sábado, 31 de outubro de 2015

MARIA ANA BOBONE - "Fadinho Serrano"


31 DE OUTUBRO - ANTÓNIO VILAR

EFEMÉRIDEAntónio “Vilar” Justiniano dos Santos, actor de cinema português, nasceu em Lisboa no dia 31 de Outubro de 1912. Morreu em Madrid, em 16 de Agosto de 1995.
Foi um dos mais disputados galãs do cinema europeu, sobretudo na década de 1950, tendo trabalhado em Portugal, Espanha, França, Itália e Argentina. Foi o rosto por excelência dos grandes espectáculos históricos e de co-produções luso-espanholas, como “Inês de Castro” e “Rainha Santa”.
Personificou Luís Vaz de Camões na película “Camões” (1946), antes de se fixar em Espanha, onde viveu até ao fim dos seus dias.
Entre 1946 e 1978, protagonizou cerca de 40 filmes espanhóis, dos quais se salientam “A Mantilha de Beatriz” (1946), “A Rainha Santa” (1947), “Una Mujer Cualquiera” (1949), “Don Juan” (1950), “Alba de América” (1951), “El Redentor” (1957), “Muerte Al Amanecer” (1959), “Fim-de-Semana Com a Morte” (1967) e “Sinal Vermelho” (1973).
Interpretou papéis marcantes no cinema espanhol como Don Juan em “Don Juan” e Cristóvão Colombo em “Alba de América”. Voltou a Portugal para encabeçar o elenco de “O Primo Basílio” (1959), realizado por António Lopes Ribeiro.
Uma das suas prestações mais elogiadas foi no filme “El Judas” (1952), em que interpretou três personagens diferentes: Mariano Tormé (o homem que apenas pensa no lucro), Judas e o próprio Jesus Cristo, sendo aclamado no Festival de Veneza.
Na Argentina tornou-se igualmente popular, interpretando três filmes: “La Quintrala” (1955), “Os Irmãos Corsos” (1955) e “Miercoles Santo” (1954). Em Itália, protagonizou “Guarany” (1948), “Honra e Sacrifício” (1949) e “Il Padrone Delle Ferriere” (1959).
Em França filmou, com sucesso, “Bel amour” e “Le désir et l'amour”, ambos de 1951. Contracenou com Brigitte Bardot em “A Mulher e o Fantoche” (1959), interpretando o rico e orgulhoso Matteo Diaz
O seu último filme foi “Estimado Señor Juez” (1978). Nos anos seguintes, perseguiu o sonho de produzir, realizar e protagonizar um épico sobre Fernão de Magalhães, tendo gasto a sua fortuna pessoal na pré-produção do filme, após as recusas de subsídios governamentais por parte de Portugal e de Espanha. Para esse efeito, conseguiu construir uma réplica duma nau da frota de Magalhães, que foi oferecida à Comissão Nacional dos Descobrimentos Portugueses.
Recebeu numerosos prémios durante a sua carreira, tendo sido considerado «um dos melhores actores do mundo» pela revista norte-americana “Fame”. Era Oficial das Ordens de Santiago e Espada e Militar de Cristo (Portugal) e da Ordem de Isabel a Católica (Espanha). Foi-lhe atribuída a Comenda da Legião de Mérito (Brasil).

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

30 DE OUTUBRO - JACQUES AMYOT

EFEMÉRIDEJacques Amyot, prelado e escritor francês, nasceu em Melun no dia 30 de Outubro de 1513. Morreu em Auxerre, em 6 de Fevereiro de 1593. Foi um dos tradutores mais eminentes da Renascença.
Nascido numa família pobre, conseguiu no entanto ir estudar para Paris, no colégio de Navarra, dando simultaneamente explicações aos estudantes ricos, para poder subsistir.
Estudou depois na Universidade de Paris, onde se licenciou, tornando-se mestre de Artes. Decidiu continuar os estudos na Universidade de Bourges, onde veio a ensinar grego e latim de 1536 a 1546. Tendo traduzido “Etiópias” de Heliodoro, foi distinguido por Francisco I, que lhe deu a Abadia de Bellozane e o encarregou de traduzir Plutarco para francês. Viveu, então, algum tempo em Itália, onde compulsou manuscritos gregos e latinos e participou no Concílio de Trento. Estudou os textos de Plutarco conservados no Vaticano.
Ao voltar a França, foi nomeado preceptor dos futuros Carlos IX e Henrique III. Deve-se a ele a tradução de sete obras de Diodoro de Sicília (1554). Publicou em 1559 a tradução de “Dáfnis e Cloé” de Longo e as “Vidas Paralelas de Homens Ilustres” de Plutarco. Capelão-mor de França em 1560 e bispo de Auxerre em 1570, dividiu o resto da sua vida entre a diocese, onde combateu o protestantismo, e a vida literária, traduzindo e publicando, entre outras, as “Obras Morais” de Plutarco (1572). Fundou um colégio de jesuítas em 1584 (actual Liceu Jacques Amyot em Auxerre).
Jacques Amyot influenciou profundamente o espírito e a literatura do século XVI. Deu a conhecer no seu país as obras de Plutarco e de outros escritores e, com a beleza da sua escrita e a clareza e o vigor do seu estilo, anunciou a prosa clássica. Montaigne (1533-1592) agradeceu-lhe, numa das suas obras, por «ele ter ensinado aos seus contemporâneos como se devia escrever».

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ESCREVER...

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

29 DE OUTUBRO - OMARA PORTUONDO

EFEMÉRIDEOmara Portuondo, cantora e dançarina cubana, cuja carreira se estendeu por meio século, nasceu em Havana no dia 29 de Outubro de 1930.
Fez parte da formação original do Cuarteto d'Aida (1952) e actuou com: Ignacio Piñeiro, Orquesta Anacaona, Orquesta Aragón, Nat King Cole, Adalberto Álvarez, Los Van Van, Buena Vista Social Club, Pupy Pedroso, Chucho Valdés, Juan Formell e Maria Bethânia.
A sua mãe tinha por origem uma família rica espanhola e, “normalmente”, deveria ter casado com um homem da sua casta social. Preferiu porém um jogador de basebol cubano de raça negra.
Omara começou a sua carreira na Radio Cadena Habana, onde obteve vários prémios.
Integrou muitos shows famosos. Em 1959, gravou o seu primeiro álbum a solo – “Magia Negra” – para a editora cubana Velvet. Em 1967, deixou o Cuarteto d'Aida e lançou-se numa carreira a solo que a conduziria ao Olympia de Paris e ao Carnegie Hall de Nova Iorque.
Sentia-se à vontade em todos os géneros musicais, desde boleros até ao jazz, passando por canções líricas. Em 1996, participou no célebre Buena Vista Social Club. Com o grupo Síntesis interpretou “Sin ti no soy”. Recebeu a Medalha Alejo Carpenter em 1988 e a Ordem Félix Varela em 2002. Completa hoje 85 anos de idade. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

OMARA PORTUONDO & IBRAHIM FERRER - "Quizás, Quizás, Quizás"


