quinta-feira, 30 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Mark Twain, de seu nome verdadeiro Samuel Langhorne Clemens, famoso escritor, ensaísta, humorista e romancista americano, nasceu na Flórida, Missouri, em 30 de Novembro de 1835. Morreu em Redding, Connecticut, no dia 21 de Abril de 1910.
Samuel Clemens foi aprendiz de tipógrafo, piloto de barco a vapor no Mississipi e mineiro, antes de se lançar no jornalismo e de adoptar o seu pseudónimo.
Em 1865, teve o seu primeiro sucesso literário com a publicação de um conto humorístico no Saturday Press.
O romance "As Aventuras de Huckleberry Finn" é considerado, geralmente, a mais importante contribuição de Twain para a literatura mundial. Outra sua obra muito popular é “As Aventuras de Tom Sawyer". Foi autor de inúmeros romances e contos.
No fim da vida, começou o seu declínio, acompanhado de uma profunda depressão. A sua morte chegou a ser anunciada antes dele morrer, o que ele comentaria assim: "Os relatos sobre minha morte foram desmedidamente exagerados…".

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

ESPECTÁCULO ABSOLUTAMENTE EXTRAORDINÁRIO

Visitem este site e admirem um invulgar e maravilhoso espectáculo:

http://www.dailymotion.com/visited/search/jerome%20murat/video/xf9oo_jerome-murat
DOWNLOAD DE MÚSICA DOS ANOS «50»:

http://heavens-gates.com/50s/50s_songs.html
EFEMÉRIDE - António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, notável médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português, nasceu em Avanca no dia 29 de Novembro de 1874, tendo morrido em Lisboa em 13 de Dezembro de 1955.
Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde viria a leccionar Anatomia e Fisiologia. Em 1911 foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa onde foi ocupar a cátedra de Neurologia.
Egas Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina, ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A Angiografia Cerebral tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras malformações no cérebro humano, abrindo novos caminhos para a cirurgia cerebral. Os seus trabalhos foram premiados em 1945 pela Faculdade de Medicina de Oslo. Quatro anos depois, foi-lhe atribuído pela Academia Sueca o Prémio Nobel da Medicina, pela descoberta da relevância da lobotomia pré-frontal no tratamento de certas psicoses.
Durante a sua incursão pela política, foi Embaixador de Portugal em Madrid, em 1917, e Ministro dos Negócios Estrangeiros, em 1918. Foi igualmente escritor, faceta que muitos desconhecem, e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam "A nossa casa" e "Confidências de um investigador científico".

terça-feira, 28 de novembro de 2006

no comments...

Semana de Trabalho consoante as idades...

A FOTO

Depois de uma longa e intensa noite de amor, o homem, como sempre, tira um cigarrinho dos jeans e procura alguma coisa para acendê-lo...
Não encontrando, pergunta à companheira se tem alguma coisa para acender o cigarro...
Ela diz:
- Deve haver alguma coisa aí... na gaveta da mesinha de cabeceira...
Ele abre a gaveta e encontra a foto de um homem...
Preocupado, pergunta:
- É seu marido?
- Não, tontinho!
- Responde ela... se aconchegando mais amorosamente...
- Então... é seu namorado?
- Não, é coisa do passado!
- Diz ela, dando uma mordidinha na orelha dele...
- Bem... então... quem é? - Pergunta o rapaz muito desconcertado...
Serenamente a moça responde:
- Sou eu... antes da operação...
EFEMÉRIDE Érico Lopes Veríssimo, um dos escritores brasileiros mais populares do século XX, morreu subitamente em Porto Alegre no dia 28 de Novembro de 1975. Nascera em Cruz Alta, em 17 de Dezembro de 1905.
Oriundo de uma família rica, mas que ficou arruinada, não chegou a completar os estudos secundários, devido à necessidade de trabalhar.
Mais tarde, estabeleceu-se com uma farmácia em Cruz Alta, mas não foi bem sucedido. Mudou-se então para Porto Alegre, em 1930, disposto a viver dos seus escritos. No ano seguinte, foi contratado para ocupar o cargo de secretário de redacção da Revista do Globo, da qual se tornaria Director a partir de 1932. Publicou a sua primeira obra, Fantoches, uma sequência de contos, em 1932. Em 1938 escreveu um dos seus maiores sucessos: Olhai os lírios do campo.
Em 1943 auto-exilou-se nos Estados Unidos, onde ministrou aulas de Literatura Brasileira, na Universidade de Berkeley, até 1945. Entre 1953 e 1956 foi director do Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos, em Washington.
A trilogia histórica O Tempo e o Vento é considerada a sua obra-prima. Em 1959, fez a sua primeira viagem à Europa e, em Portugal, fez várias palestras defendendo a democracia o que, evidentemente, não foi apreciado por Salazar, o ditador português.
Érico Veríssimo escreveu muitos romances e contos, alguns adaptados para o cinema, outros para a televisão. Escreveu também sobre ficção científica e histórias infantis, tendo traduzido para português várias obras de autores de língua inglesa. Colaborou em vários jornais e revistas.
Entre os prémios e títulos que recebeu, salientam-se: Doutor Honoris Causa, em 1944, pelo Mills College, de Oakland, Califórnia; Prémio Machado de Assis, em 1954, concedido pela Academia Brasileira de Letras; Cidadão de Porto Alegre, em 1964, e Prémio Intelectual do Ano, em 1968, concedido pela Folha de São Paulo e pela União Brasileira de Escritores. Tem livros traduzidos em quase todo o mundo, nomeadamente nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Áustria, México, ex URSS, Noruega, Holanda, Hungria, Roménia e Argentina.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

No comments...

Cogumelos podem causar alucinações...

O melhor amigo do homem...

EFEMÉRIDE - Fernando Lopes-Graça, compositor e musicólogo português do século XX, morreu na Parede (Cascais) em 27 de Novembro de 1994. Nascera em Tomar no dia 17 de Dezembro de 1906.
Começou a estudar piano muito novo e, aos 14 anos, já trabalhava como pianista no Cine-Teatro de Tomar. Em 1924, iniciou os seus estudos no Conservatório Nacional. Em 1928, frequentou igualmente o curso de Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa, que viria a abandonar em 1931, em protesto contra a repressão a uma greve académica. Entretanto, fundara em Tomar o semanário republicano “A Acção”.
Em 1931, concluiu o Curso Superior de Composição do Conservatório com a mais alta classificação, concorrendo de seguida para professor, o que lhe viria a ser negado devido à sua oposição ao regime político, sendo inclusivamente preso e desterrado para Alpiarça.
Leccionou na Academia de Música de Coimbra e colaborou na Revista “Presença”, um dos pilares da poesia portuguesa de então.
Em 1937, ganhou uma bolsa de estudo para Paris, a qual acabaria por lhe ser recusada por motivos políticos. Não obstante, decide partir para França por conta própria, aproveitando para ampliar os seus conhecimentos musicais. Volta a Portugal em 1939. A sua intensa actividade não se limitou à composição: Lopes Graça notabilizou-se ainda como conferencista, publicista, divulgador e opositor ao regime. Criou em 1951 a revista "Gazeta Musical".
A queda do fascismo em 1974, traduziu-se no reconhecimento oficial da importância de Lopes-Graça para a cultura portuguesa, através de diversas homenagens e encomendas estatais. Os anos transcorridos, desde então até à sua morte, foram muito férteis. Salienta-se o impressionante Requiem para as vítimas do fascismo em Portugal (1979) e as Sete predicações de “Os Lusíadas (1980). Das suas últimas produções para voz e piano, destacam-se os Dez Novos Sonetos de Camões, Aquela nuvem e outras (sobre poemas infantis de Eugénio de Andrade) e canções sobre textos de Fernando Pessoa e José Saramago.

