EFEMÉRIDE - Rose Pauline
Curley, actriz de vaudeville e de cinema norte-americana na era do cinema mudo,
nasceu em Holyoke no dia 19 de Dezembro de 1903. Morreu em Santra Monica,
em 11 de Dezembro de 2000. Actuou em 56 filmes, entre 1912 e 1929.
Rose, a mãe de Pauline, era actriz
de teatro e iniciou-a na vida teatral, em shows de vaudeville, aos 4 anos de
idade. Em 1910, aos 6 anos, levou-a para Nova Iorque, na tentativa de a
introduzir na indústria cinematográfica emergente, conseguindo-lhe pequenos
papéis em filmes e teatro.
Pauline estudou na Children's
Professional School, em Nova Iorque, e actuou em pequenas partes das peças “Uncle
Tom's Cabin” e “Little Lord Fauntleroy”, para a Jack Packard
Stock Company.
Entre 1914 e 1915, aos 11 anos de
idade, apareceu na Broadway, na peça “Polygamy”, no Park
Theatre, actuando em 159 apresentações. A mãe indicava diferentes idades
para ela, na tentativa de conseguir papéis, daí o facto de haver, na época, uma
certa confusão acerca da sua idade verdadeira.
Pauline Curley actuou desde os 4
anos até 1929, quando resolveu deixar a vida cinematográfica.
O seu primeiro filme foi “Tangled
Relations”, pela Victor Film Company, em 1912, ainda criança, ao
lado de Florence Lawrence e Owen Moore. Para uma audição de “The Straight
Road”, em 1914, Pauline estava vestida como um menino, para conseguir um
papel de órfão; seguiu-se uma variedade de papéis de órfãos, entre outros. Em
1915, interpretou a ingénua Claudia Frawley, em “Life Without Soul”, uma
adaptação de “Frankenstein”, de Mary Shelley.
A mãe levou-a para Hollywood em
1917, em busca de novos papéis e logo ela interpretou a princesa Irina da
Rússia, no filme da Iliodor Pictures Corporation dirigido por Herbert
Brenon, “The Fall of the Romanovs”, o seu primeiro trabalho em Hollywood
e, de acordo com a revista “Variety”, o seu «mais conhecido trabalho».
Em 1918, protagonizou cinco filmes, trabalhando inclusivamente ao lado de
Douglas Fairbanks, no filme de King Vidor, “The Turn in the Road”.
Curley actuou ainda ao lado de
Douglas Fairbanks, em “Bound in Morocco” (1918), e em 1920 actuou em “The
Invisible Hand”, uma série dos Vitagraph Studios, sob a direcção de
William J. Bauman. Este foi o seu primeiro western, género que dominaria o seu
trabalho posterior.
Em 1929, fez o seu último filme, “The
Locked Door”, num pequeno papel não creditado e, em seguida, abandonou a
vida cinematográfica.
Casou com o director de
fotografia Kenneth Peach em 1922, adoptando como seu nome Pauline Curley Peach,
e continuou casada até à morte dele, em 1988, estando, portanto, casados durante
66 anos. Tiveram três filhos.
Pauline faleceria oito dias antes
de completar 97 anos, vítima de pneumonia. Deixou três filhos, 7 netos, 13
bisnetos e um tetraneto.
Sem comentários:
Enviar um comentário