28 DE OUTUBRO - MANUEL PINHO

EFEMÉRIDEManuel António Gomes de Almeida de Pinho, economista português, nasceu em Lisboa no dia 28 de Outubro de 1954. Foi ministro da Economia e da Inovação em 2005/09, não tendo filiação partidária. Abandonou a vida política em 2009.
É professor na Universidade de Columbia desde 2010 e professor visitante na Faculdade de Estudos Internacionais de Pequim. Em 2012, foi também senior fellow do Jackson Institute for International Affairs da Universidade de Yale e ensinou no Yale College, Yale School of Management, Universidade de Renmi e Beijing Foreign Studies University. Presentemente, é professor visitante na Universidade de Queensland na Austrália.
É casado com Alexandra Pinho, curadora de arte contemporânea, vivendo entre Nova Iorque e Lisboa.
Licenciou-se em Economia no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa, em 1976, tendo-se doutorado na Universidade de Paris-X, em 1983.
Foi professor na Universidade Católica Portuguesa e no Instituto Superior de Economia e Gestão, responsável pelo desk de Portugal no Fundo Monetário Internacional (FMI), de 1984 a 1987, director-geral do Tesouro e presidente da Junta do Crédito Público, de 1990 a 1993.
Em 1994, ingressou no Conselho de Administração do Grupo Banco Espírito Santo, onde foi responsável pela área de mercado de capitais, ocupando também lugares de administração em várias empresas participadas, designadamente a Espírito Santo Investment, a Espírito Santo Activos Financeiros e a Espírito Santo Research.
Em 2005, foi cabeça de lista do Partido Socialista no Círculo de Aveiro, sendo eleito deputado à Assembleia da República. Com a vitória do PS, foi nomeado Ministro da Economia e Inovação do XVII Governo Constitucional, chefiado por José Sócrates.
Foi o inspirador da agenda do Plano Tecnológico, responsável pela condução da política de energia que levou Portugal a ser um dos líderes nas energias renováveis e um dos pioneiros na mobilidade eléctrica, tendo sido também autor da proposta que inspirou o Plano Tecnológico Europeu para a Energia. Em 2007, presidiu ao Conselho Europeu de Competitividade e da Energia, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.
Recebeu várias condecorações de que se salienta a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica de Espanha (2007), a Grã-Cruz com Estrela da Ordem do Mérito da Alemanha (2009) e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Real da Noruega (2009). 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

27 DE OUTUBRO - MADAME SOLEIL

EFEMÉRIDEMadame Soleil, de seu verdadeiro nome Germaine Moritz, famosa astróloga francesa, morreu em Paris no dia 27 de Outubro de 1996. Nascera na mesma cidade em 18 de Julho de 1913.    
Começou a ser conhecida nos meios mundanos, depois de ter aberto um consultório de astrologia onde fazia previsões para o futuro a políticos e outras personalidades de relevo.
O presidente da República Francesa Georges Pompidou, respondendo a uma pergunta que lhe era feita por um jornalista durante uma conferência de imprensa, afirmou certo dia: «Eu não sou a Madame Soleil!», para justificar o facto de não poder adivinhar a resposta que lhe era pedida... 
Em Setembro de 1976, lançou uma emissão radiofónica diária, em que respondia em directo às perguntas dos ouvintes sobre o futuro. Apresentou igualmente cada manhã e durante 23 anos o “Horóscopo” da mesma estação de rádio.
No fim dos anos 1980, participou na célebre emissão dominical “Le monde est à vous”, como vidente astróloga. Ocupou-se igualmente do programa televisivo “Club Dorothée ” na TF1 (1988/94).
Na mesma década, participou no Salão de Vidência, em que as receitas eram destinadas à associação de beneficência “Restaurantes do Coraçãoem Orleães. Vários canais de televisão cobriram o acontecimento. Faleceu em 1996, aos 83 anos de idade. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

26 DE OUTUBRO - DI CAVALCANTI

EFEMÉRIDEDi Cavalcanti, de seu verdadeiro nome Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, pintor modernista, ilustrador e caricaturista brasileiro, morreu no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976. Nascera na mesma cidade em 6 de Setembro de 1897. A sua arte contribuiu significativamente para a dignificação da arte brasileira e de diversos movimentos da época, com as suas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros, como o carnaval, as mulatas e o tropicalismo em geral.
Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes nomes da pintura como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Graça Aranha, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro.
Estudou no Colégio Pio Americano. Começou a trabalhar fazendo ilustrações para a “Fon-Fon”, uma revista que se dedicava sobretudo à caricatura política. Em 1916, mudou-se para São Paulo e ingressou na Faculdade de Direito. Continuou a fazer ilustrações e começou a pintar. Frequentou o atelier do impressionista George Fischer Elpons.
Entre 11 e 18 de Fevereiro de 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando – para essa ocasião – as peças promocionais do evento: o catálogo e o programa. Fez a sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequentou a Academia Ranson. Expôs em diversas cidades, como Londres, Berlim, Bruxelas, Amesterdão e Paris. Conheceu Pablo Picasso, Fernand Léger, Matisse, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Voltou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista. Continuou a fazer ilustrações. Efectuou nova viagem a Paris e criou os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.
Iniciou as suas participações em exposições colectivas e salões nacionais e internacionais, como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou – em São Paulo – com Flávio de Carvalho, António Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofreu a sua primeira prisão em 1932, durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Casou-se com a pintora Noémia Mourão. Publicou o álbum “A Realidade Brasileira”, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, trabalhou na rádio Diffusion Française, nas emissões "Paris Mondial".
Viajou até Lisboa, onde expôs no salão “O Século”. Ao voltar ao Brasil, foi preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936, escondeu-se na Ilha de Paquetá, mas foi preso juntamente com Noémia. Libertado por influência de alguns amigos, seguiu para Paris, onde permaneceu até 1940. Em 1937, recebeu uma Medalha de Ouro pela decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica em Paris. Com a iminência da Segunda Guerra Mundial, deixou Paris e voltou ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras suas, despachado da Europa, nunca chegou ao Brasil, extraviando-se.
Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Em 1946, voltou a Paris em busca dos quadros desaparecidos, sem sucesso. Nesse mesmo ano, expôs no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinicius de Moraes e de Jorge Amado. Em 1947, entrou em crise com a esposa, «uma personalidade que se bastava a si própria, uma artista com um temperamento muito complicado...».
Expôs na Cidade do México em 1949. Foi convidado e participou na I Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Fez uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída por mais de quinhentos desenhos.
Recebeu o Prémio de Melhor Pintor Nacional na II Bienal de São Paulo, prémio dividido com Alfredo Volpi. Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou uma exposição retrospectiva dos seus trabalhos. Publicou o livro “Viagem de minha vida”. Em 1956, participou na Bienal de Veneza. Recebeu o 1º Prémio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Os seus trabalhos fizeram parte de uma exposição itinerante por países europeus. Recebeu uma proposta de Óscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada. Também pintou “as estações para a via-sacra” da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.
Teve direito a uma sala especial na Bienal Interamericana do México, recebendo uma Medalha de Ouro. Viajou mais uma vez até para Paris e foi a Moscovo. Participou na Exposição de Maio, em Paris, com a tela “Tempestade”. Teve uma sala especial na VII Bienal de São Paulo. Recebeu indicação do presidente brasileiro João Goulart para ser adido cultural em França. Embarcou para Paris, mas não assumiu o cargo por causa do Golpe de 1964. Lançou um novo livro, “Reminiscências líricas de um perfeito carioca” e desenhou jóias para Lucien Joaillier. Em 1966, os seus trabalhos desaparecidos no início da década de 1940, foram finalmente localizados nos armazéns da embaixada brasileira.
Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou nova retrospectiva das suas obras. Recebeu um prémio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. A Universidade Federal da Bahia outorgou-lhe o título de doutor honoris causa. A pintura “Cinco Moças de Guaratinguetá” foi reproduzida num selo postal. Em 1997, ano do centenário do seu nascimento, foram organizadas diversas exposições comemorativas e retrospectivas da sua obra.

