os únicos registos disponíveis são duas participações, ao lado de Dona Ivone Lara, nas músicas “Quando a maré”, de António Caetano, e “Já chegou quem faltava”, de Nilson Gonçalves, presentes no disco “Samba – Minha Verdade, Minha Raiz” (Odéon, 1978).
Como reconhecimento pela sua contribuição para a Portela, o seu retrato foi incluído na galeria do Pavilhão de Canto do Portelão.

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