sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

28 DE FEVEREIRO - KAROLÍNA KURKOVÁ



EFEMÉRIDEKarolína Kurková, manequim e actriz checa, nasceu em Děčín no dia 28 de Fevereiro de 1984.
Aos 15 anos, um amigo reconheceu-lhe o talento e a beleza e mandou algumas das suas fotos para uma agência em Praga. Karolína começou desde logo a fazer publicidade e a desfilar nas passarelas. Resolveu então arriscar e viajou para Milão, para ganhar mais experiência como modelo.
Em Milão, ainda com 15 anos, assinou um contrato com Miuccia Prada. Em Setembro de 1999, apareceu na revista “Vogue”. Instalou-se seguidamente em Nova Iorque.
Vieram então os grandes contratos, como por exemplo com Victoria's Secret, o que a fez trabalhar junto de grandes estrelas da moda como Gisele Bündchen, Heidi Klum e Adriana Lima. Em 2002, desfilou com um sutiã avaliado em perto de dez milhões de dólares. No mesmo ano, recebeu o prémio Manequim do Ano nos Vogue Fashion Awards.  
Já apareceu em mais de 60 capas de revistas (cerca de 40 em várias edições da “Vogue”), tendo trabalhado para Yves Saint Laurent, Valentino, Chanel, Ralph Lauren, Oscar de la Renta, Louis Vuitton, John Galliano, Dior, Hugo Boss, Versace, Armani e Balenciaga, entre outros.
Segundo a revista “Forbes”, Kurková foi – em 2006 – a 8ª modelo mais bem paga do mundo, com ganhos calculados em 3,5 milhões de dólares e, em 2007, a 6ª com 5 milhões.
Em Novembro de 2008, foi eleita a Mulher Mais Sexy do Mundo por uma cadeia de televisão (Entertainment Television), batendo Angelina Jolie, Gisele Bündchen e Adriana Lima.
Em 2009, integrou o elenco do filme “G.I. Joe” e, no ano seguinte, fez o papel de espiã na série de televisão “Chuck”. Tem feito parte dos júris de vários Concursos de Modelos. Em 2012, apareceu como actriz convidada num episódio da série televisiva “Rock” e, em 2013, interpretou o seu próprio papel na série “Person of Interest”.  
Em 2013, foi comercializado um perfume com o seu nome. Karolína colabora assiduamente em várias causas humanitárias. É casada com o produtor cinematográfico Archie Drury, com quem tem um filho, nascido em Outubro de 2009. Sofre de um problema na tiróide, o que a faz ganhar peso com facilidade.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

27 DE FEVEREIRO - WALTER DE SILVA



EFEMÉRIDEWalter Maria de Silva, designer de automóveis italiano, de origem portuguesa, nasceu em Lecco, Itália, no dia 27 de Fevereiro de 1951. Dirige, em Ingolstadt (Alemanha), o Centro de Estilo das marcas Audi, Lamborghini e Seat — todas do grupo Volkswagen. É um dos mais premiados designers de automóveis da nossa época.
Iniciou a sua carreira em 1975, no Centro de Design da Fiat em Turim. Três anos depois, começou a trabalhar no estúdio R. Bonetto, em Milão, dedicando-se sobretudo ao design de interiores.
De 1979 a 1986, trabalhou no Instituto Idea em Turim, como chefe de design industrial e de carros. Durante este período, Walter de Silva deu prioridade a projectos para diversas companhias do sector automobilístico.
Em 1986, após um breve período no Trussardi Design Milano, foi contratado pela Alfa Romeo como responsável pelo Centro de Design Alfa Romeo em Milão.
Oito anos depois, em 1994, foi nomeado chefe dos Centros de Design da Alfa Romeo e da Fiat, onde foi de suma importância na criação de diferentes modelos. Transferiu-se depois para a Seat, onde ocupou mais uma vez o cargo de chefe de design. Está neste sector desde o dia 1 de Janeiro de 1999.
O seu trabalho na Seat garantiu-lhe uma excelente reputação, como um dos designers mais prestigiados da actualidade. Entre as suas criações, estão o Salsa e o Salsa Emoción, assim como o Seat Alhambra, o Seat Arosa e o Seat Ibiza (2002). O Seat Arosa ganhou, em 2001, o Prémio Autores da revista alemã “Auto-Strassenverkehr”, pelo melhor design de carro da sua categoria. O Seat Salsa fora nomeado o Carro Conceito com o Melhor Design Exterior do Ano, em 2000, pela conceituada revista americana “Automotive News International”.
Ao longo da sua carreira, tem recebido inúmeros prémios de prestígio, como o Compasso d’Oro 1978; o Good Design Prize MITI 1984-1985; o Prémio SMAU 1988; o Car Design Award 1991; o Car of the Year 1998 (graças ao Alfa Romeo 156 desenhado em 1997); e o Eurostar 2000 (“Automotive News Europe”) para o Melhor Designer Europeu do Ano.

ROSA (quadras)

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

26 DE FEVEREIRO - PAULO PIRES



EFEMÉRIDEPaulo Manuel Gonçalves Pires, ex-modelo e actor português, nasceu em Lisboa no dia 26 de Fevereiro de 1967.
Figura destacada na moda portuguesa, iniciou a sua carreira como modelo na década de 1990 e, desde aí, trabalhou em cidades como Tóquio, Milão, Londres e Viena.
Em 1993, fez a sua primeira aparição no cinema em “Zéfiro”, uma longa-metragem de José Álvaro Morais. Seguidamente, protagonizou “Cinco Dias, Cinco Noites” de José Fonseca e Costa (1996).
Tornou-se presença regular na televisão, como protagonista de séries e novelas. Como apresentador, foi um dos rostos de “Mundo Vip” (1998), na SIC. Em Espanha, deu-se a conhecer através das séries “Los Serranos” (2004), “Fuera de Control” (2006) ou “Ellas y el sexo débil” (2006). Tem sido presença habitual em telenovelas da TVI, tais como “Deixa-me Amar”, “Olhos nos Olhos”, “Meu Amor”, “Anjo Meu” e, actualmente, “Doida Por Ti” e “Belmonte”.
Tem feito igualmente vários trabalhos no cinema: “O Milagre Segundo Salomé”, “Quarta Divisão”, “O Bairro” e “Até Amanhã Camaradas”.
Paulo Pires é casado, desde 2000, com a austríaca Astrid Werdnig, psicóloga e ex-modelo, tendo duas filhas – Chloe, nascida em 2004 e Zoe, nascida em 2012.