domingo, 25 de outubro de 2015

25 DE OUTUBRO - JOHN FRANCIS DODGE

EFEMÉRIDEJohn Francis Dodge, pioneiro norte-americano da indústria automóvel, co-fundador na empresa Dodge, nasceu em Niles (Michigan) no dia 25 de Outubro de 1864. Morreu em Nova Iorque, em 14 de Janeiro de 1920. A sua família era de origem inglesa.
Quando jovem, ele e o irmão Horace Elgin ajudavam o pai no comércio. Em 1886, mudaram-se para Detroit e os irmãos tornaram-se os engenheiros com mais renome na região.
Em 1894, Francis trabalhou como maquinista na Dominion Typograph Company de Windsor (Ontario). Em 1897, associou-se com o irmão na manufactura de bicicletas, trabalhando depois para a Ransom Eli Olds e mais tarde para a Ford na concepção de automóveis. Entre 1903 e 1910, foi mesmo vice-presidente da firma de Henry Ford.
Em 1910, os dois irmãos abriram uma nova fábrica em Hamtramck (Michigan) e, a partir de 1914, a Dodge começou a produzir as suas próprias viaturas.
Durante a Primeira Guerra Mundial, construíram camiões para o exército americano. Mais tarde, Dodge tornou-se membro activo do Partido Republicano no Michigan.
Em Dezembro de 1892, casou-se com a canadiana Ivy Hawkins (1864/1902) com quem teve três filhos. Tornou a casar-se em Dezembro de 1902, divorciando-se cinco anos depois. Teve ainda um terceiro casamento e mais três filhos. Em 1997, John Francis foi incluído no Automotive Hall of Fame.

sábado, 24 de outubro de 2015

24 DE OUTUBRO - F. MURRAY ABRAHAM

EFEMÉRIDE – (Fahrid) Murray Abraham, actor norte-americano, nasceu em Pittsburgh, na Pensilvânia, no dia 24 de Outubro de 1939.
Filho de pai assírio e de mãe norte-americana de origem italiana, estudou na Universidade do Texas em El Paso, antes de seguir cursos de teatro nos HB Studios, em Nova Iorque, no bairro de Greenwich Village.
Começou a sua carreira profissional em Los Angeles (1965), com a peça “The Wonderful Ice Cream Suit”. Fez o primeiro filme em 1971, “They Might Be Giants”. Em 1984, contracenou com Sean Connery em “O Nome da Rosa”.
Obteve o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Actor pelo papel desempenhado na película “Amadeus” de Miloš Forman (1985). Participou em mais de quarenta filmes, fez cerca de 12 trabalhos para televisão (telefilmes e séries) e representou em variadíssimas peças de teatro.
Ensina Arte Dramática, há vários anos, no Off-Theater na Broadway. É casado com Kate Hannan desde 1962, tendo dois filhos. 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

TRÊS CANTOS - "O Charlatão"


23 DE OUTUBRO - KATOUCHA NIANE

EFEMÉRIDEKatoucha Niane, top modelo francesa e uma das primeiras de origem africana, nasceu em Conacri, Guiné, no dia 23 de Outubro de 1960. Morreu em Paris, em 1 de Fevereiro de 2008. Trabalhou para o estilista Yves Saint Laurent.
Katoucha era filha do arqueólogo, escritor e historiador Djibril Tamsir Niane. Aos nove anos, foi submetida à “tradicional” mutilação genital.
Sob a ditadura de Sékou Touré, foi expatriada para o Mali durante algum tempo. Abusada sexualmente por um tio, voltou aos doze anos para o seio do resto da família que, entretanto, se encontrava em Dakar, no Senegal.
Aos 17 anos, ficou grávida. “Casaram-na” quando saiu do hospital, para assim poder baptizar a filha. Embarcou mais tarde para Paris. Em França, iniciou a carreira de modelo na casa Thierry Mugler, sendo depois contratada por Yves Saint Laurent.
Chegou a tentar a carreira de estilista, fazendo três desfiles com sucesso. Atravessou depois maus momentos pessoais (problemas com álcool e perda da guarda dos três filhos).
Abandonou as passarelas em 1994 e criou uma pequena casa de pronto-a-vestir. Em 1998, desfilou – com outras 300 modelos – numa retrospectiva de Yves Saint Laurent, apresentada no Stade de France. Passara entretanto a dedicar-se acima de tudo a combater a mutilação genital em África e escreveu um livro contando a história da sua vida: “Em minha carne” (2007). Criou a associação KPLCE (Katoucha Pela Luta Contra a Excisão), para apoiar às vítimas daquela prática.
Desapareceu na noite de 1 para 2 de Fevereiro de 2008. O corpo só seria encontrado vinte e quatro dias depois, a boiar no rio Sena (Boulogne-Billancourt). A polícia concluiu que ela se tinha afogado, após voltar embriagada de uma festa e ter caído acidentalmente ao rio. Foi sepultada na sua cidade natal, em Março de 2008.  

