quarta-feira, 31 de agosto de 2011




Futebol e Tango = Paixões Argentinas




EFEMÉRIDELionel Leo Hampton, músico de jazz norte-americano, morreu em Nova Iorque no dia 31 de Agosto de 2002. Nascera em Louisville, Kentucky, em 20 de Abril de 1908.


Considerado como o primeiro vibrafonista de jazz, também tocou piano, bateria, percussão e foi líder de várias bandas. Ao longo da sua vida, tocou com grandes nomes do jazz, desde Benny Goodman a Charlie Parker e Quincy Jones, entre outros. Em 1992 entrou para o Alabama Jazz Hall of Fame.


Conhecido também pelo “Leão”, as suas interpretações caracterizavam-se por uma grande virtuosidade.


Se bem que nascido e educado por uma avó em Louisville, passou parte da sua juventude em Kenosha (Wisconsin), antes da família se mudar para Chicago em 1916. Nos anos 1920, ainda adolescente, aprendeu xilofone e descobriu a bateria. Em 1928, actuou com a Chicago Defender Newsboy's Band.


Em 1929 chegou à Califórnia com os Dixieland Blue-Blowers. Ali participou na sua primeira gravação com os The Quality Serenaders. Deixou este grupo para se dirigir a Culver City, onde tocou com os Hite band no Sebastian's Cotton Club. Foi durante este período que começou a tocar vibrafone.


Em 1930 encontrou Louis Armstrong, com o qual gravou o primeiro solo de vibrafone na história do jazz.


Em 1936 entrou para o quarteto do célebre clarinetista Benny Goodman, com quem gravou vários discos. Em 1940 fundou o seu próprio grupo, que conheceu um sucesso imediato e se tornou numa das mais célebres “big bands” da época.


Esteve depois cerca de três anos em Inglaterra. Começou a ser conhecido na Europa graças a vários discos, principalmente de jazz, que foram enviados aos soldados americanos durante a Segunda Guerra Mundial, para lhes levantar o moral e os motivar. Estas gravações eram chamadas “canções da vitória” e contribuíram também para a descoberta do jazz pelos Europeus.


Recebeu em 1988 a “National Endowment for the Arts - NEA Jazz Master”, uma das maiores recompensas dos Estados Unidos em matéria de jazz.


Depois da sua morte, André Waignein compôs “Tribute to Lionel” à memória de Hampton, uma peça para orquestra de harmonia e vibrafone a solo.


Hoje, a Google comemora assim, na sua página de pesquisa portuguesa, o 110º aniversário da abertura da linha de eléctricos Cais do Sodré/Algés

terça-feira, 30 de agosto de 2011


Nacional 0 - Benfica 2 (1ª parte com nevoeiro)



EFEMÉRIDEPaulo Manuel Carvalho Sousa, ex-futebolista e actual treinador português, nasceu em Viseu no dia 30 de Agosto de 1970.


Iniciou a sua carreira no S. L. Benfica, sendo um produto dos escalões de formação do clube. Estreou-se na equipa principal na época de 1989-90, tendo conquistado o Título Nacional no ano seguinte e a Taça de Portugal na época 1992-93, numa equipa onde jogavam, entre outros, João Vieira Pinto, Paulo Futre, Rui Costa e Vítor Paneira.


No Verão de 1993, juntamente com o extremo-esquerdo Pacheco, rescindiu o contrato com o Benfica e assinou pelo Sporting C. P., numa transferência muito polémica. As suas exibições de extrema consistência e a sua extraordinária visão de jogo valeram-lhe a transferência para a Juventus no ano seguinte, onde em 1996 ganhou a Liga dos Campeões Europeus. Esta proeza seria repetida no ano seguinte, ao serviço do seu novo clube, o Borussia Dortmund. A partir de 1997, a carreira de Paulo Sousa foi prejudicada por várias lesões graves, com períodos de paragem prolongados.


Em 1998 transferiu-se para o Inter de Milão, tendo jogado seguidamente no Parma (2000), no Panathinaikos (2000 e 2001) e no Espanyol de Barcelona em 2002, ano em que deu por encerrada a carreira.


Fez parte da Selecção Campeã do Mundo de sub-20 em 1989 e, desde 1991, tornou-se presença assídua na Selecção Nacional juntamente com Luís Figo e Rui Costa. Participou nos Europeus de 1996 e 2000 e fez parte da equipa de Portugal no Mundial de 2002 na Coreia. Foi internacional 51 vezes.


Após se retirar como jogador, Paulo Sousa desempenhou funções na equipa técnica da Selecção Nacional, tendo treinado a equipa de sub-16 até ao Verão de 2007.