domingo, 26 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Eugène Ionesco, um dos maiores dramaturgos do teatro do absurdo, nasceu em Slatina, na Roménia, em 26 de Novembro de 1912. Naturalizado francês em 1950, morreu em Paris no dia 28 de Março de 1994.
Ionesco passou a maior parte da sua infância em França mas, no princípio da adolescência, regressou à Roménia, onde se formou como professor de francês.
Voltou a França em 1938, para concluir a sua tese de doutoramento e acabou por permanecer neste país, onde veio a revelar-se como escritor de raro talento.
Além de peças teatrais, escreveu romances, contos, novelas, diários íntimos e ensaios políticos e estéticos. As suas peças retrataram de forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência. Foi eleito para a Academia Francesa em 1970.
Nos anos 1980/1990, Ionesco, com a saúde a piorar, entrou em depressão e utilizou a pintura como terapia. Faleceu com 81 anos.

sábado, 25 de novembro de 2006

BROA DE AVINTES2006
(quadras)

1

«
De cor castanho-escuro
E com um bom paladar
»
Diz-me de modo seguro:
- Em que estou eu a pensar?

2

Cereais, rezas, segredos…
Fazem da Broa de Avintes
Companheira de folguedos
Testemunha de requintes

3

Com presunto a acompanhar
É petisco divinal
Para comer até cansar
Desde que não faça mal

4

Fui pai, escrevi, plantei…
(Vida cheia de requintes)
- Para acabar te provei
Oh bela Broa de Avintes!

5

O mundo já não tem chance
Foi virado do avesso:
- Avintes virou romance
Broa, arma de arremesso!

6

Se a Broa tivesse voz
Falaria aos amigos
Desvendando a todos nós
Seus segredos mais antigos


Gabriel de Sousa
Praia com tubarões...
EFEMÉRIDE - José Maria Eça de Queirós, escritor português, nasceu na Póvoa de Varzim, em 25 de Novembro de 1845. É considerado, por muitos, como o maior escritor realista português do século XIX.
Com 16 anos, foi para Coimbra estudar Direito, curso que concluiu cinco anos mais tarde. Os seus primeiros trabalhos, publicados na revista "Gazeta de Portugal", foram publicados depois da sua morte sob o título Prosas Bárbaras. Em 1869 e 1870, Eça de Queirós viajou pelo Egipto e visitou o canal do Suez que estava a ser construído, o que inspirou diversos dos seus trabalhos, como o Mistério da Estrada de Sintra (em parceria com Ramalho Ortigão) e A Relíquia.
Em Leiria, começou o seu primeiro romance realista sobre a vida portuguesa: O Crime do Padre Amaro.
Ingressou depois na carreira diplomática, sendo Cônsul em Cuba, então ainda uma colónia espanhola. Eça de Queirós foi mais tarde colocado em Newcastle e em Bristol, na Inglaterra, igualmente como Cônsul de Portugal. Foi neste país que passou os mais produtivos anos da sua vida, escrevendo A Tragédia da Rua das Flores, A Capital, Os Maias, O Primo Basílio e O Mandarim.
Em 1888, foi transferido para Paris, onde permaneceu até à sua morte, ocorrida em 16 de Agosto de 1900.
A sua última obra foi A Ilustre Casa de Ramires. Os seus livros estão traduzidos em mais de 20 línguas.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec-Monfa, pintor e litografo francês, nasceu em Albi, no dia 24 de Novembro de 1864. Morreu em 9 de Setembro de 1901.
No século XIX, os casamentos na nobreza faziam-se correntemente entre primos, afim de evitar a divisão de patrimónios e a diminuição das fortunas. Foi o caso dos pais de Toulouse-Lautrec, que eram primos em primeiro grau.
Henri teve uma infância feliz até ao momento em que, com dez anos, certamente em virtude da consanguinidade dos pais, começou a sofrer de uma doença que lhe afectava o desenvolvimento dos ossos. Assim, quatro anos mais tarde, fracturou o fémur de cada uma das pernas, o que o impediu de continuar o seu crescimento. Ficou com 1 m 52, apesar de o tentarem curar com descargas eléctricas e colocando-lhe uma grande quantidade de chumbo em cada pé.
O seu tronco era normal, mas tinha os lábios e o nariz muito grossos. Babava-se ao falar e tinha uma figura grotesca. Longe de ter complexos, tornou-se provocador nos salões que frequentava e fez-se fotografar nu numa praia. No entanto, ele estava consciente do mal-estar que o seu exibicionismo provocava.
Em 1881, depois de ter obtido o bacharelato numa segunda tentativa, resolveu tornar-se artista. Incapaz de participar em actividades normais, com o corpo que tinha, Toulouse-Lautrec passou a viver para a sua arte, tornando-se pintor, ilustrador e litografo.
Era considerado a alma do bairro de Montmartre e as suas pinturas descreviam a vida no Moulin Rouge e nos outros cabarets e teatros parisienses, assim como em lupanares que ele frequentava e onde contraiu sífilis.
Deu cursos de pintura, apesar do alcoolismo que o consumiu durante grande parte da sua vida adulta.
Acabou por ser internado num sanatório, em virtude de várias complicações devidas ao álcool e à sífilis, tendo morrido com menos de 37 anos. As suas últimas palavras (Velho imbecil!) foram dirigidas ao pai, que estava presente no momento da sua morte.
Apesar da curta vida, deixou, segundo um catálogo publicado em 1971, 937 pinturas, 275 aguarelas, 369 litografias (incluindo cartazes) e cerca de 5000 desenhos.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

FUNERAL...

Saindo do Supermercado um homem depara-se com um estranho funeral...
Achou aquilo muito estranho e parou para olhar.
Primeiro vinha um caixão preto. Depois, um segundo caixão preto. Em seguida, um homem sozinho levando um dobermann pela coleira. Finalmente, atrás dele, uma longa fila indiana só de homens.
Não contendo a curiosidade, ele aproximou-se delicadamente do homem com o cachorro e disse baixinho:
- Meus sentimentos por sua perda... Eu sei que o momento não é apropriado, mas eu nunca vi um enterro assim! O senhor poderia me dizer quem faleceu?
- Bem... No primeiro caixão está a minha esposa.
- Puxa! Sinto muitíssimo! O que aconteceu com ela?
- Meu cachorro... Ele a atacou...
- Nossa, que tragédia! E o segundo caixão?
- Está minha sogra... Ela tentou salvar a filha...
Fez-se um silêncio consternado. Os dois olham-se nos olhos.
- Me empresta o cachorro?
- Entre na fila!
EFEMÉRIDE - Manuel de Falla, compositor espanhol, nasceu em 23 de Novembro de 1879, em Cádis, tendo morrido em 14 de Novembro de 1946, em Alta Gracia, na Argentina.
Com uma saúde muito frágil, fez os seus primeiros estudos em casa, com uma professora particular. Começou a aprender piano com a idade de oito anos e estudou no Conservatório Real de Madrid, de 1896 a 1898.
Fixou-se em Paris de 1907 a 1914, onde se tornou amigo de Debussy, Ravel e Albéniz. Voltou a Espanha, depois de ter contraído uma doença venérea.
Em 1917, viu uma das suas obras ser executada em Londres pelos Ballets Russos de Serge Diaghilev.
Ao longo da sua carreira, escreveu zarzuelas, dramas líricos, ballets, óperas, cantos, danças e músicas para orquestra e instrumentos. Toda a sua música, em graus diferentes, foi marcada pelo país natal - a Espanha.
Manuel de Falla cansava-se com facilidade e o seu perfeccionismo fazia com que perdesse muito tempo e dispensasse demasiadas energias.
Depois da guerra civil em Espanha, partiu para a Argentina onde viveu até à sua morte.

