EFEMÉRIDE - Gordon
Douglas Brickner, prolífico cineasta norte-americano, nasceu em Nova
Iorque no dia, 15 de Dezembro de 1907. Morreu em Los Angeles, em 29 de Setembro
de 1993. Foi actor, cenarista, realizador e produtor de cinema.
Douglas já aparecia em filmes
desde 1912, mas foi em 1930 que se firmou na indústria cinematográfica, ao ser
contratado por Hal Roach. Para os estúdios de Roach, escreveu piadas,
interpretou pequenos papéis em diversas produções e foi assistente de realização
em várias curtas-metragens dos “Bucha & Estica” e de outros
comediantes.
Foi promovido a realizador em
1935, quando passou a fazer comédias da série “Our Gang”. Uma delas, “Bored
of Education”, ganhou o Oscar de Melhor Curta-Metragem de 1937.
A partir de 1942, trabalhou
sucessivamente nos estúdios RKO Pictures, Columbia Pictures e Warner
Bros., onde ficou entre 1950 e 1961. Os seus filmes desse período foram
desde produções modestas, para serem exibidas em sessões duplas, até películas melhor
realizadas e com bom ritmo. Destacam-se os faroestes “A Lei É Implacável”
(“The Doolins of Oklahoma”, 1949), estrelado por Randolph Scott e “Investida
de Bárbaros” (“The Charge at Feather River”, 1953), com Guy Madison,
além do clássico de ficção-científica “O Mundo em Perigo” (“Them!”,
1954). Também rodou “Em Cada Sonho Um Amor” (“Follow That Dream”,
1961), com Elvis Presley.
Considerado por muitos apenas um competente
artesão, Douglas transitou virtualmente por todos os géneros e encontrou
trabalho até meados da década de 1970. Apesar de raramente imprimir um
toque pessoal às suas realizações, continuou a dirigir filmes excitantes e
populares, como os faroestes “Rio Conchos” (1964), “A Última Diligência”
(“Stagecoach, 1966), refilmagem do clássico “No Tempo das Diligências”
(“Stagecoach”, 1939), de John Ford, e “O Revólver de um Desconhecido”
(“Chuka”, 1967).
Outros êxitos, aclamados pela
crítica, são os três dramas policiais feitos com Frank Sinatra: “Tony Rome”
(“Tony Rome”, 1967), “A Mulher de Pedra” (“Lady in Cement”,
1968) e, sobretudo, “Crime Sem Perdão” (“The Detective”, 1968),
que aborda o homossexualismo e a corrupção policial.
Gordon Douglas faleceu aos 85
anos, vítima de doença oncológica.
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