Em Novembro de 2008 foi anunciado como treinador principal do clube inglês QPR. No ano seguinte treinou o Swansea City e, na época 2010/2011, foi técnico principal do Leicester City. Treina actualmente o Videoton F. C. da Hungria, com o qual já venceu a Super Taça Húngara.


Do seu palmarés como jogador, fazem parte: pelo Benfica, o Campeonato Nacional em 1990/1991 e a Taça de Portugal de 1992/1993; pela Juventus, o Campeonato Italiano e a Taça de Itália em 1994/1995, a Super Taça de Itália de 1995 e a Liga dos Campeões da UEFA de 1995/1996; pelo Borussia Dortmund, a Super Taça de 1996, a Liga dos Campeões Europeus de 1996/1997 e a Taça Intercontinental de 1997.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011




EFEMÉRIDEEdu Lobo, de seu verdadeiro nome Eduardo de Góis Lobo, cantor, compositor, arranjador e instrumentista brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro no dia 29 de Agosto de 1943.


Iniciou a carreira nos anos 1960, fortemente influenciado pela bossa nova. Em parceria com Vinicius de Moraes, compôs então “Só Me Fez Bem”. Com o decorrer do tempo, adoptou uma postura mais político-social, reflectindo os anseios de uma geração reprimida pelo ditadura militar brasileira. Nesta fase surgiu em parceria com Ruy Guerra, nas composições “Canção da Terra”, “Reza” e “Aleluia”.


Participou em vários festivais de música popular, obtendo um primeiro prémio em 1965 com “Arrastão” e outro em 1967 com “Ponteio”. Venceu o Terceiro Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Dedicou-se também à composição de bandas sonoras para espectáculos teatrais, como o histórico “Arena Conta Zumbi”, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri.


Depois de uma temporada nos Estados Unidos, voltou ao Brasil, retomou várias parcerias, especialmente com Chico Buarque, e compôs música para peças de teatro e ballets.


O Grande Circo Místico”, pensado originalmente para o “Balé Teatro Guaíra” e inspirado no poema homónimo de Jorge de Lima, estreou em Março de 1983, mesclando música, ballet, ópera, circo, teatro e poesia. Foi tamanho o sucesso, que deu lugar a uma tournée de dois anos pelo país, a que assistiram mais de duzentas mil pessoas, em quase duzentas representações. A consagração máxima viria com lotações esgotadas no Maracanãzinho e no Coliseu dos Recreios de Lisboa. As canções foram interpretadas por Milton Nascimento, Gal Costa, Simone, Gilberto Gil e Zizi Possi, entre outros.


Cantou ainda, numa pequena participação especial, no coro da uma versão brasileira de “We are the world”, o hit americano que juntou vozes e angariou fundos para ajudar populações africanas necessitadas. O projecto “Nordeste já” (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto de criação colectiva, com as canções “Chega de mágoa” e “Seca d’água”.


Entre várias distinções recebidas, saliente-se o Prémio Sharp de Melhor Disco de Música Popular Brasileira (MPB) em 1995, com “Meia-noite”, e o Grammy Latino de Melhor Álbum de MPB em 2002, com “Cambaio”, disco gravado com Chico Buarque.


domingo, 28 de agosto de 2011


Recordando Vinicius de Moraes



EFEMÉRIDERaul Christiano Machado Pinheiro de Amorim Cortez, consagrado actor brasileiro, nasceu em São Paulo no dia 28 de Agosto de 1932. Faleceu na mesma cidade em 18 de Julho de 2006.


Teria seguido a profissão de advogado se, aos 22 anos, não tivesse optado pela carreira de actor. A estreia foi em 1955 e, no ano seguinte, já fez o papel principal no filme “O Pão que o Diabo Amassou”. Em 1969 encarnou um travesti na peça “Os Monstros” e em 1970 fez o primeiro nu masculino do teatro brasileiro em “O Balcão” de Jean Genet.


Na década seguinte recebeu vários prémios, mas a consagração veio com a peça “Rasga Coração” (1979), no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, interpretando o amargurado funcionário público e ex-militante comunista Maguary Pistolão. A cena final ficou inesquecível: o funcionário público apareceu despido, com os pés amarrados por cordas e pendurado no ponto mais alto do palco.


Após participar em algumas novelas nos canais de televisão Excelsior, Bandeirantes e Tupi, Raul Cortez estreou-se na Rede Globo em 1980, com a novela “Água-Viva”, na qual interpretou o cirurgião plástico Miguel Fragonard. Com este trabalho alcançou popularidade e reconhecimento do público, tornando-se uma grande estrela da televisão. Para isso também contribuíram as suas interpretações em “Baila Comigo” e “Partido Alto”.