CASAL ZANGADO…

O marido e a mulher não se falavam há uns três dias... Entretanto, o homem lembrou-se que, que no dia seguinte, teria uma reunião muito cedo no escritório.
Como precisava de levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo. Mas para não dar o braço a torcer, escreveu num papel:
'"Acorde-me às 6 horas da manhã".
No outro dia, levantou-se e quando olhou o relógio eram 9h30. O homem quase teve um ataque e pensou:
-Que meeeerdaaa! Mas que absurdo! Que falta de consideração, ela não me acordou...
Nisto, olhou para a mesa-de-cabeceira e reparou num papel, no qual estava escrito:
"...São seis horas, levanta!"
Moral da História:
Não fique sem falar com as mulheres, elas ganham sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

IDADES…

Uma senhora muito vaidosa pergunta ao seu professor de ginástica:
- Vamos ver que idade o senhor me dá!
- Ah,
exclama o professor: -
Pelos cabelos, 20; pelo olhar, 19; pela pele, 18 e pelo corpo 17.
- Puxa, você está sendo muito lisonjeiro.
- Espere!
Disse o profissional
- eu ainda não fiz a soma.
UTILIDADE PÚBLICA

Imaginem um lugar onde se pode ler, gratuitamente, as obras de Fernando Pessoa, Machado de Assis ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos. Um lugar que lhe mostra as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci. Onde pode escutar músicas em MP3 de alta qualidade... Pois esse lugar existe! O Ministério da Educação Brasileiro disponibiliza tudo isso, bastando aceder a:
www.dominiopublico.gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Está-se em vias de perder tudo isso, pois vão desactivar o projecto por desuso, já que o número de acessos é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de divulgação da cultura e do gosto pela leitura? Aceda ao site ainda hoje e divulgue-o para o máximo de pessoas.
A Cultura agradece!
EFEMÉRIDE - André Gide, escritor francês, nasceu em Paris no dia 22 de Novembro de 1869, tendo morrido em 19 de Fevereiro de 1951, também na cidade da luz.
Brilhante em quase todos os géneros literários, foi o fundador da célebre Editora Gallimard e da conhecida Nouvelle Revue Française. Em 1947 recebeu o Prémio Nobel de Literatura.
Um dos seus primeiros livros “Os alimentos terrestres”, escrito quando tinha apenas 28 anos, foi recebido logo com grande entusiasmo. A obra de André Gide apresenta muitos aspectos autobiográficos, nela ficando expostos conflitos morais e religiosos, entre a sua tendência homossexual e o protestantismo que professava.
Militante antifascista, notabilizou-se pelas posições assumidas quando da Guerra Civil Espanhola e em relação aos povos colonizados.
Gide foi uma das maiores figuras da literatura francesa e também uma das mais discutidas. Foi igualmente o escritor que mais influência exerceu sobre a juventude francesa que viveu entre as duas guerras mundiais.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

EFEMÉRIDEVoltaire, de seu nome verdadeiro François-Marie Arouet, poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo e historiador iluminista francês, nasceu em Paris no dia 21 de Novembro de 1694. Morreu em 30 de Maio de 1778.
Foi educado num colégio de jesuítas, afirmando-se desde jovem como livre-pensador. Poeta e satírico brilhante, Voltaire distinguia-se nos salões parisienses, mas a sua actividade panfletária, dirigindo versos contra o Regente de França, levou-o a ser detido na Bastilha (1717).
Viveu em Inglaterra de 1726 até 1729, onde se familiarizou com a língua inglesa.
Publicou ensaios sobre Poesia e História e tornou-se admirador do sistema político britânico.
De volta a França prosseguiu a sua actividade literária, mas sempre em litígio com os poderes instituídos. Finalmente, devido ao êxito obtido com dois dos seus livros e à boa influência de Madame de Pompadour, passou a servir Luís XV, em missões na Prússia, e foi designado historiador do reino, sendo eleito membro da Academia Francesa em 1746.
Mudou-se para Potsdam em 1751, onde desempenhou o cargo de guia literário de Frederico o Grande. Incompatibilizou-se com o rei da Prússia em 1753 e levou uma vida errante até 1755, ano em que se fixou numa propriedade a que deu o nome de “As Delícias”, próximo de Genebra. Em 1756, publicou, entre outras obras, O Desastre de Lisboa. Regressou a Paris em 1778, onde morreu.
As razões principais da celebridade são as suas obras literárias e filosóficas. Os textos de Voltaire são caracterizados pela leveza de linguagem. Mestre da ironia, utilizou-a como arma superior para atingir os seus inimigos.
Viveu como um fervoroso opositor da Igreja Católica que, segundo ele, era um símbolo da intolerância e da injustiça. A exemplo de alguns outros escritores, no ano da sua morte, escreveu um texto em pediu perdão a Deus pelas faltas cometidas e por ter escandalizado a Igreja durante anos, chegando a dizer “Se não existisse um Deus, seria necessário inventá-lo”. Foi um incansável lutador contra a intolerância e sempre defendeu a convivência pacífica entre pessoas de diferentes crenças e religiões.
Esta foi uma das suas frases mais célebres, sobretudo para quem ama a Democracia : "Posso não concordar com nenhuma das palavras que dizes, mas defenderei até à morte o direito de tu as poderes dizer".
Segundo o caso, assim a "recepção"...

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segunda-feira, 20 de novembro de 2006

EFEMÉRIDEZumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, morreu em 20 de Novembro de 1695. Nascera em Palmares, quarenta anos antes.
O Quilombo dos Palmares era, em 1600, uma comunidade auto-sustentável, num «território» onde viviam os escravos negros que fugiam das fazendas brasileiras. Ocupava uma área aproximada do tamanho de Portugal e situava-se onde são hoje os estados de Pernambuco e Alagoas.
Em 1630, começaram as invasões holandesas no nordeste brasileiro, o que desorganizou a produção açucareira e facilitou ainda mais as fugas dos escravos. Só em 1654, os portugueses conseguiram expulsar os holandeses. A população de Palmares viria a atingir cerca de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu livre em Palmares no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português, quando tinha aproximadamente seis anos. Baptizado Francisco, Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar das tentativas de torná-lo "civilizado", Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, voltou ao local de origem. Tornou-se conhecido pela sua destreza e astúcia, sendo já considerado um notável estratega militar aos vinte e poucos anos.
Em 1678, o governador da Capitania de Pernambuco, cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, aproximou-se do líder Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Ofereceu a liberdade para todos os escravos fugidos, se o Quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa. A proposta foi aceite, mas Zumbi - que olhava os portugueses com desconfiança, recusou-se a aceitar a liberdade para as pessoas do Quilombo, enquanto outros negros fossem escravizados. Ao rejeitar a proposta do governador, desafiou também a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder.
Quinze anos depois, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do Quilombo e, em 6 de Fevereiro de 1694, a capital de Palmares, Macaco, foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído, capturado e morto, quase dois anos após a batalha. A data da sua morte é lembrada como Dia Nacional da Consciência Negra.