GERAÇÕES & AFECTOS

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

25 DE FEVEREIRO - NUNO HOMEM DE SÁ



EFEMÉRIDENuno Frederico Calvo Sierra Homem de Sá, actor português, nasceu em Lisboa no dia 25 de Fevereiro de 1962.
Estreou-se aos 20 anos na primeira telenovela portuguesa, “Vila Faia”, tendo-se popularizado desde logo. Em 1983, teve outra participação como actor, na segunda telenovela nacional, “Origens”, um novo sucesso de audiências. O talento de Nuno Homem de Sá e a sua boa presença em frente das câmaras valeram-lhe o convite para participar numa série da prestigiada produtora britânica Thames Television. Esta série inglesa chamava-se “Widows II” e foi realizada em 1984.
Partiu depois para os Estados Unidos da América, onde estudou música, informática e biologia no Cabrillo College na Califórnia, tendo obtido um Associate's Degree in Science and Arts em 1989. Em 1994, licenciou-se em Realização Cinematográfica, curso específico do programa de Theater Arts na Universidade da Califórnia – Santa Cruz. Regressou nesse ano a Portugal, voltando à televisão no início de 1995, na telenovela “Roseira Brava”.
Multifacetado, formou – em 1997 – o grupo de rock Banda Nuno e os Homens de Sá, onde era vocalista, guitarrista e compositor. Em 1998, participou no filme francês “La Capitale du Monde” e esteve também presente no Festival Internacional de Aguimez, nas Ilhas Canárias, em Espanha, com a peça teatral “Olhares de Perfil”, da autoria e encenada pelo brasileiro Roberto Cordovani. No ano seguinte, entrou numa nova peça de Cordovani, “Isadora Duncan”, desta vez levada à cena no Teatro Auditório do Casino Estoril. Ainda em 1999, foi com a mesma peça ao 1.º Festival Internacional de Teatro de La Paz, na Bolívia, e fez uma tournée de quatro meses pelo Brasil, seguindo-se, no mesmo país, uma digressão com “Orlando”, adaptação ao teatro de um texto de Virginia Woolf.
Durante a sua carreira, já protagonizou mais de 20 telenovelas e séries televisivas. Entrou igualmente em vários reality shows (Big Brother dos Famosos em 2002 e 1ª Companhia em 2005, entre outros).

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

24 DE FEVEREIRO - ALEXANDRE GUIRAUD



EFEMÉRIDE – Pierre Marie Jeanne Alexandre Thérèse de Guiraud, poeta, dramaturgo, romancista e filósofo francês, morreu em Paris no dia 24 de Fevereiro de 1847. Nascera em Limoux, em 24 de Dezembro de 1788.
Filho de um comerciante rico, não frequentou a escola comunal, recebendo a sua instrução, até à idade de quinze anos, sob a orientação de um preceptor. Tomou conhecimento de obras literárias clássicas, de autores como Virgílio, que virá a ser o seu predilecto. Ingressou depois na Escola de Direito de Toulouse, cidade onde criou um “Ginásio Literário”. Foi diversas vezes a Paris, onde o sucesso dos seus poemas lhe proporcionou o contacto com figuras eminentes das letras e lhe abriu as portas da Academia Francesa, onde foi eleito em Maio de 1826. Um ano antes, fora feito Cavaleiro da Ordem Real da Legião de Honra. Foi nomeado barão por Carlos X, em Março de 1827, como recompensa pela sua colaboração na ópera “Pharamond”.
Foi autor de numerosas poesias elegíacas, assim como de tragédias e romances. Escreveu igualmente “Filosofia Católica da História”, uma obra em três volumes, que lhe custou 20 anos de trabalho. 
Em 1843, publicou o seu último livro de poesia, “O Claustro de Villemartin”. Ele pressentia, segundo se disse depois, a aproximação da morte. Reuniu também, em quatro volumes, as suas obras completas, escrevendo um excelente prefácio datado de 1845. Voltou a Paris em Julho de 1946. A sua saúde, porém, entrara em declínio, morrendo no ano seguinte na tranquilidade do seu lar. As cerimónias fúnebres tiveram lugar na Abbaye-au-Bois, em presença do escritor Victor Hugo.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

OS DIREITOS DO HOMEM

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

GLOSANDO ANTÓNIO ALEIXO

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

23 DE FEVEREIRO - NICOLÁS GAITÁN



EFEMÉRIDE – Osvaldo Nicolás Fabián Gaitán, futebolista argentino que joga actualmente no SL e Benfica, nasceu em San Martín, Buenos Aires, no dia 23 de Fevereiro de 1988.
Revelou-se em 2008 nas escolas do CA Boca Juniors, clube onde se iniciou como jogador profissional. O princípio de acordo para a sua contratação pelo Benfica foi anunciado no dia 3 de Maio de 2010, por uma verba de 8,4 milhões de euros, num contrato de 5 anos, que estaria ainda dependente dos exames médicos. Gaitán foi apresentado aos adeptos do Benfica no dia 3 de Junho de 2010, passando a utilizar a camisola nº 20, que pertencera anteriormente a Simão Sabrosa e ao seu compatriota Ángel di María.
Depois dos primeiros meses de adaptação, tornou-se uma peça fundamental da equipa, sendo inclusivamente decisivo em muitas ocasiões. Foi eleito Jogador Revelação da Liga Zon Sagres de 2010/2011.
Fez a sua estreia internacional pela Selecção Argentina, como suplente, em Setembro de 2009. Estreou-se a jogar pelo seu país com uma vitória por 3-2 contra a Costa Rica, em Janeiro de 2010.
Pelo Boca Juniores, venceu o Torneio de Abertura de 2008. Pelo Benfica, conquistou as Taças da Liga de 2010/11 e 2011/12. Tem despertado a cobiça de vários clubes estrangeiros, entre eles o Manchester United e o Paris Saint-Germain FC.