Os mega-vilões Virgílio de “Mulheres de Areia” (1993) e Jeremias Berdinazzi de “O Rei do Gado” (1996) trouxeram-lhe fama internacional, particularmente na Rússia, onde ambas as telenovelas atingiram enormes audiências. “Terra Nostra”, a trama mais vendida pela Rede Globo, levou-o aos cinco continentes.


Em 2005 teve de suspender a participação em “Senhora do Destino”, devido ao avanço da doença que causaria a sua morte, mas tudo parecia relativamente ultrapassado, pois ainda voltou aos ecrãs interpretando António Carlos na mini série “JK”, a biografia do ex-presidente Juscelino Kubitschek.


Teve uma impressionante carreira que incluiu 66 peças teatrais, 20 telenovelas, seis mini-séries, 28 filmes e vários prémios, entre os quais cinco “Molière”, a mais importante distinção do teatro brasileiro. É considerado um dos maiores actores brasileiros de todos os tempos.


Apesar de ser descendente de espanhóis, foram marcantes os personagens italianos que interpretou em telenovelas como “O Rei do Gado”, “Terra Nostra” e “Esperança”.


Foi nomeado duas vezes para o Grande Prémio Cinema Brasil na categoria de Melhor Actor e recebeu o Prémio Candango de Melhor Actor Secundário. Foi galardoado com os prémios Molière, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e Mambembe de Melhor Actor pelo seu desempenho na peça “O Lobo de Ray-Ban”.


Em Dezembro de 2004, Cortez tinha sido operado para a remoção de um tumor na região do pâncreas e do intestino delgado, seguindo depois um tratamento de quimioterapia. Em Junho de 2006 foi novamente internado e veio a falecer nas vésperas de completar cinquenta anos de carreira.


sábado, 27 de agosto de 2011




EFEMÉRIDETheodore Herman Albert Dreiser, escritor e activista político norte-americano, nasceu em Terre Haute, Indiana, em 27 de Agosto de 1871. Morreu em Hollywood no dia 28 de Dezembro de 1945. Sucedeu a Frank Norris como o escritor mais representativo do naturalismo nos Estados Unidos.


O pai era um imigrante alemão católico, enquanto a mãe pertencia a uma comunidade menonita de agricultores estabelecidos em Dayton, tendo sido repudiada após o seu casamento e conversão ao catolicismo. Theodore era o 12º de treze filhos, o nono de dez sobreviventes.


Em 1889 e 1890, frequentou a Universidade de Indiana. Durante vários anos, escreveu para os jornais “Chicago Globe” e “St. Louis Globe-Democrat”.


O seu primeiro romance, “Sister Carrie” (1900), conta a história de uma mulher que troca a vida do campo por uma vida difícil na cidade de Chicago. O segundo romance, “Jennie Gerhardt”, foi publicado no ano seguinte. Grande parte da obra de Dreiser aborda as desigualdades sociais.


O seu primeiro sucesso comercial, “Uma Tragédia Americana” (1925), é a história de um jovem de carácter instável, surpreendido por acontecimentos que o levam à execução por assassinato. O romance deu origem a um filme em 1931 e a uma nova versão cinematográfica vinte anos depois.


Dreiser é sobretudo apreciado pelo realismo dos seus trabalhos, pela construção dos personagens e pelos seus pontos de vista sobre o estilo de vida do seu país. Teve grande influência sobre a geração de escritores americanos que se seguiu à sua.


Dreiser envolveu-se com várias campanhas contra as injustiças sociais, incluindo o linchamento do sindicalista Frank Little, um dos líderes da Industrial Workers of the World, o caso Sacco e Vanzetti, a deportação de Emma Goldman e a condenação do líder sindical Thomas Mooney.


Em 1935 a Associação das Bibliotecas de Warsaw, Indiana, ordenou que fossem queimadas todas as obras de Dreiser existentes nos seus acervos.


Militante socialista, escreveu vários livros sobre questões políticas, entre os quais “Dreiser Looks at Rússia” (1928), sobre a sua viagem à União Soviética em 1927, “Tragic America” (1931) e “America is Worth Saving” (1941). Denunciou o capitalismo e o militarismo americano, o que lhe valeu a hostilidade dos meios oficiais. O seu último livro “The Stoic” foi publicado a título póstumo em 1947.


Filiou-se no Partido Comunista Americano em Agosto de 1945, vindo a falecer no mês de Dezembro seguinte, vítima de ataque cardíaco. Encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park, Glendale, Los Angeles.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011




EFEMÉRIDEJules Romains, de seu verdadeiro nome Louis Henri Jean Farigoule, poeta e escritor francês, membro da Academia Francesa, fundador do Unanimismo, nasceu em Saint-Julien-Chapteuil (Haute-Loire) no dia 26 de Agosto de 1885. Morreu em Paris, em 14 de Agosto de 1972.


