quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

19 DE DEZEMBRO - PAULINE CURLEY


EFEMÉRIDE - Rose Pauline Curley, actriz de vaudeville e de cinema norte-americana na era do cinema mudo, nasceu em Holyoke no dia 19 de Dezembro de 1903. Morreu em Santra Monica, em 11 de Dezembro de 2000. Actuou em 56 filmes, entre 1912 e 1929. 
Rose, a mãe de Pauline, era actriz de teatro e iniciou-a na vida teatral, em shows de vaudeville, aos 4 anos de idade. Em 1910, aos 6 anos, levou-a para Nova Iorque, na tentativa de a introduzir na indústria cinematográfica emergente, conseguindo-lhe pequenos papéis em filmes e teatro. 
Pauline estudou na Children's Professional School, em Nova Iorque, e actuou em pequenas partes das peças “Uncle Tom's Cabin” e “Little Lord Fauntleroy”, para a Jack Packard Stock Company.
Entre 1914 e 1915, aos 11 anos de idade, apareceu na Broadway, na peça “Polygamy”, no Park Theatre, actuando em 159 apresentações. A mãe indicava diferentes idades para ela, na tentativa de conseguir papéis, daí o facto de haver, na época, uma certa confusão acerca da sua idade verdadeira. 
Pauline Curley actuou desde os 4 anos até 1929, quando resolveu deixar a vida cinematográfica. 
O seu primeiro filme foi “Tangled Relations”, pela Victor Film Company, em 1912, ainda criança, ao lado de Florence Lawrence e Owen Moore. Para uma audição de “The Straight Road”, em 1914, Pauline estava vestida como um menino, para conseguir um papel de órfão; seguiu-se uma variedade de papéis de órfãos, entre outros. Em 1915, interpretou a ingénua Claudia Frawley, em “Life Without Soul”, uma adaptação de “Frankenstein”, de Mary Shelley. 
A mãe levou-a para Hollywood em 1917, em busca de novos papéis e logo ela interpretou a princesa Irina da Rússia, no filme da Iliodor Pictures Corporation dirigido por Herbert Brenon, “The Fall of the Romanovs”, o seu primeiro trabalho em Hollywood e, de acordo com a revista “Variety”, o seu «mais conhecido trabalho». Em 1918, protagonizou cinco filmes, trabalhando inclusivamente ao lado de Douglas Fairbanks, no filme de King Vidor, “The Turn in the Road”. 
Curley actuou ainda ao lado de Douglas Fairbanks, em “Bound in Morocco” (1918), e em 1920 actuou em “The Invisible Hand”, uma série dos Vitagraph Studios, sob a direcção de William J. Bauman. Este foi o seu primeiro western, género que dominaria o seu trabalho posterior. 
Em 1929, fez o seu último filme, “The Locked Door”, num pequeno papel não creditado e, em seguida, abandonou a vida cinematográfica. 
Casou com o director de fotografia Kenneth Peach em 1922, adoptando como seu nome Pauline Curley Peach, e continuou casada até à morte dele, em 1988, estando, portanto, casados durante 66 anos. Tiveram três filhos. 
Pauline faleceria oito dias antes de completar 97 anos, vítima de pneumonia. Deixou três filhos, 7 netos, 13 bisnetos e um tetraneto.

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