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

22 DE OUTUBRO - FRANCISCO DOS SANTOS

EFEMÉRIDEFrancisco dos Santos, desportista, escultor e pintor português, nasceu em Paiões, Rio de Mouro, Sintra, no dia 22 de Outubro de 1878. Morreu em 27 de Junho de 1930.
Filho de um sapateiro pobre, ficou órfão de pai aos dois anos de idade. Por iniciativa do pároco da freguesia, entrou para a Casa Pia de Lisboa em 1887, revelando especiais aptidões para o desenho e para a escultura. Matriculou-se na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1893, vindo a terminar o curso com distinção cinco anos mais tarde. Neste período foi jogador de futebol, inicialmente no Casa Pia AC e, mais tarde, no Sport Lisboa e no Sporting CP.
Em 1903, partiu para Paris como bolseiro, para frequentar a Escola de Belas Artes. A bolsa de estudo era magra e, na capital francesa, passou por dificuldades financeiras. Frequentou o atelier de Charles Raoul Verlet e desposou Nadine Dubose, de nacionalidade francesa.
Em 1906, graças a um subsídio concedido pelo visconde de Valmor, pôde partir para Roma, onde prosseguiu os seus estudos e aprimorou a sua arte escultórica. Foi aí que executou a estátua “Crepúsculo” (1906), actualmente no Museu do Chiado em Lisboa. Ainda a lutar com dificuldades económicas, e então já pai de uma criança, leccionou francês e jogou futebol na equipa do SS Lazio, que chegou a capitanear e onde se destacou, tornando-se no primeiro futebolista português a jogar no estrangeiro.
Regressou a Portugal em 1909. No ano seguinte, no contexto da implantação da República, venceu o concurso promovido pela Câmara Municipal de Lisboa para a escolha do busto feminino oficial da República portuguesa. No plano desportivo, prosseguiu a sua carreira no Sporting, como jogador. Foi um dos fundadores da Associação de Futebol de Lisboa e foi, também, árbitro de futebol.
A sua obra adoptou, «numa situação tardo/naturalista, intenções simbolistas», que seriam desenvolvidas de outro modo por escultores do primeiro modernismo nacional. Esculpiu “Salomé” (1913), “Beijo” (1915), “Nina” (1917) – obras pertencentes ao Museu do Chiado – e “Prometeu”, actualmente no Jardim Constantino em Lisboa. Foi ainda autor da escultura mortuária “Poeta” para o túmulo de Gomes Leal, no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, e o principal escultor do Monumento ao Marquês de Pombal, na praça do mesmo nome em Lisboa, depois de vencer o concurso aberto em 1915 para selecção do melhor projecto (em colaboração com os arquitectos Adães Bermudes e António do Couto). Na pintura, assinale-se a sensualidade dos seus nus femininos.

PENSAMENTO

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

21 DE OUTUBRO - EUGENE ELY

EFEMÉRIDEEugene Burton Ely, pioneiro da aviação americano, nasceu em Williamsburg, Iowa, no dia 21 de Outubro de 1886. Morreu em Augusta, Geórgia, em 19 de Outubro de 1911.
Passou a infância e a adolescência em Davenport e frequentou a Iowa State University, tendo-se diplomado em 1904. Após a licenciatura, mudou-se para São Francisco, onde foi vendedor e esteve muito activo nas primeiras corridas de automóveis. No início de 1910, foi para Portland, conseguindo um emprego como mecânico na empresa de E. Henry Wemme, especializada em automobilismo e aviação.
Pouco depois, Wemme comprou um avião Glenn Curtiss, um dos primeiros biplanos com motor de quatro cilindros. Foi incapaz, no entanto, de o fazer funcionar. Ely, acreditando que voar era tão fácil como conduzir um automóvel, ofereceu-se para tentar. Acabou por ter um acidente e, sentindo-se responsável, comprou a aeronave de Wemme. Alguns meses depois, já a tinha reparado e aprendido a pilota-la.
Voou intensamente na área de Portland, indo a Winnipeg para participar numa exposição. Em Minneapolis, Minnesota – em Junho de 1910 – encontrou-se com o próprio construtor Glenn Hammond Curtiss, para o qual começou a trabalhar como piloto de exibições.
Em Outubro de 1910, Ely e Curtiss associaram-se ao capitão Washington Chambers, que tinha sido nomeado pelo secretário da Marinha para estudar usos militares da aviação, na área naval. Isto levou a duas experiências conduzidas por Eugene Ely. Foi o primeiro piloto a levantar voo de um navio em 14 de Novembro de 1910. O navio era o cruzador USS “Birmingham”, ancorado em Hampton Roads, no qual foi improvisada uma rampa para as descolagens. Pousou numa praia de Willoughby Spit, depois de um voo de 5 minutos. Em 18 de Janeiro de 1911, a bordo de um Curtiss modelo D IV, tornou-se também o primeiro piloto a aterrar num navio ancorado. Descolara da pista de corridas de Tanforan e aterrou no USS “Pennsylvania” ma baía de São Francisco.
Eugene Ely faleceu em 19 de Outubro de 1911, quando o avião que pilotava se despenhou durante um evento de aviação.
Em 1933, foi condecorado postumamente pelo presidente Roosevelt, com a medalha Distinguished Flying Cross, em reconhecimento da sua contribuição para a aviação naval. Foi dado o seu nome a uma exposição de antigas aeronaves, na Norfolk Naval Air Station. Um marco de granito, em Newport News, frente às águas onde aconteceu o histórico voo de 1910, recorda a «contribuição de Eugene Ely para a aviação militar naval».

terça-feira, 20 de outubro de 2015

20 DE OUTUBRO - OSCAR DE LA RENTA

EFEMÉRIDEOscar Arístides Ortiz de la Renta Fiallo, estilista e designer de moda dominicano, naturalizado norte-americano em 1971, morreu em Kent no dia 20 de Outubro de 2014. Nascera em Santo Domingo, em 22 de Julho de 1932. Filho de mãe dominicana e pai porto-riquenho, mudou-se para Espanha aos dezoito anos de idade. Trabalhou em diversas casas de moda, tais como Cristóbal Balenciaga, António Castillo e Elizabeth Arden.
Em Madrid, iniciou os estudos na Academia de San Fernando para se tornar pintor, mas em breve mudaria de rumo e encarreirou-se para a Moda, ganhando grande fama quando um vestido de sua criação foi usado pela filha do embaixador dos EUA e apareceu na capa da revista “Life”.
Em 1973, fez um desfile em Paris, que constituiu o primeiro confronto entre estilistas europeus (Hubert de Givenchy, Yves Saint Laurent, Emmanuel Ungaro, etc.) e americanos (Oscar de la Renta, Roy Halston, Anne Klein, Bill Blass e Stephen Burrows), perante 700 personalidades, entre as quais a princesa Grace do Mónaco, Andy Wahrol e Liza Minnelli.
A partir de 1992, trabalhou para a Balmain, precisamente após ter apresentado a sua própria colecção na Fashion Week de Paris. De 1993 a 2002, desenhou as colecções da Balmain, tornando-se o primeiro designer de moda norte-americano a conceber modelos para uma casa de costura francesa.
Oscar de la Renta é reconhecido como um dos grandes estilistas do mundo, nomeadamente com os seus vestidos de noiva (como o de Amal Alamuddin, a esposa de George Clooney), os vestidos para as estrelas das cerimónias dos Oscars e dos Globos de Ouro e por ter vestido várias das primeiras-damas norte-americanas (Betty Ford, Hillary Clinton, Jacqueline Kennedy, Nancy Reagan e Laura Bush).
Casou-se em 1967 com Françoise de Langlade, chefe de redacção da “Voigue France”, que morreu de doença oncológica em 1983. Voltou a casar-se, seis anos mais tarde, com Annette Mannheimer. Oscar de la Renta faleceu em 2014, vítima também de cancro.
Em 1999, recebera a Medalha de Ouro de Mérito das Belas-Artes espanhola. A República Dominicana outorgou-lhe também a Ordem de Mérito Juan Pablo Duarte e a Ordem de Cristóvão Colombo.
Foi membro do comité da Metropolitan Opera; da New York Opera House; do Carnegie Hall; e do canal de televisão Thirteen/WNET. Participou em várias obras de beneficência, como a New Yorkers for Children ou a The America's Society, e foi presidente do Queen Sofia Spanish Institute de Nova Iorque, que assegurava a promoção da língua e da cultura espanholas. No seu país de origem, contribuiu para a construção de um orfanato em La Romana e de uma escola em Punta Cana, onde não havia nenhum estabelecimento de ensino. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