Estudou no Liceu Condorcet e na Escola Normal Superior. Em 1927 assinou a petição contra a “lei sobre a organização geral da nação em tempo de guerra”, que abolia a independência intelectual e a liberdade de opinião.


Em 1929 comprou uma propriedade em Saint-Avertin, perto de Tours. Possuía uma vinha, de onde produzia um vinho branco que oferecia orgulhosamente às suas visitas ou a convidados de passagem. Passava ali todos os verões e aí escreveu grande parte do romance “Os Homens de Boa Vontade”.


Entre 1935 e 1939 participou no Comité França-Alemanha, mais por pacifismo do que por convicções políticas, aderindo ao mesmo tempo à Liga Internacional dos Combatentes da Paz. Os esforços a favor da aproximação franco-alemã valeram-lhe ter sido recebido por personalidades nazis. As suas peças eram representadas na Alemanha e as suas obras traduzidas. Rompeu todos estes laços em 1939.


Durante a Segunda Guerra Mundial exilou-se nos Estados Unidos, onde se exprimia por vezes na rádio (Radio Boston ou Voice of America). A partir de 1941 esteve no México, onde participou juntamente com outros refugiados na fundação do Instituto Francês da América Latina.


Foi eleito para a Academia Francesa em 1946. Em 1964 foi nomeado Cidadão Honorário de Saint-Avertin.


Está na origem do Unanimismo, de que foi o principal representante e do qual “Os Homens de Boa Vontade” (27 volumes, 1932/46), odisseia de dois amigos durante um período de vinte e cinco anos (1908/1933), constitui o mais notável exemplo romanesco.


Depois da guerra, colaborou no jornal diário “L’Aurore” (1953/71) e foi politicamente conservador. Partidário da Argélia francesa, posicionou-se contra De Gaulle.


Era Grande Oficial da Legião de Honra e Comendador da Ordem das Artes e das Letras.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011




EFEMÉRIDECatarina Cardoso Garcia da Fonseca Furtado, actriz e apresentadora de televisão portuguesa, nasceu em Lisboa no dia 25 de Agosto de 1972.


Formada em dança pelo Conservatório Nacional de Lisboa (1990), frequentou depois, entre 1995 e 1997, a London International School of Acting.


Começou como apresentadora de televisão em 1991, com o programa “TopMais” na RTP1, apresentando em 1992 o “MTV-Portugal” no canal SIC. No ano seguinte, tornou-se numa das caras mais conhecidas do pequeno ecrã com “Chuva de Estrelas”, programa que ajudou a SIC a liderar as audiências. Em 1994, apresentou “Caça ao Tesouro” e, desde 1995, tem-se desdobrado em múltiplas tarefas, tendo apresentado “Uma noite de sonho” e muitos outros programas de moda, música, galas, reportagens, etc. Entrevistou, entre outras figuras, Sandra Bullock, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, Kevin Costner e Sharon Stone. Em 1999 apresentou “Pequenos e Terríveis”.


Como actriz, iniciou o seu percurso no cinema em 1994, já depois de uma curta aparição em “Non, ou a Vã Glória de Mandar” de Manoel de Oliveira (1990). Participou em filmes como “Amor & Alquimia” (1995) e “Pesadelo Cor-de-Rosa” (1998) de Fernando Fragata, “Longe da Vista” (1998) de João Mário Grilo, “Maria e as Outras” (2004) de José de Sá Caetano, e em vários telefilmes (1997 – “Fátima” de Fabrizio Costa, 2000 – “A Noiva” de Luís Galvão Teles, e outros). Integrou ainda o elenco de várias séries e telenovelas.


Em 2001 foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para as crianças. Quatro anos depois, lançou na RTP, canal de televisão público português, “Por um Mundo Melhor”, programa que se revelou importante para a divulgação do voluntariado.


Foi a apresentadora da primeira e segunda série de “Operação Triunfo”, voltando um ano depois com “Dança Comigo”, tendo também apresentado parte da segunda série, dando depois lugar a Sílvia Alberto para ser mãe.


Esteve prevista como apresentadora da terceira série da “Operação Triunfo”, mas tal não foi possível devido a uma segunda maternidade. Apresentou “A Minha Geração” e voltou à representação na série “Liberdade 21” (2ª temporada).


Catarina Furtado é a única portuguesa que consta do site AskMen.com. Apresenta actualmente “Quem tramou Peter Pan” na RTP1.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011




EFEMÉRIDE Maria Dulce Andrade Ferreira Alves Machado Ribeiro, actriz portuguesa, morreu em Loures no dia 24 de Agosto de 2010. Nascera em Lisboa, em 11 de Outubro de 1936.