domingo, 19 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Mikhail Vasilyevich Lomonosov, cientista russo, nasceu em Denisovka, hoje Lomonosovo, em 19 de Novembro de 1711. Morreu em São Petersburgo, no dia 15 de Abril de 1765.
Após estudos na Academia Eslavo-Greco-Latina (hoje Seminário e Academia Teológica de Moscovo), foi admitido na recém-criada Academia de Ciências de São Petersburgo (hoje Academia Russa de Ciências).
Em 1745, foi nomeado professor de Química e, em 1748, teve o primeiro laboratório de Química do país. Grande defensor da ciência russa, foi por sua influência que foi criada, em 25 de Fevereiro de 1755, a Universidade de Moscovo, hoje denominada Lomonosov.
Descreveu a Lei da Conservação da Massa, 14 anos antes de Lavoisier, e escreveu a primeira gramática russa. Foi historiador, astrónomo, navegador, linguista, músico, orador, mecânico, químico, mineralogista, pintor, tradutor e poeta.
Publicou trabalhos sobre física, química e filosofia. Anteviu a teoria cinética dos gases, foi o primeiro a obter mercúrio congelado e foi ainda a primeira pessoa a observar a atmosfera do planeta Vénus.
Traduziu para russo os grandes poetas da antiguidade e também alguns contemporâneos. Foi um dos maiores cientistas russos de todos os tempos.

sábado, 18 de novembro de 2006

RAPIDÍSSIMAS

JOÃOZINHO Joãozinho estava estudando Geografia quando, de repente, sua mãe entra no quarto e pergunta:- O que estás estudando?
- Geografia, mãe!
- Então, onde fica a Itália?
Joãozinho responde:
- Na página 83.

NO TRIBUNAL- Conte-me a sua versão dos factos - diz o juiz.
-
Pois foi assim: estava eu na cozinha com a faca de cortar presunto.Nesse momento entra minha mulher, tropeça, cai sobre a faca e é espetada no peito.
- Sim... - diz o juiz -
Continue...- Pois foi assim... sete vezes!

 OUTRA No tribunal o juiz pergunta ao réu:- No momento do furto naquela loja de roupas o senhor não pensou na sua mulher, na sua filha?
- Pensei sim, Dr. Juiz, mas na loja só tinha roupa para homem.


AO TELEFONE - Alô, a minha sogra quer atirar-se da janela!
- Enganou-se no número, aqui é da Carpintaria.
- Eu sei, mas é que a janela não abre.


MANO OU MANA Uma senhora grávida pergunta ao seu filho de 6 anos:- Então, filho, o que é que preferes? Um mano ou uma mana?
- Mãe, se não doer muito, eu prefiro um pónei...
 

GAY O filho vai muito triste dizer ao pai:
- Ó pai, eu sou gay
...O pai, revoltado, responde prontamente:
- O quê? Tu fazes ideia do que isso é?
O filho fica muito, muito triste com a reprimenda, mas o pai continua:
- Diz me uma coisa... Tu tens casa na praia? Tens algum BMW
? És rico?
- Não...
- Então não és
gay
... és uma bicha como os outros!

 DOIS SOLDADOS Dois soldados trocam impressões:- Então, por que te alistaste?
- Porque sou solteiro e gosto de guerra.
- E tu?
- Porque sou casado e gosto de paz.

ESPECIALMENTE PARA OS TORCEDORES DO SPORTING
(miúdo alemão assistindo ao jogo com o Paços Ferreira...):



EFEMÉRIDE - António Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, escultor, entalhador, arquitecto e desenhador brasileiro, morreu em Vila Rica (hoje, Ouro Preto) no dia 18 de Novembro de 1814. Nascera no mesmo local em 29 de Agosto de 1730. Era filho de um mestre-de-obras português e de uma escrava africana.
As suas obras, que compreendem desde imagens em madeira e pedra-sabão até igrejas, são as mais representativas do Brasil na época colonial.
Aos quarenta anos começou a ser vítima de uma doença degenerativa dos membros, que comprometeu pouco a pouco o uso das mãos. Para poder trabalhar, um ajudante amarrava-lhe as ferramentas aos membros. Dessa anomalia no seu corpo, causada pela doença, nasceu o seu apelido Aleijadinho.
Em 1790 num relatório enviado para Lisboa foi descrito como “superior a todos e singular nas escultura de pedra e desenho de ornamentos irregulares do melhor gosto francês”.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Viver cem anos...

Pesca de otários...

Conselho idiota...

no comments

Boa razão!...
EFEMÉRIDE - Heitor Villa-Lobos, compositor brasileiro, morreu em 17 de Novembro de 1959, no Rio de Janeiro, cidade em que nascera no dia 5 de Março de 1887.
Aprendeu as primeiras lições de música com o seu pai. Depois, sozinho, aprendeu a tocar violão. Mais tarde, ingressou no Instituto Nacional de Música, no Rio, mas não chegou a concluir o curso porque não gostava do estudo académico.
Os músicos que mais o influenciaram foram Puccini, Wagner e Stravinsky, mas todas as suas obras tinham aspectos da música realizada no Brasil. Utilizava sons da mata, de eventos indígenas, sons africanos, cantigas, choros e sambas. Os meios académicos desprezavam o que ele fazia, até que uma tournée do pianista Arthur Rubinstein pela América do Sul, em 1918, lhe proporcionou uma amizade sólida, que lhe abriria as portas de Paris. Residiu na capital francesa entre 1923 e 1924, e de 1926 a 1930, voltando ao Brasil para participar num programa de Educação Musical.
O ano de 1930 viria dar novo rumo à sua vida, já que conseguiu concretizar o projecto de introduzir a disciplina de “Canto de Orfeão” (coral) nas escolas. Foi professor catedrático no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Num concerto ao ar livre no estádio de São Januário, contou com quarenta mil vozes e a presença do Presidente Getúlio Vargas.
Na década de 1940, Villa-Lobos conheceu os Estados Unidos, onde teve muito êxito e recebeu várias encomendas. Mesmo com todo este sucesso, nunca foi rico.
Em 1947, em Nova Iorque, sofreu a primeira intervenção cirúrgica para tratar do problema que iria tirar-lhe a vida doze anos mais tarde: um cancro na bexiga. Recuperou e ganhou ainda mais ânimo para compor.
Em nova viagem a Paris, em 1955, gravou algumas de suas obras mais importantes, regendo a ORTF (Orquestra da Radiotelevisão Francesa). Em 1959, regeu a sua última gravação, à frente da Symphony of the Air, e voltou para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer poucos meses depois.
Entre os seus títulos mais importantes está o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque. Foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Música, regeu onze orquestras brasileiras e quase 70 na Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Israel, Itália, México, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.
Foi um dos compositores que mais obras criou no século XX. "Considero as minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta", dizia.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

As inundações e o rock...

Mania da perseguição...

