EFEMÉRIDE - Matias Lima,
poeta e bibliófilo português, morreu no Porto em 9 de Março de 1970.
Nascera na mesma cidade em 20 de Agosto de 1885. Deixou-nos cerca de 20 livros
de poemas e alguns em prosa.
Começou a publicar poesia em 1904
e editou a sua última obra poética em 1958. Residia habitualmente no Porto, mas
passava largas temporadas na sua bela Casa da Capela, em Viatodos, no
concelho de Barcelos.
Na sua poesia, evoca Lemenhe,
terra dos seus pais e certamente da sua infância, Viatodos, Vila Nova de
Famalicão, Barcelos, Monte de Fralães, Porto, Gerês, Paris, recantos de Itália,
etc. Noutros poemas, contudo, há menos descritivismo e a sugestão exterior é
apenas motivo para voos mais intensamente líricos.
Entre os livros de poesia que
publicou, salientam-se: “Canções”, “Flores do Monte”, “Sol do
Coração”, “Pela Pátria!”, “Vergel Florido”, “Medalhões
Nacionais”, “Luar de Sonho”, “Raça Heróica”, “Alma
Dispersa”, “Dor Eterna”, “Gerez”, “Penumbra”, “Conversando
com as Serras”, “Rio Douro” e “Sonetos e Sonetilhos”.
Dos seus livros em prosa,
refiram-se: “A Vida e o Amor”, “Super-libros Portugueses Inéditos”,
“A Encadernação em Portugal” e “Impressões de Espanha”. Matias
Lima faleceu aos 84 anos.
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