ELVIS CANTANDO COM A FILHA ("milagres" da tecnologia)


sábado, 22 de fevereiro de 2014

22 DE FEVEREIRO - RUBENS DE FALCO



EFEMÉRIDERubens de Falco da Costa, actor brasileiro, morreu em São Paulo no dia 22 de Fevereiro de 2008. Nascera na mesma cidade em 19 de Outubro de 1931.
No início da sua carreira, em 1955, participou em actividades de jograis em São Paulo. Depois, teve marcantes actuações no teatro. Foi, no entanto, a televisão que lhe trouxe o reconhecimento definitivo da crítica e do público, sendo escolhido frequentemente para protagonizar telenovelas.
O seu papel de Leôncio, em “Escrava Isaura”, deu-lhe a oportunidade de representar um dos maiores vilões da teledramaturgia brasileira, sendo considerado o maior papel de Rubens na TV.
Ainda na televisão, fez por duas vezes o papel de imperador Maximiliano em “A Rainha Louca” (1967) e de Francisco José em “A Última Valsa” (1969), além de outras personagens de sucesso, como: o misterioso Agenor em “O Grito” (1975); Samir Hayala em “O Astro” (1978); Roberto Steen em “A Sucessora” (1978); ou o poderoso Daniel em “Gaivotas” (1979). Foi também o Barão de Araruna na primeira versão da novela “Sinhá Moça” (1986).
Em 2004, participou no remake de “A Escrava Isaura” na Rede Record, desta vez no papel de Comendador Almeida, o pai de Leôncio.
Em Outubro de 2006, sofreu um acidente vascular cerebral. Em virtude de problemas decorrentes deste AVC, esteve internado no Centro Integrado de Atendimento ao Idoso (CIAI), de Outubro de 2006 até falecer em Fevereiro de 2008, vítima de ataque cardíaco decorrente de uma embolia.
Ao longo da sua carreira, fez cerca de 30 telenovelas, uma série, 5 mini-séries e mais de 30 filmes. 

N.A.D.A.

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

POEMAS ANTIGOS

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

21 DE FEVEREIRO - JACQUES DECOUR



EFEMÉRIDEJacques Decour (nome que Daniel Decourdemanche utilizou na “Resistência”), escritor e resistente francês, nasceu em Paris no dia 21 de Fevereiro de 1910. Morreu no forte de Mont-Valérien em 30 de Maio de 1942, fuzilado pelos nazis. 
Fez os seus estudos em Paris no Liceu Carnot, onde ficou durante seis anos, tendo depois passado para o Liceu Pasteur em Neuilly. Começou em seguida os estudos em Direito, mas mudou mais tarde de orientação, passando a estudar Literatura Alemã.
Em 1930, publicou o seu primeiro romance “Le Sage et le Caporal”. Em 1931, foi nomeado professor de Francês na Prússia, no Liceu de Magdebourg. Escreveu então “Philisterburg”, onde descreveu os riscos que representava a subida do nacionalismo e do «mito inadmissível da raça». Este livro, publicado em 1932, fez escândalo em França, onde a opinião pública recusava levar a sério os sinais ameaçadores que vinham da Alemanha.
Foi seguidamente nomeado para o Liceu de Reims e aderiu ao movimento da Juventude Comunista. Partiu depois para Tours, onde ingressou no Partido Comunista Francês.
Em 1937, tornou-se professor de Alemão em Paris, no Liceu Rollin, liceu que depois da Libertação se passou a chamar Lycée Jacques-Decour, em sua homenagem. No mesmo ano, tornou-se chefe de redacção da revista “Commune”, editada pela Associação dos Escritores e Artistas Revolucionários, cujo director era Louis Aragon. Alistou-se depois na Resistência, criando duas revistas: “L'université libre” em 1940 e “La Pensée libre” em 1941, sendo esta a mais importante publicação francesa durante a ocupação alemã.  
Em 1941, passou a ser o responsável do Comité Nacional dos Escritores, que projectava a publicação de uma nova revista (“Lettres françaises”), que ele não chegou a ver publicada, porque em 17 de Fevereiro de 1942 foi preso pela polícia francesa. Entregue aos alemães, foi fuzilado em 30 de Maio. Na prisão, à espera da execução, escreveu uma carta à família, uma comovente mensagem de despedida para aqueles que ele amava. Sabendo que a sua morte estava próxima e era certa, exprimiu nela a sua confiança na juventude, persuadido que o seu sacrifício não seria em vão.

SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO...


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

20 DE FEVEREIRO - JOÃO VIEIRA



EFEMÉRIDE João Paulo Garcia Vieira, atleta português especialista em marcha, medalhado nos Campeonatos da Europa de 2006 e de 2010, nasceu em Portimão no dia 20 de Fevereiro de 1976.
João Vieira mudou-se para Rio Maior, juntamente com os pais e o irmão gémeo (o também marchador Sérgio Vieira), com apenas dois anos de idade. Ambos começaram por correr em provas populares e cedo foram convidados a ingressar no Clube de Natação de Rio Maior. Em 1990, começaram a praticar marcha, conhecendo ambos uma rápida evolução nos seus resultados. Esteve no CN Rio Maior de 1990 até 2010. Em Setembro de 2010, transferiu-se para o Sporting CP, juntamente com Vera Santos, a sua mulher.
Em 1994, no Campeonato Mundial de Juniores, disputado em Lisboa, João Vieira bateu o recorde nacional da categoria (42'26"17) na prova de 10 quilómetros. No ano seguinte, bateu esta marca, fazendo 41'12"31, e bateu igualmente os recordes nacionais de juniores nas provas de 5 km (19'52"98), hora (14 028 m), 20 km estrada (1h 26'35") e 20 km pista (1h 30'24"0).
A condição de internacional, participando nas mais importantes provas do calendário da IAAF, passou a ser uma constante na sua carreira. A coroa de glória viria com a obtenção da medalha de bronze nos Campeonatos da Europa de Gotemburgo, em 2006, onde conseguiu um novo recorde de Portugal com o tempo de 1h 20'09". Em 2010, nos Campeonatos da Europa de Barcelona, voltou a conseguir o terceiro lugar com 1h 20'49".
Em Agosto de 2013, já com 37 anos de idade, conseguiu finalizar os 20 quilómetros dos Campeonatos Mundiais de Moscovo, na 4ª posição, com o tempo de 1h 22'05"2.
Do seu palmarés fazem parte 12 Campeonatos Nacionais de 20 km e 3 Campeonatos Nacionais de 50 km. Esteve presente em 3 Jogos Olímpicos, em 8 Campeonatos do Mundo, em 4 Campeonatos Europeus e em 6 Taças do Mundo de Marcha Atlética. Além de atleta, é também treinador de Vera Santos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SIMON & GARFUNKEL - ONTEM E HOJE