EFEMÉRIDE - José de Sousa Saramago, escritor português, galardoado em 1998 com o Prémio Nobel da Literatura, nasceu na aldeia da Azinhaga, no Ribatejo, em 16 de Novembro de 1922. Fez os estudos secundários (liceal e técnico), mas não pôde ir mais além em virtude de dificuldades económicas. No seu primeiro emprego, foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido outras profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor e jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção, colaborando também como crítico literário na revista "Seara Nova".
Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e, entre Abril e Novembro de 1975, foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976, vive exclusivamente do seu trabalho literário.
Saramago é conhecido por utilizar frases e períodos muito compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional. Os diálogos das personagens são inseridos, sem aspas, nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros. Apesar disso, o seu estilo não torna a leitura mais difícil, os leitores habituando-se facilmente ao seu ritmo. Enquanto uns o criticam, outros há que o consideram um mestre no tratamento da língua portuguesa.
Entre as suas obras, contam-se livros de poesia, crónicas, viagens, teatro, contos e romances. Saramago apresenta, em vários dos seus romances, reconstituições de acontecimentos verídicos, realçando os factores humanos em detrimento das versões históricas oficiais.
Ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa, vivendo há vários anos em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - D. Manuel II, trigésimo sexto Rei de Portugal, nasceu em Lisboa no dia 15 de Novembro de 1889, tendo morrido no exílio, em Inglaterra, em 2 de Julho de 1932.
Em 1907, iniciou os seus estudos de preparação para ingresso na Escola Naval, preparando-se para seguir a carreira na Marinha, o que não veio a acontecer em virtude do regicídio de 1908.
D. Manuel II sucedeu a seu pai, o rei D. Carlos I, depois do assassinato deste e do seu irmão mais velho, D. Luís Filipe, em 1 de Fevereiro de 1908. Reinou desde aquela data até 5 de Outubro de 1910.
O Rei beneficiou, no início, de uma certa simpatia generalizada devido à sua idade (18 anos) e à forma trágica e sangrenta como alcançou o trono. Durante o seu reinado visitou oficialmente a Espanha, a França e a Inglaterra, onde foi nomeado cavaleiro da prestigiada Ordem da Jarreteira, em Novembro de 1909. Recebeu as visitas de Afonso XIII, Rei de Espanha, em 1909, e de Hermes da Fonseca, Presidente eleito do Brasil, em 1910. Entretanto a situação política em Portugal degradava-se progressivamente e, em 4 de Outubro de 1910, começou uma revolução que levaria, no dia seguinte, à Implantação da República. O Palácio das Necessidades, sua residência oficial, foi bombardeado, pelo que o monarca foi aconselhado a dirigir-se para o Palácio Nacional de Mafra. No dia seguinte, consumada a vitória republicana em Lisboa e a adesão do resto do país ao novo regime, D. Manuel II decidiu-se pelo exílio, embarcando na Ericeira no iate real Amélia. Desembarcou em Gibraltar, seguindo para o Reino Unido, onde foi recebido pelo rei Jorge V.
D. Manuel dedicou-se então aos estudos e escreveu um tratado sobre literatura medieval e renascentista em Portugal. Continuou a seguir de perto a política portuguesa, gozando de alguma influência junto de certos círculos políticos. Admirador do espírito britânico, foi ele um dos que defendeu a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, participando activamente na Cruz Vermelha Britânica. Uma prova de reconhecimento dos ingleses para com D. Manuel e Portugal foi o facto de Jorge V o ter convidado a ocupar um lugar, a seu lado, na tribuna de honra do desfile da vitória, em 1919.
Faleceu inesperadamente na sua residência, em 1932, vítima de um edema da glote. Após a sua morte, e dando cumprimento às suas disposições testamentárias, o governo português constituiu com os seus bens a Fundação da Casa de Bragança.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Joaquim Guilherme Gomes Coelho, conhecido por Júlio Dinis, médico e escritor português, nasceu no Porto em 14 de Novembro de 1839, tendo falecido em 12 de Setembro de 1871.
Foi à literatura que dedicou a maior parte da sua curta vida, tendo utilizado vários pseudónimos. Embora tenha escrito igualmente poesia e teatro, foi como romancista e como «Júlio Dinis» que se notabilizou.
Sofria de tuberculose e, devido a esta doença, foi viver para zonas rurais como a Madeira e Ovar (ou Grijó segundo outras fontes), onde tomou conhecimento da vida das gentes do campo. Daí o tema principal da sua obra, em que descreveu de modo realista as aldeias, as pessoas e os seus problemas sociais.
As obras principais de Júlio Dinis são: As Pupilas do Senhor Reitor, A Morgadinha dos Canaviais, Uma Família Inglesa, Serões da Província e Os Fidalgos da Casa Mourisca.
Três das suas obras foram adaptadas ao Cinema, uma delas (As Pupilas do Senhor Reitor) com três versões diferentes (1924, 1935 e 1961). Existem três adaptações televisivas de obras suas feitas no Brasil e uma em Portugal.
Setenta e uma localidades portuguesas têm ruas com o seu nome.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

EFEMÉRIDEInfante D. Henrique, o Navegador, príncipe português e a mais importante figura do início da era das Descobertas, morreu no Porto em 13 de Novembro de 1460, tendo nascido na mesma cidade em 4 de Março de 1394. Ficou conhecido também como o Infante de Sagres.
Em 1416, empreendeu a construção da Vila do Infante, onde hoje é Sagres, junto ao Cabo de São Vicente, no extremo sudoeste de Portugal. A vila rapidamente cresceu como pólo da mais elevada tecnologia da época, para a navegação e cartografia, com um arsenal naval, um observatório e uma escola para estudo da geografia e navegação. Jehuda Cresques, famoso cartógrafo, foi convidado para vir a Sagres e proceder à compilação do conhecimento geográfico, cargo que aceitou. Lagos, a pouca distância para Este, tornou-se então um local de construção naval.
Um dos primeiros resultados destes empreendimentos foi a descoberta das ilhas da Madeira, posteriormente colonizadas.
Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores. Também estas ilhas desabitadas, foram depois colonizadas pelos portugueses,
Até à época do Infante D. Henrique, o Cabo Bojador era para a Europa o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a passá-lo, em 1434, eliminando assim os medos então vigentes quanto ao desconhecimento do que se encontraria para além deste Cabo.
Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações saíram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Em 1460, a costa africana estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.
Entretanto, D. Henrique ocupou-se também de assuntos internos do Reino. Julga-se ter sido ele a patrocinar a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de Astronomia.

domingo, 12 de novembro de 2006

ACHA QUE TEM CONTROLO SOBRE O SEU PÉ?

Duvido! Tire a prova você mesmo, para ver se tem controlo sobre o seu pé direito. Vale a pena tentar!
Quando estiver sentado(a) à sua mesa, faça círculos como o pé direito no sentido dos ponteiros de um relógio.
Enquanto estiver fazendo isso, desenhe no ar o número 6 com a sua mão direita.
O movimento do seu pé vai mudar de direcção... Vai circular contrário aos ponteiros de um relógio...
Não adianta esforçar-se… É o mesmo local do cérebro que comanda as duas acções...
Conseguiu que isso não acontecesse? Então não é normal…

EFEMÉRIDE - François-Auguste-René Rodin, escultor francês, nasceu em Paris no dia 12 de Novembro de 1840, tendo morrido em Meudon, Île de France, em 17 de Novembro de 1917. As suas primeiras esculturas foram feitas na cozinha da mãe, utilizando a massa com que ela fazia o pão. Aos 14 anos, aquele que viria a ser um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Foi aceite depois na Escola de Artes Decorativas, ingressando mais tarde na Academia de Belas-Artes, tendo trabalhado inicialmente como decorador, modelador e cinzelador. A exemplo do que aconteceu com grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi admitida no Salon de Paris. A justificação do júri foi a de que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se viria a basear no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin viajou pela Itália, onde se interessou principalmente pela obra de Miguel Ângelo e, mais precisamente, pela escultura O Prisioneiro, que o Mestre deixara inacabada. A sua obra mais célebre é O Pensador. Existe um museu em Paris dedicado às suas obras e à sua vida (o Museu Rodin). Conquistou fama enquanto vivo e os seus trabalhos chegaram a ser os mais apreciados no mercado de arte europeu e americano. As suas esculturas encontram-se nos museus mais importantes do mundo. Rodin deixou moldes de muitas das suas esculturas à disposição do público, bem assim como cópias da sua assinatura, um modo de prolongar a sua obra para além da morte. Muitos trabalhos de Rodin, que se encontravam nas Torres Gémeas de Nova Iorque perderam-se para sempre durante os atentados do 11 de Setembro 2001.
CICLISMO


Debruçados sobre bicicletas,
percorrendo o País em infindáveis viagens,
vêem-se neles pernas musculosas de atletas
que passam, quase ignorando belas paisagens.

