sábado, 1 de julho de 2006

EFEMÉRIDE - Amália Rodrigues, considerada a maior intérprete do fado, nasceu em Lisboa no dia 1 de Julho de 1920, tendo morrido, também em Lisboa, no dia 6 de Outubro de 1999.
Aos 15 anos começou a tornar-se notada devido ao timbre da sua voz. Mais tarde alcançou grande êxito no Retiro da Severa e torna-se vedeta do fado com uma rapidez notável. Passa a actuar também no Solar da Alegria e no Café Luso.
Estreia-se no teatro de revista em 1940, como atracção da peça "Ora Vai Tu", no Teatro Maria Vitória. Actua pela primeira vez no estrangeiro, em Madrid.
Cantou em numerosas salas de espectáculo estrangeiras e foi convidada para vários programas de televisão pelo mundo fora. Cantava não só fados e outras canções populares portuguesas, mas também canções de outros países, sobretudo espanholas.
Em Setembro de 1944, foi ao Rio de Janeiro para actuar no Casino Copacabana. A recepção foi de tal forma entusiástica que o seu contrato de quatro semanas prolongou-se por quatro meses.
Em 1947 estreou-se no cinema, com Capas Negras, um filme que ficou 22 semanas em exibição o que era um recorde para a época.
Amália foi pela primeira vez cantar a Paris no Chez Carrère e a Londres no Ritz. A internacionalização de Amália aumenta, com a participação, em 1950, nos espectáculos do Plano Marshall, o plano de apoio dos EUA à Europa do pós-guerra, em que participaram os mais importantes artistas de cada país. O êxito repete-se em Trieste, Berna, Roma, Paris e Dublin, onde canta a canção Coimbra, que seria popularizada em todo o mundo como Avril au Portugal.
E Amália nunca mais parou, percorrendo praticamente todo o Mundo.
Em 1997 é editado o seu último disco. No mesmo ano dá-se o falecimento do segundo marido de Amália, César Seabra, com quem era casada havia 36 anos. Amália publica ainda um livro de poemas e é-lhe feita uma grande homenagem nacional na Exposição Mundial de Lisboa (Expo 98).
Amália Rodrigues morre com 79 anos. Sepultada no Cemitério dos Prazeres, o seu corpo foi posteriormente trasladado para o Panteão Nacional, em Lisboa, onde repousam as personalidades mais ilustres de Portugal.
Impossível contabilizar o número de discos de Amália mas, de fonte segura, contam-se pelo menos cerca de quarenta entre 1945 e 1997. Entre eles, Amália no Olympia (1957), Amália Canta Luís de Camões, o que era uma novidade, quase atrevimento e escândalo, para a época (1965), Amália e Vinícius (1970), Amália no Japão (1971), Amália no Canecão (1976) e Amália na Broadway (1984).


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