19 DE FEVEREIRO - DIOGO DE MACEDO



EFEMÉRIDEDiogo Cândido de Macedo, escultor, museólogo e escritor português, morreu em Lisboa no dia 19 de Fevereiro de 1959. Nascera em Vila Nova de Gaia, em 22 de Novembro de 1889. Destacou-se como um dos mais importantes escultores da primeira geração de artistas modernistas portugueses. Para além da criação artística, a sua acção cultural teve um impacto particularmente decisivo no país, como um dos autores mais prolíferos sobre arte moderna e contemporânea e enquanto comissário e museólogo, assumindo em 1944 a direcção do Museu Nacional de Arte Contemporânea até ao final da vida.
Matriculou-se na Academia Portuense de Belas Artes em 1902, mas interrompeu os estudos pouco tempo depois. Regressou à Academia em 1905, sendo aluno de Teixeira Lopes. Concluiu o curso em 1911 e, nesse mesmo ano, partiu para Paris a expensas da família. Frequentou as Academias de Montparnasse, nomeadamente a Académie de la Grande Chaumière, onde foi influenciado pelas aulas de Bourdelle. Frequentou durante alguns meses a Escola Nacional de Belas Artes.
Regressou a Portugal em 1914, participando em diversas mostras colectivas, entre as quais a I Exposição de Humoristas e Modernistas (Porto, 1915) e a Exposição dos Fantasistas (Porto, 1916). Expôs individualmente no Porto e em Lisboa. Casou-se em 1919 e, no ano seguinte, fixou-se de novo em França.
A sua obra ficou sobretudo ligada à década de 1920, tendo exposto no Salon (1913, 1922 e 1923). Na sua obra, confluem referências diversificadas: romântico, obcecado por Rodin e interessado em Bourdelle, aproximou-se do expressionismo em muitas obras, sendo noutras um escultor puramente clássico ou talvez mesmo académico.
Na sua obra, pode destacar-se o “Torso de Mulher” de 1923, onde está presente um gosto expressivo mais essencialmente lírico e que, segundo José-Augusto França, é uma das melhores obras de escultura do primeiro modernismo português.
Foi animador de exposições de referência como: Cinco Independentes (1923), na qual participou ao lado de Francisco Franco, Eduardo Viana e Almada Negreiros e o I Salão dos Independentes em 1930.
Em 1941, enviuvou. A partir dessa data, renunciou voluntariamente à escultura. Entre as suas últimas obras, pode destacar-se o conjunto de quatro “Tágides” para a Fonte Monumental da Alameda D. Afonso Henriques. Em 1944, foi nomeado director do Museu Nacional de Arte Contemporânea, cargo que exerceu até à data da sua morte. Voltaria, no entanto, a apresentar obras suas, em mostras nacionais e internacionais, nomeadamente na Bienal de Veneza (1950) e no Pavilhão Português da Exposição Internacional de Bruxelas (1958).
Em 1946, casou-se pela segunda vez. Dois anos depois, fez uma viagem a Angola e Moçambique, no decurso da qual proferiu conferências e organizou duas exposições de arte portuguesa. Visitou o Brasil durante 4 meses em 1950, fazendo uma conferência sobre Soares dos Reis, no Rio de Janeiro.
Ao longo dos anos fez conferências, dirigiu exposições, prefaciou catálogos e foi autor de livros e monografias sobre arte, entre as quais: “Columbano” (1952); “Mário Eloy” (1958); e “Machado de Castro” (1958). Da sua actividade no domínio da escrita, deixou ainda um extenso legado de artigos, publicados em revistas e jornais, portugueses e estrangeiros, entre os quais: “Boletim da Academia Nacional de Belas-Artes”, “Ocidente”, “The Connoisseur”, “Contemporânea” e “Panorama”.
Está representado em colecções públicas e privadas, nomeadamente: no Museu do Chiado, Lisboa; no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; no Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha; no Museu do Abade de Baçal, Bragança; no Museu Grão Vasco, Viseu; e no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto.
Em sua homenagem, em 1995, a Escola Secundária de Olival, Vila Nova de Gaia, passou a designar-se Escola Secundária Diogo de Macedo.
A sua obra inclui inúmeras esculturas, desenhos e gravuras. Esculpiu bustos de Camilo Castelo Branco (1913), Antero de Quental (1929), Sarah Afonso (1927), António Botto (1928) e Mário Eloy (1932), entre outros.
Das suas obras em espaços públicos, destacam-se: monumento a Antero de Quental (Coimbra); monumento a Afonso de Albuquerque (Porto); monumento a Fialho de Almeida (Vila de Frades, Alentejo); esculturas no pórtico do Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa); e 5 esculturas para a Fonte Monumental, Alameda Dom Afonso Henriques (Lisboa).