Ao longo de todas as estradas,
o povo sempre vibrou e ainda vibra,
aplaudindo as fortes pedaladas
de ciclistas com muita fibra.

Ainda recordo com saudade
ver correr, sob intenso calor,
o Nicolau e o Trindade,
sendo ora um, ora outro, o vencedor.

Na Volta, quantos ciclistas valorosos
ao longo de tantas edições:
- não esqueçamos aqueles que foram gloriosos,
mas saudemos igualmente os futuros campeões!

Quase oitenta anos de glórias:
- Ribeiro da Silva, Alves Barbosa e muitos, muitos mais,
que repartiram inúmeras vitórias
enchendo as manchetes dos jornais.

E houve o grande Agostinho,
que também em França se afirmou:
- no Algarve, porém, percorreu o derradeiro caminho
de uma carreira que abruptamente se acabou.

Devemos ter esperança nos tempos a chegar,
mas o presente não parece ser risonho…
…Quase só vemos estrangeiros a ganhar,
os portugueses não ultrapassando o mero sonho.

A Volta a Portugal encurtou,
o doping a todos pôs em sobressalto…
Há anos que tudo começou,
é tempo de dizer: - Alto!

sábado, 11 de novembro de 2006


MULHER (quadras)

É centro do Universo
Amiga, esposa e mãe
Não cabem em um só verso
Os encantos que ela tem

Pode ser lago ou vulcão
A mentira ou a verdade
Amor, ódio, paixão
Bonança ou tempestade

Ao Adão, esse coitado,
Deu-lhe a comer a maçã...
...Mas não fora esse pecado
Como haveria «Amanhã»?
(a)

Fraqueza e fragilidade
São coisas que ela não tem...
- Se as tivesse de verdade
Como podia ser Mãe?



Gabriel de Sousa

(a) 2º Prémio no 17º Encontro de Poetas Populares da A.U.R.P.I.S. - Seixal - 2006
EFEMÉRIDE - Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, romancista e um dos maiores génios da literatura russa, nasceu em Moscovo, no dia 11 de Novembro de 1821. Morreu em São Petersburgo, em 9 de Fevereiro de 1881, vítima de uma hemorragia. É considerado como o fundador do existencialismo.
Estudou contra sua vontade numa Escola Militar de Engenharia e entregou-se desde novo à leitura dos grandes escritores da época. Teve a sua primeira crise epiléptica aos dezassete anos, depois de saber que o pai fora assassinado pelos próprios servos, que viam nele um homem demasiadamente autoritário. Deixou o exército aos 22 anos e consagrou-se à carreira literária.
Em 1849 foi preso por participar em reuniões subversivas contra o czar, sendo condenado à morte. No último momento, já no patíbulo, teve a pena comutada e transformada num exílio de vários anos num campo de trabalho da Sibéria.
Aos 25 anos, publicou o seu primeiro romance, Pobre Gente, onde trata da vida simples dos pobres funcionários da burocracia russa. Foi aclamado como génio pelos mais exigentes críticos de então.
Entre as suas obras de maior importância destacam-se os romances O Idiota, Crime e Castigo, O Jogador e Os Irmãos Karamazov. Este último foi considerado por Freud como o melhor romance jamais escrito.
Publicou também inúmeros contos e novelas. Criou duas revistas literárias e colaborou nos principais órgãos da imprensa Russa.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Escrevi este poema há 35 anos, quando da morte de um amigo meu. Vim relê-lo hoje, quando do desaparecimento do José João Loureiro, meu amigo também:

ANTÍTESE

Triste e acabrunhado
Olho uma rosa pálida:
- Tem uma gotinha de água
Numa das suas pétalas,
Reflexo de qualquer lágrima
Que deslizou pela face
De certa mulher perdida.
Não tardará a murchar,
Para outra rosa nascer
E ela poder ser esquecida.

Antítese das rosas,
Os homens quando morrem
Não devem ser olvidados:
- Estranho mundo que somos,
Coabitando com sombras
Em lugares inocupados.
EFEMÉRIDE - Álvaro Cunhal, advogado, escritor, ensaísta, desenhador, pintor e político português, nasceu em Coimbra, no dia 10 de Novembro de 1913, tendo morrido em Lisboa em 13 de Junho de 2005. Foi um dos mais importantes resistentes à ditadura de Salazar, tendo dedicado toda a sua vida ao ideal comunista.
Com 11 anos, Cunhal mudou-se com a família para Lisboa, onde fez os seus estudos secundários. Iniciou a sua actividade revolucionária quando era estudante na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em 1931, com apenas 17 anos, filiou-se no Partido Comunista Português. Em 1934, foi eleito representante dos estudantes no Senado Universitário. Formou-se em Direito em 1935 e no mesmo ano foi eleito secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas. Em 1936, entrou para o comité central do Partido Comunista.
Ao longo da década de 30, Cunhal foi colaborador de vários jornais e revistas como a Seara Nova, e as publicações clandestinas do PCP, o Avante e o Militante, onde escreveu artigos de intervenção política e ideológica.
Em 1940, Cunhal estava preso e foi escoltado pela polícia à Faculdade de Direito, onde apresentou a sua tese de doutoramento, sobre a temática do aborto e a sua despenalização. Apesar do ambiente pouco propício, a sua tese foi classificada com 19 valores (num máximo de 20 possíveis).
Pela sua oposição a Salazar e devido às suas ideias comunistas, esteve preso em 1937, 1940 e 1949-1960. Ao todo, esteve preso durante 13 anos, oito dos quais em completo isolamento. Em 3 de Janeiro de 1960, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do partido, protagonizaram a célebre fuga da prisão - fortaleza de Peniche, possível graças a um planeamento muito rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Em 1962 foi para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Praga e Paris. Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português de 1961 até 1992.
Em 1968, presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já detinha no movimento comunista internacional.
Regressou a Portugal cinco dias após a Revolução dos Cravos, em 1974. Foi ministro sem pasta nos quatro primeiros governos e também deputado de 1975 a 1992. Foi membro do Conselho de Estado de 1982 a 1992.
Além das suas funções políticas, foi romancista e desenhador, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, facto que só foi revelado em 1995.
Nos últimos anos de vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar. No seu funeral, em 15 de Junho de 2005, participaram mais de 250.000 pessoas. O seu corpo foi cremado, em cumprimento da sua última vontade.
Deixou como descendência uma filha, Ana Cunhal, nascida no dia de Natal de 1960.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Dinah Silveira de Queiroz, escritora brasileira, nasceu em São Paulo no dia 9 de Novembro de 1911. Morreu no Rio de Janeiro em 27 de Novembro de 1982.
Dinah Queiroz estudou no Colégio Les Oiseaux, em São Paulo, tendo começado muito cedo a escrever, transformando-se numa apreciada romancista, contista e cronista. Casou-se aos 19 anos com Narcélio de Queiroz, que muito a influenciou nas suas leituras e a levaria a seguir a carreira de escritora. Enviuvou 31 anos depois, tendo voltado a casar-se, com o diplomata Dário Moreira de Castro Alves. Morou em Portugal, nos seus últimos anos, acompanhando-o no posto de embaixador.
O seu primeiro livro foi Pecado, mas o grande sucesso chegou em 1939 com a publicação do romance Floradas na Serra com o qual ganhou um prémio da Academia Paulista de Letras.
Em 1954, quando da comemoração do IV Centenário da Fundação da cidade de São Paulo publicou, com grande sucesso, A Muralha - uma saga que conta a história dos bandeirantes e da fundação da cidade. Nesse mesmo ano recebeu novo prémio da Academia Paulista de Letras pelo conjunto da sua obra. Em 1962 foi nomeada Adido Cultural da Embaixada do Brasil em Madrid.
O seu último romance, escrito em Lisboa, Guida, Caríssima Guida, foi publicado em 1981, tempos depois de ter sido eleita para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Presidiu igualmente à Associação Nacional de Escritores.
Publicou vários romances, novelas, contos, peças de teatro, ficção científica, biografias, crónicas, livros para crianças e colaborou em muitos jornais e rádios. Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão.
SEXO NORMAL