Estreou-se como actriz quando tinha 13 anos, interpretando Maria no filme “Frei Luís de Sousa” de António Lopes Ribeiro. A esta participação seguiu-se um período de trabalho em Espanha entre 1950 e 1960, que marcou o início da sua carreira, tendo feito teatro, cinema e rádio. Participou em trabalhos como “La Señora de Fátima” (1951) e “Un Día Perdido”, em 1954.


Maria Dulce fez também recitais de poesia em Espanha, Portugal, Estados Unidos da América, Canadá, Holanda, Angola e Moçambique. Foi fotografada pelos melhores fotógrafos europeus ligados ao espectáculo, como Vicent Ibañez, que foi um dos seus melhores amigos.


Maria Dulce interpretou vários papéis na televisão, participando em diversas telenovelas e séries. Fez igualmente vários papéis no teatro.


Hedda Gabler” (2009), de Henrik Ibsen, foi a última peça em que participou. Foi encontrada sem vida na madrugada do dia 24 de Agosto de 2010, no apartamento onde vivia, em Bucelas, concelho de Loures. Encontrava-se a ensaiar a peça de teatro “Sabina Freire”, que iria começar a representar no dia 5 de Outubro seguinte.


Maria Dulce foi a produtora de “A Luz vem do Alto” (1959). Foi publicada uma biografia sua, escrita por Luciano Reis e intitulada “Maria Dulce - A verdade a que tem direito”.


Entre os trabalhos que fez, salientam-se ao acaso: “Amor de Perdição” (1979), “Retalhos da Vida de um Médico” (1980), “Chuva Na Areia” (1984), “Passerelle” (1988), “Grande Noite” (1990/92), “A Banqueira do Povo” (1993), “Nico D'Obra” (1993), “Os Andrades” (1994), “A Mulher do Sr. Ministro” (1997), “Alves dos Reis” (2000), “Conde de Abranhos” (2000), “Anjo Selvagem” (2001/03), “Liberdade 21” (2008) e “Pai à Força” (2008).


terça-feira, 23 de agosto de 2011

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Desventuras de quem está numa fila... Às vezes acontece!



EFEMÉRIDETônia Carrero, de seu verdadeiro nome Maria Antonieta Portocarrero Thedim, actriz brasileira, nasceu no Rio de Janeiro em 23 de Agosto de 1922.


Após uma longa carreira, é considerada uma das mais consagradas actrizes do Brasil, com notáveis interpretações no cinema, no teatro e na televisão.


Licenciada em educação física, acabou por se formar como actriz em cursos frequentados em Paris, onde aperfeiçoou igualmente o francês e o ballet. Ao voltar ao Brasil, protagonizou o filme “Querida Suzana”. Os jornais noticiaram então que «tinha nascido uma nova estrela». Foi efectivamente a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz-São Bernardo do Campo - SP, tendo actuado com êxito em diversas películas, como “Tico-tico no fubá” e “É proibido beijar”.


A sua estreia no teatro teve lugar no Teatro Brasileiro de Comédia em São Paulo, com a peça “Um Deus Dormiu Lá em Casa”, onde contracenou com Paulo Autran. Formou depois com o seu marido na época, o italiano Adolfo Celi, e com o amigo Paulo Autran, a Companhia Celi-Autran-Carrero que nos anos 1950 e 1960 revolucionou o teatro brasileiro, ao apresentar um repertório com peças de autores clássicos, como Shakespeare e Carlo Goldoni, e de vanguarda, como Sartre.


Na televisão, um dos seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson em “Água Viva” (1980), de Gilberto Braga. Tônia voltaria a trabalhar com este autor em 1983, na novela “Louco Amor”, interpretando dessa vez a não menos charmosa e chique Mouriel. Os dois personagens que interpretou tiveram grande sucesso.


Tônia Carrero é uma mulher linda ainda e sobretudo inteligente, que sabe entender as coisas e analisá-las. Sabe, por exemplo, que a carreira de actriz no Brasil tem altos e baixos e que às vezes os textos são bons mas outras vezes são maus.


Recebeu inúmeros prémios e comendas, sendo agraciada com a “Legião das Artes e das Letras” de França. Para ela, porém, o verdadeiro prémio da sua vida foi o filho maravilhoso e inteligente que tem e que já lhe deu netos e bisnetos. Tônia foi casada três vezes e foi muito feliz com os seus amores. Sempre homens inteligentes que muito a ensinaram, segundo ela afirma. Quando lhe perguntam se é vaidosa, responde: «A minha vaidade é melhorar cada vez mais como ser humano, capaz de olhar para os outros e não apenas para o próprio umbigo. Disso eu sou vaidosa. Sempre procurei crescer. E continuo a procurar…».


segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Coro do Exército Russo



EFEMÉRIDERuy Alexandre Guerra Coelho Pereira, actor, cenarista, realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor brasileiro, nasceu em Maputo, antiga Lourenço Marques, no dia 22 de Agosto de 1931. Nascido em Moçambique, então território português, vive no Brasil desde 1958.