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

18 DE FEVEREIRO - CHRISTIANE TORLONI



EFEMÉRIDEChristiane Maria dos Santos Torloni1, actriz brasileira, nasceu em São Paulo no dia 18 de Fevereiro de 1957. Estreou-se na Rede Globo aos 19 anos. Posou duas vezes nua para a revista “Playboy” na década de 1980.
Durante a sua carreira, já protagonizou cerca de 50 telenovelas e séries de televisão, 15 peças de teatro e 14 filmes. Torloni foi sempre uma artista muito engajada politicamente, com participações marcantes em diversos acontecimentos, como nas “Diretas Já” e na luta pela democracia e o fim da ditadura. Entre as causas sociais, que conduz pessoalmente, figuram a preservação da Amazónia e o fim da violência contra a mulher.
É filha do casal de actores Monah Delacy e Geraldo Matheus, fundadores do Teatro de Arena em 1953. É mãe do actor Leonardo Carvalho, fruto de seu casamento com o actor e director Dênis Carvalho. Teve dois gémeos, mas um deles morreu aos 12 anos num acidente de automóvel. Divorciou-se, ficou a viver isolada e veio depois morar em Portugal com o filho. Voltou ao Brasil em 1994, tendo tido relacionamentos com o psiquiatra Eduardo Mascarenhas e com o artista plástico Luiz Pizarro. Em Dezembro de 2010, encerrou um casamento de 15 anos com Ignácio Coqueiro.
Recebeu vários prémios de “Melhor Actriz”, de que se salientam: Troféu APCA (2001); Personalidade do Ano (2001); Prémio Leão de Ouro (2003); Melhores do Ano do Domingão do Faustão (2005); e Troféu Super Cap de Ouro (2008 e 2009). Em 2006, foi homenageada pela sua carreira no Fantasporto – 26º Festival Internacional de Cinema do Porto. Em 2009, foi considerada a Melhor Ambientalista, sendo galardoada com o Troféu Super Cap de Ouro.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

17 DE FEVEREIRO - MESTRE BAPTISTA



EFEMÉRIDE José Mestre Baptista, cavaleiro tauromáquico português, morreu em Zafra, Espanha, no dia 17 de Fevereiro de 1985. Nascera em São Marcos do Campo, em 30 de Maio de 1940. Para além de ter iniciado em Portugal o toureio frontal e ao piton contrário, Mestre Baptista era dotado de uma arte e de uma valentia, que ficarão para sempre na história da tauromaquia.
Demonstrou desde criança o grande desejo de vir a ser cavaleiro e começou por montar um burro com o qual fazia as maiores traquinices, desde simular faenas até subir as escadas da igreja. Depois da instrução primária, passou a frequentar um colégio em Évora, de onde as fugas eram constantes pois a sua vontade de estudar era nula. Os cavalos eram o seu fascínio. Regressou então a São Marcos do Campo para ajudar na lavoura e, aos doze anos, teve a primeira montada, o “Ideal”, cavalo com o ferro de seu pai e com o qual começou a tourear, apenas baseado na sua intuição e no seu talento natural, visto não ter frequentado qualquer escola de equitação.
Aos treze anos, fez a sua primeira actuação, estreando-se na praça de touros de Mourão, nas Festas de Nossa Senhora das Candeias. Esteve presente Luís Gonzaga Ribeiro, natural de Reguengos de Monsaraz, o homem que o lançaria no panorama tauromáquico, tornando-se seu apoderado, amigo e protector. Luís Gonzaga trouxe-o para Lisboa, deixando-o aos cuidados de sua mãe, para que ele pudesse começar a frequentar a escola de equitação do mestre Nuno de Oliveira. Ele, porém, já optara por não querer ser apenas cavaleiro, mas também toureiro.
Ao fim de quatro anos como amador, Mestre Batista recebeu a alternativa de cavaleiro tauromáquico profissional em Setembro de 1958, na praça de touros da Moita, depois de lhe ter sido recusada, três meses antes, na praça de touros do Campo Pequeno em Lisboa (a única alternativa recusada em toda a história do toureio a cavalo). Aprovada, desta vez por unanimidade, o cavaleiro teve como padrinho D. Francisco Mascarenhas. A sua primeira corrida, como profissional, foi na Chamusca, em Outubro, saindo em triunfo e tendo feito a estreia do cavalo “Forcado”.
Apesar de muito criticado e apelidado mesmo de louco por alguns, devido ao arriscado e frontal toureio que praticava, depressa passou a alternar com cavaleiros de primeira categoria. Aos poucos, o público começou a render-se a este novo modo de tourear, assistindo-se a uma verdadeira revolução no toureio equestre.
Arrastando multidões e pisando terrenos até então proibidos, culminava cada actuação com os famosos “Ferros á Baptista”, instituindo um estilo próprio que veio influenciar a maioria dos cavaleiros das gerações posteriores. Em Junho de 1962, em Santarém, realizou uma magnífica actuação, dando cinco voltas á arena com saída em ombros.
Além do seu estilo de tourear incomparável, a revolução no toureio a cavalo passou também pela alteração no vestuário, tendo adoptado o uso de casacas mais curtas, leves e ligeiramente cintadas. Conservou contudo o uso do tricórnio durante toda a lide.
Alternou em centenas de corridas de touros com Luís Miguel da Veiga que, apesar de sincero amigo, era considerado seu rival pelo público. Com lotação esgotada, os dois formaram o cartel mais anunciado, disputado e discutido durante quinze anos, fazendo aumentar o interesse pelo toureio a cavalo e trazendo milhares de aficionados para a corrida à portuguesa. Ficaram também célebres as corridas com o rejoneador Álvaro Domecq com touros em pontas na praça de touros do Campo Pequeno, as corridas dos três “Zés” com José Lupi, José Núncio e José Mestre Batista e os duos com José João Zoio.
Foi-lhe atribuído três vezes (1963/1964/1971) o Prémio Bordalo na categoria de tauromaquia, como melhor cavaleiro. Para além de Portugal continental, Mestre Batista toureou nos Açores, Luanda, Lourenço Marques (agora Maputo), Macau, Espanha e França. Apesar do sucesso que o acompanhou, nunca impôs nomes de ganadarias de touros nem exigiu ou recusou alternar com qualquer cavaleiro. Toureou em dezenas de festivais e corridas de beneficência e demonstrou sempre extrema sensibilidade para com os problemas dos mais necessitados.
Durante a sua carreira, recebeu e guardou mais de 5 000 cartas de fãs, algumas endereçadas apenas a José Mestre Batista, Portugal. Dos momentos menos bons, destacam-se as colhidas graves sofridas nas praças de touros de Santarém, Espinho, Almeirim e Vila Viçosa e o facto de, em Novembro de 1967, devido às inundações, ter perdido alguns dos seus melhores cavalos, entre eles o “Tirol” e o “Talismã”. Por essa época, mudou-se para uma quinta em Alhandra para se dedicar arduamente à selecção e treino de novas montadas. Nos últimos anos de toureio, destacaram-se muitos cavalos de qualidade.
Como a maioria dos cavaleiros, era um homem de fé e a sua imagem de devoção era a de Nossa Senhora D’Aires. Frequentemente, mandava depositar as flores recebidas nas corridas, na igreja de Viana do Alentejo, cuja abóbada e altar mandou restaurar,
Casou pelo civil em casa do seu apoderado Inácio Saraiva, em Lisboa, às 16 horas de 9 de Outubro de 1973, e toureou á noite na corrida da feira de Vila Franca de Xira, sem que ninguém soubesse, inclusive os seus bandarilheiros, que ele se tinha casado. Em 31 de Dezembro do mesmo ano, celebrou o casamento religioso na Basílica de Santo António em Pádua, Itália. Em Julho de 1975, nasceu o seu único filho.
José Mestre Batista faleceu de um ataque de asma, seguido de paragem cardíaca, na companhia da sua mulher e do seu filho. As suas últimas palavras foram «Valha-me Nossa Senhora D’Aires». Repousa no cemitério de Vila Franca de Xira, num mausoléu.
Foi condecorado a título póstumo, pelo presidente da República Ramalho Eanes, com a Ordem do Infante D. Henrique. Na sua terra natal, São Marcos do Campo, foi inaugurada em Julho de 2009 uma estátua equestre. Em Junho de 2011, a Santa Casa da Misericórdia atribuiu o seu nome à praça de touros de Reguengos de Monsaraz.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