19 DE OUTUBRO - ELZA GOMES

EFEMÉRIDEElza Gomes, de seu verdadeiro nome Luísa dos Santos Gomes, actriz brasileira, nasceu em Lisboa no dia 19 de Outubro de 1910. Morreu no Rio de Janeiro em 17 de Maio de 1984.
Os seus pais, João e Silvana dos Santos Gomes, eram actores de uma modesta companhia de teatro em Portugal. A familiaridade com o meio artístico levou Elza a enveredar pela carreira de actriz ainda muito novinha.
O pai de Elza morreu quando ela tinha oito anos e a mãe decidiu mudar-se para o Brasil, mandando buscar as filhas três anos mais tarde. Fixaram-se primeiramente na cidade da Paraíba (actual João Pessoa), onde Silvana Gomes retomou a sua carreira. Em 1923, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde a mãe fora contratada por uma companhia de teatro de revista que se apresentava no Teatro Carlos Gomes. Neste mesmo ano, deu-se a estreia de Elza, como Juquinha, na peça “A Capital Federal” de Artur Azevedo.
Entre as cerca de 400 peças em que participou, destacam-se: “A dama do camarote”, “Senhora na boca de lixo”, “My Fair Lady”, “Deus lhe pague”, “A dama das camélias” e “Guerra mais ou menos santa”.
Na televisão, participou em várias telenovelas, entre as quais “O Primeiro Amor” (1972), “Pecado capital” (1975), “O casarão” (1976), “Saramandaia” (1976), “Chega mais” (1980) e “Final feliz” (1982), que foi o seu último trabalho como actriz e um grande sucesso interpretando a personagem Dona Sinhá. Elza Gomes fez parte do elenco de quinze filmes e de mais de doze telenovelas.
Ao longo da sua vida, sofreu de vários problemas cardíacos, que levaram à instalação de um pacemaker, em 1976. Em 1983, após outra intervenção cirúrgica, foi-lhe diagnosticado um cancro no pâncreas, um dos tipos mais agressivos da doença e cujos sintomas são quase sempre descobertos tardiamente.
Em 9 de Maio de 1984, foi internada no Hospital São Lucas, situado em Copacabana, onde passou os seus últimos dias. Já em estado grave, recebeu a extrema-unção e, na mesma cerimónia religiosa, casou-se com o actor André Villon, seu companheiro de há 46 anos. Veio a falecer na semana seguinte, sendo velada no Teatro Glauce Rocha e sepultada no Cemitério Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

domingo, 18 de outubro de 2015

18 DE OUTUBRO - CHUCK BERRY

EFEMÉRIDE Chuck Berry, de seu verdadeiro nome Charles Edward Anderson Berry, compositor, cantor e guitarrista norte-americano, nasceu em Saint-Louis, no dia 18 de Outubro de 1926. É apontado como um dos pioneiros do rock and roll.
Chuck Berry descobriu a música na igreja da sua localidade, onde os pais faziam parte do coro. Estudou na Simmons Grade School e na Summer Grade School. Aprendeu a tocar baixo e guitarra no clube musical Glee.
Passou três anos num reformatório por ter feito um assalto à mão armada. Quando saiu, empregou-se na General Motors e, mais tarde, foi barbeiro, só depois se lançando na vida musical.
Berry foi influenciado por Nat King Cole, Louis Jordan, Muddy Waters e Bill Haley, e começou a tocar para uma editora chamada Chess Records. Embora ainda existam controvérsias sobre quem lançou o primeiro disco de rock, as primeiras gravações de Chuck Berry, como “Maybellene” (1955), sintetizavam totalmente o formato rock and roll, combinando blues com música country e versos juvenis sobre miúdas e carros, com uma dicção impecável e diferentes solos de guitarra.
A maioria das suas gravações mais famosas foi realizada juntamente com o pianista Johnnie Johnson, o baixista Willie Dixon e o baterista Fred Below. Os quatro constituíam uma verdadeira banda de rock.
Durante a sua carreira, gravou baladas românticas e blues, mas foi no rock que ganhou maior fama. Gravou mais de trinta canções que apareceram nos Top 10. As suas músicas tiveram versões de centenas de cantores de blues, country e rock and roll. Entre as suas obras clássicas, pode citar-se “Roll Over Beethoven”, “Sweet Little Sixteen”, “Route 66, “Memphis, Tennessee”, “Johnny B. Goode” (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock), e “Nadine”, entre outras.
Em 1961, teve novamente problemas com a justiça, quando convidou uma índia apache de 14 anos, que havia conhecido no México, para trabalhar no seu clube nocturno em St. Louis. A garota acabaria por ser detida pela polícia, assim como Berry, que foi acusado de entrar no Estado com uma menor e com propósitos sexuais. Foi condenado a 20 meses de prisão e multado em 5 000 dólares. Libertado em 1963, os seus dias de glória quase que ficaram para trás. Mesmo assim, ainda obteve alguns sucessos. Em 1966, gravou para a Mercury Records uma compilação de todos os seus êxitos, utilizando técnicas mais modernas de gravação. A partir de então, Chuck Berry raramente voltaria a lançar músicas inéditas, preferindo capitalizar a aceitação que as suas antigas canções tinham junto do público.
Como exemplo da sua influência profunda, podem referir-se as bandas inglesas dos anos 1960. The Beatles, os Animals e os Rolling Stones, entre outros, regravaram as músicas de Chuck.
Fez tournées durante muitos anos acompanhado apenas da sua guitarra, seguro de que poderia contratar uma banda que conhecesse as suas músicas em qualquer lugar. Entre os muitos artistas que lhe serviram de apoio, estiveram Bruce Springsteen e Steve Miller.
Depois de tocar os seus maiores êxitos durante os anos 1970, lançando inclusivamente um álbum ao vivo que foi um grande sucesso comercial (“London Sessions”, 1972), Berry teve novamente problemas legais, em 1979, acusado de evasão fiscal. Seria condenado a quatro meses de prisão e a cumprir 1 000 horas de trabalho comunitário, fazendo shows de beneficência.
Em 1986, o músico Keith Richards organizou para o seu ídolo confesso um grande show para comemorar os 60 anos de Chuck. Nele foi filmado o documentário “Hail! Hail! Rock 'n' Roll”, no qual Chuck Berry esteve acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray e Eric Clapton, entre outros convidados. Foi o seu último grande momento artístico, embora tenha continuado a fazer tournées nos anos seguintes.
Chuck Berry teve seis canções suas músicas incluídas na lista das 500 Melhores Canções de Sempre da revista “Rolling Stone”. Em relação à sua música mais famosa, “Johnny B. Goode”, há ainda a curiosidade de ser um dos sons humanos levados para o espaço pelas naves Voyager 1 e 2, para eventuais contactos com seres extraterrestres.
Em 1986, ele foi um dos primeiros músicos a entrar no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2009, o magazine “Time” considerou Chuck o 7º Melhor Tocador de Guitarra Eléctrica de Todos os Tempos.
Berry é casado desde 1948 com Themetta “Toddy” Suggs, com quem tem uma filha nascida em 1950. 