Um homem foi levado perante o juiz, acusado de necrofilia, por ter feito sexo com um cadáver feminino. Na ocasião, o juiz se dirige a ele e diz:
— Em 20 anos de magistratura, nunca vi uma coisa tão anormal. Dê-me uma única razão para eu não lhe colocar na cadeia!
O homem respondeu:
— Vou lhe dar não uma, mas três boas razões, senhor juiz:
Primeiro, não é da sua conta.
Segundo, ela era minha esposa.
Terceiro, eu não sabia que ela estava morta. Ela sempre agia assim!
Resultado: foi absolvido!

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Edmond Halley, cientista, astrónomo, engenheiro e matemático britânico, nasceu em Haggerston, perto de Londres, em 8 de Novembro de 1656. Morreu em Greenwich, no dia 14 de Janeiro de 1742.
Halley foi quem primeiro descobriu um cometa periódico, que por isso se passou a chamar cometa de Halley. Aplicou o método de Newton para calcular órbitas de cometas em 24 astros deste tipo e descobriu que os que foram observados em 1531, 1607 e 1682 tinham órbitas muito similares. Concluiu então que era o mesmo objecto que voltava às regiões interiores do sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente. Esta teoria foi confirmada, em 1758, após a sua morte. Próxima passagem prevista para 2062!
Halley publicou os resultados destas suas observações em 1705, na obra Uma Sinopse da Astronomia dos Planetas. Os estudos sobre os cometas, porém, ocupavam apenas uma pequena parte da sua vida científica. Além de ser astrónomo e professor da Cátedra, Halley produziu em 1678 um mapa do céu austral.
Foram muitas as suas descobertas, tais como: o modo de ser calculada a distância entre a Terra e o Sol (1716), o movimento próprio das estrelas (1718), a relação entre a pressão barométrica e a altura acima do nível do mar, fez o mapa do campo magnético superficial da Terra, predisse de forma precisa as trajectórias dos eclipses solares e apresentou pela primeira vez uma justificação racional para a existência da aurora boreal, a Teoria da Terra Oca.
Halley dedicou ainda grande parte de seu tempo a assuntos relativos à economia, engenharia naval e diplomacia.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Ricardo Araújo Pereira (Gatos Fedorentos) entrevista Alberto João Jardim
(A NÃO PERDER!):

http://www.youtube.com/watch?v=u4lIaQk_P4U
EFEMÉRIDE - Cecília Benevides de Carvalho Meireles, poetisa brasileira, nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro, em 7 de Novembro de 1901. Morreu na mesma cidade em 9 de Novembro de 1964.
Ficou órfã de pai aos três meses e de mãe aos três anos. Por isso dizia: “A minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, mas foram sempre positivas para mim: o silêncio e a solidão”.
Cecília foi, a partir dos 3 anos, criada pela sua avó portuguesa, Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos de idade já escrevia poesia. Aos dezoito anos publicou o seu primeiro livro “Espectro”.
Em 1922, casou-se com o pintor português Fernando Correia. Este, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1936. Cecília voltou a casar-se quatro anos mais tarde.
Cecília Meireles foi também professora, jornalista e escreveu poesia especialmente para crianças. Trabalhou igualmente na Rádio.
Em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prémio de Poesia Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras.
Leccionou “Literatura e Cultura Brasileira” em Portugal e nos Estados Unidos. Em 1942, tornou-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro. Publicou também vários livros em Portugal.
Em 1952, tornou-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile. Realizou numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se tinha especializado.
Publicou regularmente até à sua morte, ocorrida dois dias depois de ter completado 63 anos. Em 1965, foi agraciada pela Academia Brasileira de Letras, a título póstumo, com o Prémio Machado de Assis, pelo conjunto da sua obra.
Há uma rua com o seu nome em São Domingos de Benfica na cidade de Lisboa.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Pyotr Ilyich Tchaikovsky, compositor romântico russo, morreu em São Petersburgo, no dia 6 de Novembro de 1893. Nascera em Votkinsk, nos Urais, em 7 de Maio de 1840.
Tchaikovsky foi um dos poucos compositores célebres a sentir-se igualmente à vontade ao escrever óperas, sinfonias, concertos ou obras para piano.
Muito precoce, começou a aprender piano aos cinco anos mas, em 1850, a família decidiu que o garoto deveria ser advogado. Completou o curso de Direito para, em 1863, decidir dedicar-se exclusivamente à música.
Estudou então no Conservatório de São Petersburgo e, três anos mais tarde, foi convidado pelo Conservatório de Moscovo para ali ensinar, sendo professor até 1878.
Nove dias após a primeira execução da sua Sinfonia No. 6, Patética, em 1893, em São Petersburgo, Tchaikovsky morreu. Oficialmente, o compositor teria sido vítima de cólera, por ter bebido água não fervida. A causa da sua morte vem, no entanto, a ser motivo de polémica há mais de um século. De acordo com um estudo, Tchaikovsky teria-se suicidado, consumindo pequenas doses de arsénico, o que simularia os sintomas da doença. Ainda de acordo com esta teoria, um ex-aluno da Escola de Direito descobriu uma carta em que um membro da aristocracia russa se queixava ao czar da relação homossexual de Tchaikovsky com um sobrinho do monarca. O homem que encontrou a carta reuniu mais seis ex-alunos e, juntos, confrontaram o compositor com o facto, dando-lhe a singular opção de se matar para que a Escola de Direito não fosse desonrada pelo escândalo.
O valor de várias das suas obras só foi reconhecido muitos anos mais tarde. Eis algumas das suas peças mais famosas: O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e O Quebra-Nozes (ballet), Rainha de Espadas (ópera), Boris Godunov, Hamlet e o Barbeiro de Sevilha (música incidental) e as suas 6 Sinfonias.