Estudou no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos em Paris, de 1952 a 1954. Até 1958 actuou como assistente de direcção, antes de se instalar no Brasil, onde realizou o seu primeiro filme, “Os cafajestes” (1962).


Ingressando em 1964 nas fileiras da Nouvelle Vague do cinema brasileiro (Cinema Novo), realizou então o seu melhor filme, “Os fuzis” (Urso de Prata no Festival de Berlim), ao qual se seguiram películas notáveis como “Tendres chasseurs” (1969) e “Os deuses e os mortos” (1970).


A situação política brasileira durante a ditadura militar impôs-lhe uma longa pausa, que terminaria em 1976 com “A queda”. Em 1980 regressou a Moçambique, onde rodou “Mueda, Memória e Massacre”, o primeiro filme moçambicano de longa-metragem. Ainda em Moçambique, realizou diversas curtas-metragens e contribuiu para a criação do Instituto Nacional do Cinema. Viveu e trabalhou igualmente em Cuba durante alguns períodos.


Em 1982 rodou no México “Erêndira”, baseado na obra de Gabriel García Márquez “A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada”. Posteriormente dirigiu o musical “Ópera do malandro” (1985), baseado na peça de Chico Buarque com o mesmo nome; “Kuarup” (1989); e o telefilme “Fábula de la bella palomera”, também baseado em García Márquez.


Ruy Guerra tem igualmente um importante trabalho como letrista de canções, em parceria com Chico Buarque, Carlos Lira e Edu Lobo, entre outros.


domingo, 21 de agosto de 2011



Morreu em 14 de Agosto em Monte Gordo, Matilde, minha companheira durante 14 anos. Ficou sepultada no Algarve. Faz-me falta. Saudades...



EFEMÉRIDE Luísa Barbosa, actriz portuguesa, faleceu em Setúbal no dia 21 de Agosto de 2003, vítima de cancro. Nascera em Ferreira do Alentejo, em 16 de Maio de 1923.


Iniciou a sua carreira artística muito tardiamente, somente após o 25 de Abril de 1974. Estreou-se no teatro com a companhia independente Centenas de Viseu, na peça “As Mãos Metidas na Terra”, onde foi descoberta pelo actor Carlos César. Também fez teatro de revista, tendo começado com “Há mas são verdes”, levado à cena no Teatro Variedades.


A sua estreia na televisão, meio que a tornou conhecida do grande público, ocorreu em 1982 na primeira telenovela produzida em Portugal, “Vila Faia”.


Participou em várias séries televisivas, comédias e dramas, salientando-se “Cupido Electrónico”, “Os Malucos do Riso”, “Bastidores”, “Elsa, uma Mulher assim”, “As Lições do Tonecas”, “Pesadelo cor-de-rosa”, “Gente Fina é Outra Coisa” e “Lélé e Zequinha”.


Entrou igualmente em alguns filmes: “Camarate”, “Jaime”, “Zona J” e “Pesadelo Cor-de-Rosa”.


sábado, 20 de agosto de 2011





Quando eu era bebé...



EFEMÉRIDE José Wilker de Almeida, actor e realizador brasileiro, nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de Agosto de 1947.


Começou a sua carreira como locutor de rádio no Ceará, onde nasceu, tendo-se mudado depois para o Rio de Janeiro.


O primeiro filme em que entrou foi “A falecida” (1965). Estreou-se nas telenovelas em 1973 com “Bandeira 2” na TV Globo. Teve enorme sucesso na novela “Roque Santeiro” em que deu vida ao principal intérprete, ao lado de Regina Duarte. Entre 1997 e 2002, dirigiu boa parte dos episódios de “Sai de Baixo”, além de ter participado num deles.


Entre os seus papéis mais marcantes no cinema estão Tiradentes, no filme “Os Inconfidentes” (1972); Vadinho em “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976); o político Tenório Cavalcanti na película “O Homem da Capa Preta” (1986) e António Conselheiro em “Guerra de Canudos” (1997). Na mini-série “JK”, interpretou Juscelino Kubitschek, ex Presidente da República Brasileira.


Amante do cinema, também como espectador, é detentor de cerca de quatro mil filmes. Mostrou ao público esta sua faceta, com uma coluna semanal no “Jornal do Brasil” e fazendo comentários sobre cinema em canais de televisão por assinatura. É também comentarista oficial na Rede Globo das transmissões das cerimónias de entrega dos Oscars.