sábado, 17 de outubro de 2015

CHUCK BERRY - "Maybellene" (1955)

17 DE OUTUBRO - MÁRIO WILSON

EFEMÉRIDEMário Wilson, ex-jogador e treinador de futebol português de origem moçambicana, nasceu em Lourenço Marques (actual Maputo) no dia 17 de Outubro de 1929.
Começou por jogar na equipa “Os Fura Redes”, dirigida pelos seus dois irmãos. Praticou também atletismo, voleibol e basquetebol. Defendeu depois o Desportivo de Lourenço Marques (1948/49), actual Desportivo de Maputo, e mais tarde o Clube Indo-Português.
Com 19 anos de idade, chegou a Lisboa para representar o Sporting CP, substituindo o grande goleador Fernando Peyroteo, um jogador angolano que havia terminado a sua carreira. No Sporting, ganhou o Campeonato Nacional de 1951. Nas suas duas temporadas no clube (1949/51), fez 40 jogos e marcou 38 golos. De 1951/52 até 1963 alinhou pela Académica de Coimbra, onde mais tarde passou a jogar como defesa.
Iniciou a sua carreira de treinador na Académica de Coimbra (1964/68). O clube sagrou-se Vice Campeão na época 1966/1967, um êxito inédito na sua história. Na mesma temporada, alcançou a final da Taça de Portugal, tendo perdido com o Vitória de Setúbal.
Treinou depois o CF Belenenses (1968/70), o FC Tirsense (1971) e o Vitória de Guimarães (1971/75).
Na temporada 1975/76, destacou-se como o primeiro técnico português a ganhar o Campeonato Nacional com o SL Benfica. Ficou famosa a dupla de avançados da época – Jordão que apontou 30 golos e Nené com 29. No ano seguinte, foi substituído pelo inglês John Mortimore.
Mário Wilson passou a treinar o Boavista FC (1976/77) e de novo o Vitória de Guimarães (1977/78). Entre Setembro de 1978 e Março de 1980, comandou a Selecção Nacional de Portugal na campanha de qualificação para o Campeonato Europeu, objectivo não atingido.
Entre 1980/95, treinou a Académica de Coimbra, o GD Estoril Praia (duas vezes), o Boavista, o CD Cova da Piedade, o Louletano DC (duas vezes), o SCU Torreense, o SC Olhanense, o RD Águeda, o FAR de Rabat e o FC Alverca.
Voltou algumas vezes ao comando do Benfica como “bombeiro de serviço", ganhando as Taças de Portugal em 1980 e 1996.
Como curiosidade, diga-se que a sua filha Ana foi Miss Portugal em 1982. Mário Wilson foi feito Comendador da Ordem de Mérito em Julho de 1990. Em Maio de 2012, apresentou a sua biografia “Mário Wilson o velho capitão”, da autoria de Carlos Rias. Foi nomeado – em 2013 – Sócio Honorário do MIL – Movimento Internacional Lusófono.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

16 DE OUTUBRO - CARMEN SEVILLA

EFEMÉRIDE Carmen Sevilla, de seu verdadeiro nome María del Carmen García Galisteo, actriz, cantora, dançarina e apresentadora de TV espanhola, nasceu em Sevilha no dia 16 de Outubro de 1930. Teve um enorme sucesso popular com a sua interpretação na opereta filmada “A Bela de Cádiz”, ao lado de Luís Mariano (1953).
A sua beleza tipicamente mediterrânica levou-a a interpretar papéis em filmes exóticos, musicais e por vezes folclóricos. Era também uma grande dançarina cigana.
No começo na sua carreira, em 1948, entrou na comédia musical do realizador mexicano Fernando de Fuentes “Jalisco canta en Sevilla”. Em 1951, foi a vedeta da opereta “Andaluzia”, novamente ao lado de Luís Mariano, com realização de Robert Vernay.
A sua notoriedade foi imensa, tendo sido uma actriz “na moda”, na Europa dos anos 1950. Muitas mulheres esforçavam-se mesmo por copiar o seu estilo e o seu modo de estar.
Em 2008, recebeu a Medalha de Ouro do Mérito das Belas-Artes concedida pelo ministério da Educação, da Cultura e dos Desportos espanhol. Completa hoje 85 anos de idade, sendo doente de Alzheimer. Ao longo da sua carreira, fez parte do elenco de cerca de 40 filmes. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CARMEN SEVILLA - "El Relicario"

15 DE OUTUBRO - JEAN PETERS

EFEMÉRIDE – Elizabeth Jean Peters, actriz norte-americana, nasceu em Canton, Ohio, no dia 15 de Outubro de 1926. Morreu em Carlsbad, na Califórnia, em 13 de Outubro de 2000.
Estava a estudar Letras na Ohio State University, quando os colegas enviaram uma inscrição e fotos suas para o concurso de Miss Ohio de 1946. Jean aceitou o desafio e superou todas as outras onze candidatas, Como prémio principal, ganhou uma série de testes em Hollywood. Acabou por ser contratada pela 20th Century-Fox, que a escolheu para contracenar com Tyrone Power em “Captain from Castile” (1947).
Brilhou depois em “Take Care of My Little Girl” (1951); “Viva Zapata!(1952), de Elia Kazan, ao lado de Marlon Brando e Anthony Quinn; “Niagara” (1953), onde contracenou com a sua grande amiga Marilyn Monroe; e nos westerns “Apache” (1954), com Burt Lancaster; e “Broken Lance” (1954), com Spencer Tracy.
Jean afastou-se do cinema, após se ter casado com o milionário texano Stuart W. Cramer III, que conhecera quando filmava em Roma “Three Coins in the Fountain” (1954).
Em 1957, já divorciada, uniu-se ao produtor Howard Hughes, dele também se divorciando em 1971. Nesse mesmo ano, casou-se novamente, então com o executivo da Fox Stanley Hough, que viria a falecer em 1990. 
Jean reencontrou-se com o cinema em 1973, no telefilme “Winesburg, Ohio”, baseado num livro de contos de Sherwood Anderson. Encerrou a sua carreira em 1988, com um episódio da série “Murder, She Wrote”. Faleceu na antevéspera de completar setenta e quatro anos, vítima de leucemia. 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

14 DE OUTUBRO - CATHERINE JOHNSON

EFEMÉRIDECatherine Johnson, escritora britânica, autora de diversos trabalhos para teatro e televisão, nasceu em Suffolk no dia 14 de Outubro de 1957. Ela é conhecida sobretudo por ser a autora do enredo do musical “Mamma Mia!”, um dos maiores sucessos na história dos musicais. Escreveu igualmente o guião do filme homónimo, que se tornou a película britânica recordista de bilheteira no Reino Unido.
Catherine foi expulsa da escola aos 16 anos, casou-se aos 18 e divorciou-se aos 24 anos. A viver em Bristol, desempregada aos 29 anos, com um filho pequeno e grávida de outro, leu um anúncio num jornal informando da realização de um concurso literário organizado pela Bristol Old Vic, uma companhia de teatro da cidade. Ela escreveu então a peça “Rag Doll”, usando o pseudónimo “Maxwell Smart”, nome do principal personagem de uma série de televisão muito popular na época (“Agente 86). A sua peça venceu a competição e foi levada aos palcos do teatro local.
Assim começou a sua nova carreira. Os trabalhos posteriores, antes e depois do sucesso internacional de “Mamma Mia!” (1999), incluem peças para teatro e guiões para filmes e séries da televisão.

