quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

2 DE DEZEMBRO - RAÚL FOLQUES

EFEMÉRIDE - Raúl Miguel Socorro Folques, coronel de Infantaria do Exército Português, na reforma, nasceu em Vila Real de Santo António no dia 2 de Dezembro de 1939. Foi comandante do Regimento de Comandos e chefe do Estado-Maior do Governo Militar de Lisboa. Exerceu as funções de professor no Instituto de Altos Estudos Militares.

Estudou no Colégio Militar, do qual é presidente da Assembleia Geral da sua Associação dos Antigos Alunos. Formou-se na Academia Militar, onde tinha ingressado em Outubro de 1957.

No CISMI, em Tavira, foi comandante de Companhias de Instrução e Formação.

Com o posto de major, foi comandante do Batalhão de Comandos da Guiné, que integrava 3 companhias de Comandos Africanos, a 35ª Companhia de Comandos e a 38ª Companhia de Comandos, de Julho de 1973 até 30 de Abril de 1974.

Cumpriu quatro comissões de serviço militar no Ultramar português, três em Angola e outra na Guiné, nas quais «demonstrou ser um soldado de excepção, exemplo maior de coragem, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo».

Estando na posição de comandante do Batalhão de Comandos da Guiné, em 19 de Maio de 1973, foi ferido em combate.

Por ordem do Governador da Guiné, tenente-coronel António Eduardo Mateus da Silva, foi afastado daquele posto, após concluir a “Operação Neve Gelada”, a última grande operação militar na Guiné, de 20 de Março a 3 de Abril de 1974, levada a cabo para aliviar a pressão do PAIGC sobre a zona de Canquelifá, na Região de Gabu.

Regressado a Lisboa, foi comandante do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau, entre Outubro de 1984 e Outubro de 1986. Promovido ao posto de coronel em 1986.

Pela sua bravura, foi condecorado com três cruzes de guerra, a 1ª pelo seu comando da 1ª Companhia de Comandos, a 2ª como comandante da 19ª Companhia de Comandos e a 3ª como comandante do Destacamento Centauro na operação Galáxia Vermelha, aquando do assalto ao quartel inimigo de Kumbamori, no Senegal.

Em Outubro de 2015, recebeu do presidente da República a o grau de Oficial com Palma da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

É membro honorário da Liga dos Combatentes.  Prefaciou o livro “O Beijo da Quissonde”, da autoria do tenente-coronel Pedro Tinoco de Faria, seu antigo discípulo.

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