16 DE FEVEREIRO - VÍTOR PANEIRA



EFEMÉRIDEVítor Paneira, de seu verdadeiro nome Vítor Manuel da Costa Araújo, ex-futebolista português e actual treinador e comentador desportivo, nasceu em Vila Nova de Famalicão no dia 16 de Fevereiro de 1966. Foi 44 vezes internacional pela Selecção Nacional.
Iniciou-se no GD Riopele e no FC Famalicão. Chegou ao SL e Benfica na época de 1988/89, vindo do FC Vizela que, na época, disputava a 2ª Divisão. Tinha participado no Torneio de Toulon pela Selecção Nacional de sub-21. Na época de 1995/96, mudou-se para o Vitória de Guimarães, onde jogou durante quatro épocas, tendo terminado a sua carreira de futebolista na Académica de Coimbra.
Era um jogador de classe, “fino” e de elevada qualidade técnica, conseguindo fazer centros milimétricos para os seus companheiros. Era veloz e lia extraordinariamente bem o jogo, com excelente sentido táctico. Saiu do Benfica, ainda no auge da carreira e na plena posse das suas capacidades (29 anos), deixando saudades aos adeptos encarnados.
Ao serviço do Vitória de Guimarães, fez quatro extraordinárias épocas, com o clube a posicionar-se nos primeiros lugares da tabela classificativa da Primeira Divisão e a fazer frente aos grandes clubes na luta pelos lugares cimeiros. No Vitória de Guimarães, fez calar muitos dos que o consideravam acabado para o futebol, chegando a integrar o lote de 23 jogadores que foram escolhidos para os Europeus de 1996.
Foi Campeão Nacional três vezes (1989/1991/1994), ganhou a Taça de Portugal de 1993, a Super Taça de Portugal de 1989 e foi finalista da Taça dos Campeões Europeus em 1990 (tudo ao serviço do Benfica).
A carreira de treinador, que seguiu depois, tem sido feita nas categorias secundárias. Em Junho de 2012, fez subir o Tondela – pela primeira vez – à 2ª Liga. Recentemente, tem mostrado também as suas qualidades como comentador da SportTV.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

15 DE FEVEREIRO - EURICO CARRAPATOSO



EFEMÉRIDEEurico Carrapatoso, compositor português, nasceu em Mirandela no dia 15 de Fevereiro de 1962. Licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e iniciou os seus estudos musicais em 1985, tendo sido sucessivamente aluno de José Luís Borges Coelho, Fernando Lapa, Cândido Lima e Constança Capdeville. Em 1993, concluiu o Curso Superior de Composição no Conservatório Nacional de Lisboa.
Foi assistente de História Económica e Social na Universidade Portucalense e leccionou na área de Composição em várias instituições, nomeadamente na Escola Superior de Música de Lisboa e na Academia Nacional Superior de Orquestra. É professor de Composição na Academia de Amadores de Música e no Conservatório Nacional.
Recebe regularmente encomendas das principais instituições culturais portuguesas e a sua música tem vindo a ser executada, editada e difundida não apenas na Europa, mas também nos restantes continentes.
Entre os prémios recebidos, salientam-se: Prémio de Composição Lopes Graça da Cidade de Tomar (1999), Prémio da Identidade Nacional (Sociedade Histórica da Independência de Portugal - 2001) e Prémio Árvore da Vida (2011). Representou Portugal, por três vezes, na Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO (Paris - 1998, 1999 e 2006). Foi distinguido com a Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique, em 10 de Junho de 2004.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

LINGUIÇA NA HORA... (apanhados)