Wilker é descendente de holandeses e portugueses. O seu primeiro casamento foi com a psicóloga Elza Maria Barros da Rocha Pinto. De todas as relações que manteve, esta foi a mais longa, tendo durado doze anos.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011




EFEMÉRIDEJoão Manuel Vieira Pinto, ex-futebolista português e actual comentador de futebol da TVI, nasceu no Porto em 19 de Agosto de 1971.


Começou a jogar no Bairro do Falcão (local onde nasceu, em Campanhã, no Porto) e no Águias da Areosa. Acabou por ser contratado pelo Boavista F. C., com os Águias a receberem, como recompensa, diverso equipamento desportivo. Passou assim a profissional.


João Vieira Pinto impressionava pela sua velocidade e controlo de bola e viria a ser uma das estrelas nas vitórias de Portugal nos Campeonatos Mundiais de Futebol Sub 20 em Riade (1989) e em Lisboa (1991). A sua performance em Riade valeu-lhe a transferência para o Atlético de Madrid em 1990, sendo no entanto relegado para o Atlético Madrileño, a equipa de reservas dos colchoneros. Depois de um ano para esquecer, voltou ao Boavista, onde ajudou a equipa a vencer a Taça de Portugal. Após o bom desempenho no Campeonato Mundial de Sub 20 em 1991, foi contratado pelo S. L e Benfica.


No Benfica viu a sua carreira ameaçada por um pneumotórax, contraído num jogo de apuramento para os Mundiais de 1994. Embora tenha recuperado, não conseguiu ajudar o Benfica a conquistar o título desse ano. No campeonato seguinte, porém, fez provavelmente o seu melhor jogo de sempre, com um hat-trick no derby lisboeta contra o Sporting Clube de Portugal, numa vitória por 6-3 na casa do seu rival. Este resultado viria a ser decisivo na conquista do campeonato pelo Benfica nessa época.


Conhecido como o Menino de Ouro, João Pinto herdou a braçadeira de capitão de António Veloso, após este se ter retirado do futebol em 1995, mas não viria a ganhar mais nenhum campeonato pelo Benfica. Alguns opinaram que teve uma baixa de qualidade devido à má gestão do clube em 1995. Seria contudo considerado um talento na Selecção Nacional, ao lado de jogadores como Luís Figo e Rui Costa. Finalmente, após desentendimento com o Presidente João Vale e Azevedo, rescindiu o contrato com o Benfica semanas antes do Campeonato Europeu de Futebol de 2000, tornando-se o único jogador sem clube a estar presente na competição. Portugal atingiria as meias-finais do torneio, sendo batido pela França.


Após o Campeonato Europeu, João Pinto teve várias propostas do estrangeiro (Manchester United, Chelsea, Bayern de Munique e Boca Juniores) e também do F. C. do Porto, mas viria a assinar pelo Sporting. Depois de um campeonato pobre, o Sporting contratou o Bota de Ouro Mário Jardel, tendo João Pinto voltado aos seus anos de glória e ajudado o Sporting a vencer o campeonato. Apelidado de ”pai da equipa” por Jardel, João Pinto jogaria quase todos os jogos, apontando nove golos.


Após uma época no Boavista (que quase se qualificou para a Taça UEFA), em que João Pinto marcou 9 golos e foi por diversas ocasiões o “Homem do Jogo”, o S. C. de Braga endereçou-lhe uma proposta e João Pinto assinou por uma época, que viria a revelar-se bastante positiva, valendo-lhe a renovação do contrato. Com 35 anos João Pinto iniciava a sua última temporada como profissional. Sendo um dos jogadores da chamada Geração de Ouro do futebol português, deixou a sensação de ter passado ao lado de uma carreira ainda mais fulgurante, pois caso tivesse tentado nova aventura no estrangeiro talvez fosse melhor reconhecido, havendo mesmo quem defenda a teoria que poderia ter sido superior a Luís Figo e Rui Costa.


Além de jogador talentoso, João Pinto era igualmente conhecido pelo seu comportamento intempestivo dentro do campo, com várias agressões e cartões vermelhos. A sua batalha com o jogador do Porto e seu colega de equipa na Selecção Nacional Paulinho Santos durou anos e ambos foram expulsos por diversas ocasiões após se terem envolvido em agressões. João Pinto sofreu várias lesões nos confrontos com Paulinho Santos, entre as quais o nariz partido e um maxilar fracturado.


O momento mais infeliz, no entanto, seria a sua agressão ao árbitro argentino Ángel Sánchez, depois deste lhe ter dado ordem de expulsão numa sequência de lances bastante polémicos, num jogo da fase de grupos do Campeonato Mundial de 2002. Como resultado foi suspenso de toda a actividade desportiva durante seis meses.