O SONHO E A VOZ (quadras)

Formatação de Fátima de Souza (Bahia)

terça-feira, 13 de outubro de 2015

ABBA - "Mamma Mia"

13 DE OUTUBRO - ED SULLIVAN

EFEMÉRIDEEd Sullivan, nome artístico de Edward Vincent Sullivan, famoso apresentador de televisão norte-americano, morreu em Nova Iorque no dia 13 de Outubro de 1974. Nascera na mesma cidade em 28 de Setembro de 1901. Tornou-se uma referência da cultura televisiva dos Estados Unidos, sobretudo nas décadas de 1950 e 1960. O seu programa dos domingos “The Ed Sullivan Show”, na rede de televisão CBS, teve início em 1948 e só terminou em 1971. Por ele passaram os maiores nomes da música popular do século XX: Elvis Presley, Beatles, Carpenters, Rolling Stones, The Doors e The Bee Gees, entre muitos outros.
Ex-pugilista, Sullivan começou a trabalhar na imprensa como jornalista desportivo do jornal “The New York Evening Graphic”. Quando Walter Winchell, um dos colunistas sociais mais populares da sua época, deixou o jornal, Sullivan passou a ser colunista teatral. Mais tarde, escreveu no “The New York Daily News”, logo se tornando conhecido no mundo do entretenimento.
Em 1948, o produtor Marlo Lewis] contratou Ed Sullivan para fazer um programa dominical de variedades na CBS, “Toast of the Town”, que mais tarde se tornou no “The Ed Sullivan Show”. Estreou em Junho de 1948, transmitido dos estúdios da CBS. Em 1967, transferiu-se para o Broadway Theatre, que mais tarde se passou a chamar Teatro Ed Sullivan.
Sullivan inspirou uma canção do musical “Bye Bye Birdie” e, em 1963, apareceu a protagonizar o seu próprio papel no filme “Adeus, Amor”.
Nos anos 1950 e 1960, Sullivan foi um verdadeiro “fabricante” de estrelas, com um grande número de artistas a tornarem-se famosos depois de aparecerem no seu programa. Ele tinha, aliás, um jeito especial para descobrir e promover talentos e pagava enormes cachets para garantir a presença deles no seu show.
A apresentação dos Beatles, em 1964, proporcionou-lhe a maior audiência, sendo um dos programas mais assistidos de todos os tempos na história da TV americana.
Foi casado com Sylvia Weinstein, de 1930 até à sua morte em 1973. Ed Sullivan morreria no ano seguinte, vítima de cancro no esófago. Ao seu funeral assistiram mais de 3 000 pessoas na Igreja Católica de São Patrício, num dia triste, frio e chuvoso. Ed Sullivan tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

12 DE OUTUBRO - JOHN DENVER

EFEMÉRIDEJohn Denver, de seu verdadeiro nome Henry John Deutschendorf, Jr., cantor, compositor, músico e actor norte-americano, morreu em Pacific Grove no dia 12 de Outubro de 1997. Nascera em Roswell, em 31 de Dezembro de 1943.
John Denver é sobretudo conhecido pela balada “Annie's Song”, mas são numerosos os seus sucessos mundiais. A título de exemplo, refira-se “Take Me Home”, “Country Roads”, “Sunshine On My Shoulders”, “Perhaps Love” (em dueto com Plácido Domingo), “Leaving on a Jet Plane”, “Don't Close Your Eyes Tonight” e “Come And Let Me Look In Your Eyes”.
O pai era oficial da Força Aérea Americana e instrutor de voo. Henry John nasceu quando o pai estava em missão na base de Roswell e cresceu em várias bases aéreas do sudoeste americano. Frequentou o curso secundário no liceu de Fort Worth e, mais tarde, a escola Texas Tech.
A sua introdução à música ocorreu aos 12 anos, quando a avó o presenteou com uma guitarra acústica. Começou a tocar em clubes nocturnos quando cursava a universidade, de onde saiu em 1964, mudando-se para Los Angeles. Juntou-se ao Chad Mitchell Trio que, entretanto, foi rebaptizado Denver, Boise & Johnson e que ele abandonou em 1969 para seguir uma carreira a solo, já com o nome artístico com que ficaria famoso.
Em 1970, lançou o seu LP de estreia, “Rhymes and Reasons”. Os quatro álbuns que se seguiram fizeram dele um dos artistas mais populares nos Estados Unidos. Logo após seu primeiro sucesso, “Leaving on a Jet Plane”, mudou-se para Aspen, no Colorado.
Paralelamente, desenvolveu uma trajectória menor como actor. Em 1994, escreveu também a sua autobiografia, intitulada “Take Me Home”. John Denver não foi reconhecido apenas como artista, mas também pelo seu trabalho humanitário em projectos de conservação de fauna, no Alasca, assim como em iniciativas contra a fome em África. Fundou mesmo o seu próprio grupo ambiental, a Windstar Foundation.
John Denver teve duas grandes paixões na sua vida: cantar e voar. Piloto experiente, possuiu e pilotou os seus próprios aviões, entre os quais os modelos Lear Jet, mas também outros, com os quais praticava voos acrobáticos. Foi justamente a paixão pelo voo que lhe tirou a vida nas águas do mar da Califórnia, quando pilotava o seu avião feito em fibra de vidro, marca Rutan, modelo Long-EZ. A imprensa publicou versões inconsistentes e contraditórias para explicar a causa do acidente que, na verdade, resultou da conjugação de muitos factores, como na maioria dos acidentes de aviação.
O seu corpo foi cremado e as cinzas espalhadas nas Montanhas Rochosas no Colorado. 

domingo, 11 de outubro de 2015

JOHN DENVER - "Country Roads" (1995)