14 DE FEVEREIRO - REEVA STEENKAMP



EFEMÉRIDEReeva Rebecca Steenkamp, modelo sul-africana, morreu em Pretória no dia 14 de Fevereiro de 2013. Nascera em Capetown, em 19 de Agosto de 1983.
Reeva viveu os primeiros anos de vida nos subúrbios da Cidade do Cabo, mudando-se depois para Port-Elizabeth ainda na infância. Estudou na St Dominic's Priory School e, mais tarde, cursou Direito na Universidade Metropolitana Nelson Mandela, onde se licenciou em 2005. Após a universidade, trabalhou como técnica jurídica e modelo. Aplicou-se nos estudos e esperava começar a advogar aos 30 anos.
Como modelo, foi o primeiro rosto dos cosméticos Avon no seu país, o que a tornou muito familiar junto dos compatriotas. Fez também publicidade para a Toyota. Foi capa da revista masculina “FHM”, sendo eleita pela mesma revista a 40ª Mulher Mais Sexy do Mundo. Interpretou pequenos papéis na televisão sul-africana e estava a iniciar-se como apresentadora de televisão. Dois dias depois da sua morte, com o acordo da família, foi transmitido o primeiro episódio de “Tropika Island of Treasure”, um reality show com a participação de celebridades e apresentado por ela.
Foi encontrada morta na casa de banho, ferida com quatro tiros de pistola na cabeça, nos braços, na anca e numa mão. Reeva namorava há cerca de um ano com Oscar Pistorius, atleta olímpico, que foi o único acusado do crime. Pistorius afirmou ter confundido a namorada com um assaltante. Algumas fontes afirmaram que ela teria querido fazer-lhe uma surpresa no dia dos namorados, esperando-o na sua própria casa em Pretória. Oscar Pistorius viria a ser libertado em 22 de Fevereiro, com uma caução de um milhão de rands (cerca de 85 000 de euros). 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

13 DE FEVEREIRO - PETER GABRIEL



EFEMÉRIDEPeter Brian Gabriel, autor, compositor e intérprete britânico, um dos maiores representantes da World Music desde o final dos anos 1970, nasceu em Chobham no dia 13 de Fevereiro de 1950. De uma forma geral, a sua carreira está intimamente relacionada à música pop. Começou como vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, mas – posteriormente – lançou-se numa bem-sucedida carreira a solo. Peter também é conhecido como activista dos direitos humanos e colaborador de várias causas humanitárias.
Peter Gabriel fundou os Genesis em 1967, juntamente com os seus amigos Tony Banks, Anthony Phillips, Mike Rutherford e Chris Stewart, todos alunos da Charterhouse School, em Godalming. O primeiro álbum do quinteto chamou-se “From Genesis to Revelation”, de cujo título foi tirado o nome do grupo.
Apaixonado pela música soul, Gabriel foi influenciado por diferentes artistas, incluindo Nina Simone, Gary Brooker dos Procol Harum e Cat Stevens. No entanto, as suas maiores influências vieram de dois dos seus contemporâneos: David Bowie e Syd Barrett, este líder dos Pink Floyd, que estavam redefinindo a cena musical britânica no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Os Genesis tornaram-se rapidamente uma das bandas mais conhecidas do país e, sem demora, conquistaram fãs na Itália, Bélgica, Alemanha e noutros países da Europa. O apelo inicial da banda estava na presença em palco de Gabriel, que se disfarçava com máscaras, maquilhagens e trajes teatrais, representando personagens e símbolos das músicas. Outro recurso que Peter Gabriel usava ao vivo eram as histórias de suspense e humor que ele contava durante as pausas entre as músicas, enquanto os outros integrantes afinavam os instrumentos. Nessa primeira fase dos Genesis, havia uso frequente de luz ultravioleta e bombas de fumo.
O vocal de apoio para Gabriel era geralmente feito por Mike Rutherford, Tony Banks e Phil Collins, que acabou por se tornar vocalista da banda, após a saída de Gabriel em 1975. A sua partida dos Genesis resultou de diversos factores: após sete anos no grupo, Peter sentia-se limitado criativamente e a sua presença teatral nos shows causava atrito com os outros integrantes, pois a imprensa exaltava as suas bizarrices, considerando os outros como simples músicos de apoio ao vocalista.
Gabriel recusou-se a dar um título aos seus primeiros quatro álbuns a solo, todos sendo chamados “Peter Gabriel”, diferindo somente na arte da capa. Promoveu todos os álbuns com tournées, nas quais se notava cada vez mais o emprego de recursos e conceitos originais, coreografias, tecnologia de ponta e também a redução do uso de maquilhagens e da flauta que tanto o tinham celebrizado na época dos Genesis. Para uma das tournées, toda a sua banda rapou o cabelo.
Em Outubro de 1982, Peter Gabriel reuniu-se aos Genesis para um show excepcional, chamado “Six of the Best”, no Estádio Milton Keynes, na Inglaterra. A iniciativa partiu do empresário dos Genesis, Tony Smith, ao saber que Gabriel estava à beira da falência devido a ter patrocinado um festival internacional de artes chamado World of Music, Arts and Dance. Conseguiram a soma necessária para ele normalizar a situação, não ser assassinado (como tinha sido ameaçado), não perder a sua gravadora e editora de música (Real World Records) e levar por diante a sua carreira.
Apesar do sucesso comercial com os álbuns anteriores, a sua maior popularidade veio a ocorrer em 1986, com “So”. As canções “Sledgehammer”, “Big Time” e “In Your Eyes” bateram recordes nos tops de vários países do mundo.
A canção “Sledgehammer” foi acompanhada por um videoclipe inovador, que ganhou diversos prémios nos MTV Music Video Awards de 1987 e estabeleceu um novo padrão para vídeos de música, tendo sido decisiva a sua influência no surgimento da chamada “indústria do videoclipe”. Por esta época, Peter envolveu-se fortemente com as causas da Amnistia Internacional.
Em 1989, lançou “Passion”, a banda sonora do filme de Martin Scorsese “A Última Tentação de Cristo”. Muitos consideram este álbum como o auge de seu trabalho com world music e, com ele, Gabriel ganhou o seu primeiro Grammy.
Em seguida, foi lançado “Us” (1992), que teve como temas alguns dos seus problemas pessoais mais recentes: o fim de seu primeiro casamento, as suas crises de depressão causadas pelo transtorno bipolar, a sua excessiva preocupação com a forma física e a crescente distância entre ele e a sua filha primogénita. Ganhou mais três Grammys pelos seus videoclipes.
Após uma grande paragem, em que se voltou para outros projectos, lançou em Setembro de 2002 “Up”, álbum em que aborda experiências e sentimentos típicos da meia-idade e mistura novos estilos musicais.
Gabriel apresentou-se ao vivo em Julho de 2005 e um DVD do show foi lançado. Também tocou no palco com Cat Stevens. O evento ocorreu em Joanesburgo durante um concerto para Nelson Mandela. No final de 2005, foi lançado um novo DVD duplo, “Peter Gabriel Live & Unwrapped”.
Em 2006 e 2007, recebeu um Q Award e um Ivor Novello Award pelo conjunto da sua carreira. Em Junho de 2007, decidiu fazer uma mini tournée com 22 espectáculos através da Europa.
Calcula-se que tenha vendido até agora mais de 35 milhões de álbuns a solo. Em Dezembro de 2013, foi um dos signatários de uma petição que rogava ao ministro da justiça chinês a libertação de oito cantores tibetanos que estavam detidos na China.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