João Pinto nunca conseguiria recuperar daquele incidente, falhando nos anos seguintes a chamada à equipa nacional. À medida que o seu nome ia desaparecendo dos jornais desportivos, começaram a aparecer frequentes notícias nas revistas sensacionalistas acerca do seu divórcio e de um suposto affaire com a modelo e actriz Marisa Cruz. Pai de dois filhos do seu primeiro casamento com Carla Pinto, Marisa Cruz daria à luz o seu terceiro filho, João, em Setembro de 2005.


Finalizou a sua participação nas selecções nacionais com 81 internacionalizações e 23 golos.


É este o seu palmarés ao nível de clubes: no Boavista, Taça de Portugal 1991/92 e Super Taça 1992; em representação do Benfica, Campeão de Portugal 1993/94 e Taças de Portugal 1992/93 e 1995/96; no Sporting, Campeão Nacional e Taça de Portugal 2001/02 e Super Taças 2001 e 2002; finalmente, pelo Braga, Taça Interloto 2008.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011







"Apanhados" - cuequinha roubada...




EFEMÉRIDELauro António, cineasta português, nasceu em Lisboa no dia 18 de Agosto de 1942.


Licenciado em História, foi membro do Cineclube Universitário de Lisboa e, mais tarde, director do ABC Cineclube. Estas actividades levaram-no à crítica cinematográfica a partir de 1963 e, mais tarde, à coordenação das programações de algumas salas e festivais de cinema.


Como outros cineastas da sua geração, esteve particularmente activo após a Revolução dos Cravos em 1974.


Grande parte dos seus trabalhos destinou-se à televisão. Em 1983 realizou para a RTP quatro médias metragens, sob a designação comum de Histórias de Mulheres: “Paisagem sem Barcos”, “Mãe Genoveva”, “Casino Oceano” e “A Bela e a Rosa”. No início dos anos 1990, colaborou com o canal de televisão TVI, tendo um programa com filmes da sua escolha, chamado “Lauro António apresenta…”.


Tem prosseguido a sua actividade como ensaísta e documentarista, tendo-se porém mantido afastado do cinema nos últimos anos.


O filme “Manhã Submersa”, estreado no Festival de Cannes de 1980, foi a sua maior obra como realizador.


Entre os livros que publicou, salientam-se: “Três Peças em um Acto” (1966), “O Cinema Entre Nós” (1967), “Introdução ao Cinema Húngaro” (1974), “Elementos para a História do Cinema Cubano” (1975) e “Cinema e Censura em Portugal” (1978).


quarta-feira, 17 de agosto de 2011


ESPERANÇA



Se Terra rima com Guerra


E Esperança com Criança


Não haja Guerra na Terra


Nem Criança sem Esperança



Gabriel de Sousa


RENOVAR A ESPERANÇA



Meu destino será o Infinito,


Já só faltam alguns meses… Ou anos?


A vida mais o tempo fazem danos:


- É por isso que me revolto e grito!



Se viver mais feliz era o meu fito,


No Mundo só encontrei desenganos,


Poucas certezas e muitos enganos:


- Será que a felicidade é um mito?



Olho e por todo o lado vejo Guerra,


Tempestades e nenhuma bonança.


É triste tudo o que a vida encerra,



Tive tantos sonhos desde criança


Que eles não caberiam na Terra,


Mas sonhei p’ra renovar a Esperança!




Gabriel de Sousa



NB – Menção Honrosa nos 41ºs Jogos Florais Internacionais de Nossa Senhora do Carmo – 2011 (Fuseta)


«O jornalista é obreiro


Da cultura difusor…


O jornal – o mensageiro


Mostra ao Mundo o seu valor.»


Maria José Fraqueza




O JORNALISTA


(Poesia obrigada a mote)




Contando ao Mundo o que vê,


Tentando ser o primeiro,


Cada nova que se lê:


O jornalista é obreiro.



Torna a Terra mais pequena,


Unindo gente ao redor.


É actor em cada cena,


Da cultura difusor...



Pode andar de mão em mão


Tudo o que escreve – ligeiro.


Tem arte e emoção


O jornal – o mensageiro.



Num simples facto banal,


Ele vê a luz e a cor.


Cada trabalho afinal


Mostra ao Mundo o seu valor.




Gabriel de Sousa




NB – Menção Honrosa nos 41ºs Jogos Florais Internacionais de Nossa Senhora do Carmo – 2011 (Fuseta)



VINHO DOS MORTOS


(Especialidade de Boticas)



Esconder vinho bem fundo,


Enganando o invasor,


P’ra Boticas foi fecundo


Pois melhorou seu sabor.




Gabriel de Sousa


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Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...