Educado entre a Grã-Bretanha, a Irlanda
do Norte e Portugal, Borges Coutinho inscreveu-se como sócio do SL e Benfica
em 1959, com 37 anos de idade.
Dez anos depois, tornou-se presidente
do clube após derrotar Fernando Martins e Romão Martins nas eleições de 12 de Abril,
com 58% dos votos.
Ficou encarregue dos destinos do
clube durante oito anos (quatro mandatos bienais consecutivos). Durante este
período, a equipa de futebol profissional venceu sete Campeonatos Nacionais
(um deles sem derrotas, na época de 1972/73) e três Taças de Portugal.
Este período permitiu ao Benfica consolidar a sua hegemonia no futebol
português.
Durante a presidência de Borges
Coutinho, em 1969, o Benfica tomou posse dos terrenos perto do Estádio
da Luz, a fim de criar três campos de futebol, uma pista de atletismo
sintética e oito campos de ténis. Foi premiado com a Águia de Ouro pelo
clube, em 1973.
Após decidir não concorrer às
eleições de 26 de Maio de 1977, foi sucedido na presidência do clube por José
Ferreira Queimado.
Quatro anos depois, com 59 anos, faleceu em Inglaterra. Após a sua morte, o Benfica homenageou-o dando o seu nome ao novo pavilhão, o Pavilhão Borges Coutinho.
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