domingo, 5 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Humberto Mauro, um dos pioneiros do cinema brasileiro, morreu em 5 de Novembro de 1983. Nascera em Volta Grande no dia 30 de Abril de 1897. Os seus filmes (1925/1957) incidiram sempre sobre temas brasileiros.
Em 1923, começou a interessar-se pela fotografia e adquiriu uma máquina fotográfica Kodak. Dois anos mais tarde, juntamente com o seu amigo Cornello, comprou uma câmara cinematográfica de 9,5 mm, marca Pathé, com a qual filmou uma curta-metragem cómica, com apenas 5 minutos de duração. Compraram mais tarde uma câmara de 35 mm e centenas de metros de filme. Em 1926, realizou Na Primavera da Vida e em seguida Tesouro Perdido, que foi premiado como o melhor filme brasileiro de 1927.
O seu trabalho seguinte, Brasa Adormecida, é uma bem sucedida mistura de aventura e romance, com excelente aproveitamento dos cenários naturais, em que não faltava uma excitante (para os padrões da época) cena erótica.
Seguidamente, Sangue Mineiro percorreu todo o país com sucesso da crítica e do público.
O estúdio Cinédia, onde trabalhou no Rio de Janeiro, era então o mais importante estúdio brasileiro. Seguiram-me muitos filmes, todos com assinalável êxito.
No âmbito do Instituto Nacional do Cinema Educativo, realizou documentários sobre temas tão variados como astronomia, agricultura e música.
Afastado do cinema desde 1957, quando fez a curta-metragem "Carro de bois", passou a viver em Volta Grande. Morreu aos 86 anos, quase completamente cego e após uma forte pneumonia.
Apesar de não ter feito carreira internacional, devido às limitações da época, foi homenageado no Festival de Cannes como um dos cineastas mais importantes do século XX.
DEFINIÇÕES - DIFERENTES DO DICIONÁRIO:

ADEUS: O tipo de tchau mais triste que existe.
ADOLESCENTE: Toda criatura que tem fogo de artifício dentro dela.
ARTISTA: Espécie de gente que nunca vai deixar de ser criança.
AUSÊNCIA: Uma falta que fica ali presente.
DESCULPA: Palavra que pretende ser um beijo.
DEUS: Só Deus sabe.
FOTOGRAFIA: Um pedaço de papel que guarda um pedaço de vida nele.
FILHO: Serzinho adorável e todo seu, que um dia cresce e passa a ser todo dele.
GELO: Aquilo que a gente sente na espinha quando o amor diz que vai embora.
LEALDADE: Qualidade de cachorro que nem todas as pessoas têm.
LÁGRIMA: Sumo que sai dos olhos quando se espreme um coração.
OUSADIA: Quando o coração diz para a coragem: "vá!”... e a coragem vai mesmo.

sábado, 4 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - Luís Filipe Madeira Caeiro Figo, conhecido como Luís Figo, futebolista português, nasceu em Lisboa no dia 4 de Novembro de 1972. Começou a sua carreira no União Futebol Clube "Os Pastilhas", um clube de bairro da Cova da Piedade, antes de ser transferido para o Sporting Clube de Portugal (1989/95).
Jogou depois no Barcelona (1995/2000), no Real Madrid (2000/05) e, actualmente, no Inter de Milão. A transferência do Barcelona para o Real Madrid, em 2000, custou ao clube madrileno 65 milhões de euros, o que constituía um recorde para a época.
Representou a Selecção Nacional Portuguesa 127 vezes, tendo marcado 32 golos.
Venceu as Taças de Portugal (1995), de Espanha (1997 e 1998) e de Itália (2006). Foi Campeão de Espanha quatro vezes (1998, 1999, 2001 e 2003) e de Itália uma (2006). Venceu três vezes a Super Taça Espanhola e uma a Italiana.
Venceu três Taças Europeias e uma Intercontinental.
Recebeu a Bola de Ouro em 2000, o Troféu de Melhor Futebolista do Ano «World soccer Awards» em 2000 e foi considerado o Melhor Jogador do Mundo em 2001 (FIFA).
A sua visão e o seu sentido de jogo fazem com que ele fique para sempre como um dos melhores médios ofensivos da sua geração, ao lado de Beckham, Zidane, Rui Costa e Rivaldo.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE Henri-Émile-Benoît Matisse, pintor, desenhista e escultor francês, morreu em Nice no dia 3 de Novembro de 1954. Nascera em Cateau-Cambrésis em 31 de Dezembro de 1869.
Matisse, após um início de carreira como escriturário, descobriu a pintura, aos 20 anos, durante a convalescença de uma doença, durante a qual lhe foi oferecida pela mãe uma caixa de tintas. Inscreveu-se depois num curso de desenho. A partir de 1890, abandonou o Direito para se dedicar à sua vocação artística e, em 1891, estabeleceu-se em Paris, onde foi admitido na Escola de Belas Artes.
No Salão do Outono de 1905, Matisse provocou quase um “escândalo”, com telas pintadas em cores puras e violentas. Um crítico chamou-lhes «fauves» (ruivas), termo que foi adoptado por ele e seus companheiros, como um desafio. Daí a expressão fauvismo. Só a partir deste período, o seu trabalho passou a ser reconhecido. Viajou então por vários locais à procura de inspiração: Argélia, Itália, Alemanha, Marrocos e Tunísia. Visitou também os Estados Unidos e Papeete, que iria marcar mais tarde a sua obra.
Entre 1908 e 1912 expôs as suas obras em Moscovo, Berlim, Munique e Londres. No ano seguinte foram expostas de novo em Berlim e em Nova Iorque.
Depois de um Inverno passado em Nice, decidiu, em 1917, fixar-se na Côte d’Azur que ele considerava um paraíso.
Igor Stravinsky e Serge Diaghilev pediram-lhe para desenhar vestimentas e decorações para um espectáculo coreográfico dos Bailados Russos em Londres (1919).
Em 1925 foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra.
Trabalhou na ilustração de Ulisses de James Joyce e novamente num espectáculo dos Bailados Russos em Monte Carlo (1934-38)
Atingido por um cancro em 1941, foi hospitalizado e os médicos deram-lhe seis meses de vida. A enfermeira que o tratava tornou-se seu modelo, pois ele nem assim abandonou a pintura. Nem a pintura, nem a vida…
Depois da libertação (1945), foi organizada uma grande retrospectiva da sua obra, tendo começado a decoração da Capela do Rosário de Vence. Em 1951, foi inaugurado o Museu Matisse na sua terra natal. Morreria três anos mais tarde.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

EFEMÉRIDE - George Bernard Shaw, escritor, jornalista, crítico musical e de teatro, ensaísta e dramaturgo irlandês, morreu em Ayot Saint Lawrence (Hertfordshire), na Inglaterra, em 2 de Novembro de 1950. Nascera em Dublin, Irlanda, no dia 26 de Julho de 1856.
Cedo rejeitou a educação escolar e aos 16 anos empregou-se num escritório. Os conhecimentos artísticos adquiriu-os graças a sua mãe e às frequentes visitas à National Gallery da Irlanda. Decidido a tornar-se escritor, foi morar para Londres em 1876. Durante dez anos, tanto os seus romances como a maior parte dos seus artigos não foram aceites nem pelos editores nem publicados pelos jornais. Nesse período, tornou-se vegetariano, socialista, orador brilhante, polemista e iniciou também as primeiras tentativas como dramaturgo.
A partir de 1885 conseguiu um trabalho fixo na imprensa e, durante quase uma década, escreveu resenhas literárias, críticas de arte e brilhantes colunas musicais. A partir de então a sua actividade literária e a sua produção teatral foram uma sequência de sucessos, que nunca mais pararam.
Provocador, irreverente, inconformista e pacifista, obteve o Prémio Nobel de Literatura em 1925, sendo considerado um mestre incontestado do teatro anglófono.
Manteve-se sempre muito activo, tanto literária como politicamente, acabando por morrer com 94 anos em consequência de uma queda.
AINDA HAVEMOS DE VER ESTAS IMAGENS NOS ESTÁDIOS PORTUGUESES:

http://www.youtube.com/watch?v=YwIIgn3S9no&mode=related&search

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

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