PETER GABRIEL e um dos seus famosos videoclipes

12 DE FEVEREIRO - FRANCISCO ROLÃO PRETO



EFEMÉRIDE Francisco de Barcelos Rolão Preto, político português, nasceu em Gavião no dia 12 de Fevereiro de 1893. Morreu em Lisboa, em 18 de Dezembro de 1977. Ainda estudante do liceu, deixou Portugal para se juntar a Paiva Couceiro, oficial monárquico que – a partir da Galiza – tentou nos anos 1911 e 1912 derrubar o regime republicano instaurado em Portugal. Estabeleceu-se depois na Bélgica, onde se tornou secretário da revista “Alma Portuguesa”, o primeiro órgão do Integralismo Lusitano. Após ter terminado o curso no Liceu Português de Lovaina, ingressou na Universidade Católica da mesma cidade. Quando começou a Primeira Guerra Mundial, foi para França, onde se licenciou em Direito na Universidade de Toulouse.
Regressado a Portugal, começou a escrever no jornal integralistaA Monarquia”, tornando-se mais tarde seu director. Também colaborou no jornal “Acção realista” (1924/26). Em 1922, tornara-se membro da Junta Central do Integralismo Lusitano. Com o eclodir do Movimento militar de 1926, que instaurou a ditadura militar, começou a colaborar com Gomes da Costa, sendo o redactor dos 12 pontos do documento distribuído em Braga.
Em 1930, dirigiu – juntamente com vários sidonistas – a Liga Nacional 28 de Maio, um grupo de origem universitária que se auto-proclamara defensor da Revolução Nacional. Quando, em Fevereiro de 1933, lançou publicamente o Movimento Nacional-Sindicalista, passou a ser uma figura nacional. Anunciara-o através de vários comícios que comemoraram o primeiro ano de publicação do jornal “Revolução, Diário Académico Nacionalista da Tarde”, que aparecera em Fevereiro de 1932 e que, em Agosto desse mesmo ano, tinha adoptado o subtítulo “Diário Nacional-Sindicalista da Tarde”.
O Movimento Nacional-Sindicalista era conhecido pela designação “camisas azuis”, que usavam como uniforme. Sendo um movimento de inspiração cristã, usavam igualmente uma braçadeira com a Cruz de Cristo, o seu símbolo. Fizeram comícios uniformizados, durante os quais utilizavam a saudação romana em voga nas organizações nacionalistas da época, conseguindo forte apoio nas universidades e na oficialidade mais jovem do exército português. Era um movimento influenciado pela Doutrina Social da Igreja.
Rolão Preto realizou um discurso anti-salazarista, em Junho de 1933, numa sessão no Teatro de São Carlos. Criticou o Estado Novo nascente, por ter estabelecido um partido único e por não fazer o suficiente pelo sindicalismo. Devido a esse acontecimento, o jornal nacional-sindicalista “Revolução” foi suspenso no mês seguinte. Em Novembro, os nacionais-sindicalistas sofreram uma cisão interna. Um grupo numeroso de jovens decidiu apoiar Salazar e integrar-se na União Nacional, abandonando assim as ideias de independência perante o novo regime defendidas por Rolão Preto.
Em Julho de 1934, Rolão Preto foi detido, após uma última exposição ao presidente da República, general Carmona, em defesa de um governo nacional com a participação de todas as tendências políticas nacionalistas. Exilou-se em Valência de Alcântara, em Espanha, frente a Castelo de Vide. Em 29 de Julho, o nacional-sindicalismo foi proibido por meio de uma nota oficiosa de Salazar, que afirmava que o movimento se inspirava «em certos modelos estrangeiros».
Regressou a Portugal em Fevereiro de 1935, mas foi detido numa tentativa de revolta contra o regime salazarista. Foi obrigado a novo exílio, voltando a Espanha, onde veio a acompanhar a Guerra Civil ao lado dos falangistas.
De novo em Portugal, juntou-se ao MUDMovimento de Unidade Democrática, criado no Outono de 1945 para participar nas eleições de Novembro seguinte, as primeiras eleições do Estado Novo onde foram admitidas listas alternativas.
Mais tarde, em 1951, apoiou a candidatura de Quintão Meireles para presidente da República, discursando na única sessão pública da campanha. Em 1958, apoiou Humberto Delgado (o candidato da oposição), participando activamente na campanha eleitoral, sendo responsável pelos serviços de imprensa da candidatura.
Em 1970, com outras personalidades monárquicas, constituiu a Biblioteca do Pensamento Político, Convergência Monárquica, organização a favor da monarquia que tentou reunir o Movimento Popular Monárquico chefiado por Gonçalo Ribeiro Teles e a Renovação Portuguesa de Henrique Barrilaro Ruas.
Nas eleições de 1969, as primeiras eleições durante o período de governo de Marcelo Caetano, participou na lista da Comissão Eleitoral Monárquica.
Após o 25 de Abril de 1974, assumiu a presidência do directório e do congresso do Partido Popular Monárquico (PPM), que seria fundado em 23 de Maio. Foi condecorado por Mário Soares (então presidente da República), em Fevereiro de 1994, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo, pelo seu «entranhado amor pela liberdade».

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