11 DE OUTUBRO - MARÍA DE VILLOTA

EFEMÉRIDEMaría de Villota Comba, piloto de automobilismo espanhola, morreu em Sevilha no dia 11 de Outubro de 2013. Nascera em Madrid, em 13 de Janeiro de 1980. Era filha do ex-piloto de Fórmula 1 Emilio de Villota e irmã de Emilio de Villota Jr., que competiu na Fórmula Palmer Audi. Em Julho de 2012, María sofreu um grave acidente, durante testes realizados pela equipa Marussia F1, perdendo o olho direito.
Competiu no World Touring Car Championship e na ADAC Procar Series. Em Agosto de 2009, assinou com o Atlético de Madrid para correr o resto da temporada de 2009 na Superleague Fórmula. Em Agosto de 2011, efectuou treinos para a Fórmula 1 no circuito Paul Ricard, em França, integrada na equipa Lotus Renault GP.
No dia 3 de Julho de 2012, sofreu um grave acidente durante os testes aerodinâmicos realizados no aeroporto de Duxford, no leste de Londres. De acordo com testemunhos visuais, bateu fortemente contra um camião que estava parado na pista e feriu-se no rosto e na cabeça. No final da tarde, teve de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ao crânio, na qual perdeu o olho direito, assim como os sentidos do gosto e do olfacto.
Em 2013, foi nomeada para um cargo no Conselho Supremo do Real Automóvil Club de España, entidade vinculada à FIA e especializada em medidas de segurança e assistência a motoristas nas estradas.
No dia 6 de Março, a emissora espanhola TV Antena 3 anunciou a contratação de Villota, como comentarista das provas de Fórmula 1. Foi anunciada ainda a sua participação nas sessões a serem exibidas antes de todas as corridas, chamadas “Safety Car”, para abordagem de temas relacionados com a segurança dos pilotos.
Na manhã de 11 de Outubro, foi encontrada morta num quarto de hotel pelos serviços de emergência. Ela deveria usar da palavra numa sessão para promover o seu livro “La vida es un regalo”, a realizar àquela hora em Sevilha Morreu enquanto dormia, vítima de sequelas neurológicas deixadas pelo grave acidente de 2012.

sábado, 10 de outubro de 2015

10 DE OUTUBRO - FERNANDO SANTOS

EFEMÉRIDEFernando Manuel Costa Santos, ex-jogador e treinador de futebol português, nasceu em Lisboa no dia 10 de Outubro de 1954. Actualmente treina a Selecção Portuguesa.
Iniciou a sua carreira de futebolista no SL Benfica, tendo passado depois pelo CS Marítimo e pelo GD Estoril Praia. Licenciou-se em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (1977).
Anos após ter deixado o futebol como jogador, voltou como treinador – ao serviço do Estoril Praia (1987/94). Na época seguinte, foi contratado como técnico pelo CF Estrela da Amadora, onde chamou a atenção de diversos clubes nacionais e estrangeiros e onde logrou as melhores classificações de sempre. Este sucesso viria a levar à sua transferência para o FC Porto na época 1998/99. Conquistou o inédito penta-campeonato, tornando-se conhecido como o “Engenheiro do Penta”. Permaneceu no clube até 2001, rumando depois ao campeonato grego para orientar o AEK Atenas e conquistar o 2º lugar. No entanto, as dificuldades financeiras do clube e a consequente fuga dos seus melhores jogadores levaram a que Fernando Santos também rumasse para o rival da capital grega, o Panathinaikos FC. Acabou por sair a meio da temporada por opção pessoal.
Em 2003/04, tornou-se treinador do Sporting CP, saindo no final da época. Foi novamente para o AEK Atenas (então presidido pelo seu ex-jogador Nikolaidis), para mais duas temporadas. Conseguiu colocar a equipa na Liga dos Campeões, feito extraordinário para um clube praticamente na falência.
Após a saída de Ronald Koeman do Benfica, assumiu o cargo de técnico do clube que o viu nascer para o futebol e do qual sempre se assumiu como adepto e sócio. Tornou-se assim no primeiro técnico português, e o terceiro a nível mundial, a orientar os três grandes de Portugal. Em 2007, foi substituído inopinadamente pelo espanhol José Antonio Camacho.
Em Setembro de 2007, voltou novamente à Grécia, desta vez para treinar o PAOK de Salónica. Em Julho de 2010, foi anunciado como novo treinador da Selecção Grega. Na Euro 2012, a Selecção Grega sob o seu comando alcançou os quartos de final da prova, tendo sido eliminada pela Alemanha.
Nas eliminatórias do Mundial de 2014, os gregos obtiveram o segundo lugar no seu grupo, sendo qualificados para a fase seguinte. Chegaram assim aos oitavos de final, onde foram derrotados pela Costa Rica nas grandes penalidades. Neste jogo, Fernando Santos foi expulso pelo árbitro no final do prolongamento. A FIFA sancionou-o com oito partidas oficiais e rejeitou o seu recurso.
Em Setembro de 2014, foi apresentado pela Federação Portuguesa de Futebol como substituto de Paulo Bento na Selecção Portuguesa. A sua meta era obter a qualificação para o Campeonato Europeu de 2016, o que acaba de conseguir ao vencer a Dinamarca e colocando-se destacadamente no primeiro lugar do grupo. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

9 DE OUTUBRO - FERNANDO DE SOUSA

EFEMÉRIDEFernando Marcos Barbosa Rodrigues de Sousa, jornalista português, morreu em Milão no dia 9 de Outubro de 2014. Nascera em 16 de Fevereiro de 1949.
Jornalista especializado em questões europeias, trabalhou na RDP, BBC, “Diário de Notícias” e SIC. Foi correspondente em Londres, na Alemanha e em Bruxelas.
Era o mais antigo correspondente português em Bruxelas, onde abriu a primeira delegação de um órgão de comunicação social português na capital belga, o “Diário de Notícias”. Era também o jornalista português que mais cimeiras acompanhou. Foi ainda co-apresentador de “Europa XXI” e “Os Europeus”, dois programas transmitidos na SIC Notícias
Em Janeiro de 2006, foi condecorado pelo presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique. Fernando de Sousa dissera um dia «que gostava de morrer em missão». Morreu, vítima de problema cardíaco fulminante, na madrugada de 9/10/2014, em Milão – onde estava a cobrir uma cimeira sobre o emprego. Foi cremado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, em 19 de Outubro de 2014.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

8 DE OUTUBRO -. MARTA LYNCH

EFEMÉRIDEMarta Lía Frigerio Lynch, escritora argentina, morreu em Buenos Aires no dia 8 de Outubro de 1985. Nascera, também na capital argentina, em 8 de Março de 1925.
Marta Lynch licenciou-se em Literatura na Universidade de Buenos Aires. Casou-se com o advogado Juan Manuel Lynch, com quem teve dois filhos.
Viajou e deu conferências na Europa e em vários países americanos, tais como México, Cuba, Paraguai, Chile e Uruguai.
Colaborou no periódico “La Nación” e em diversos outros jornais e revistas. Na Alemanha, Lynch foi considerada «uma das maiores contistas da América do Sul».
Vítima de uma grande depressão, que a deteriorou física e intelectualmente, suicidou-se na sua casa com uma arma de fogo. Deixou-nos vários livros, o último dos quais foi publicado no ano anterior ao seu falecimento (“No te duermas, no me dejes”, 1984).

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

7 DE OUTUBRO - LUDMILLA TOURISCHEVA

EFEMÉRIDELudmilla Ivanovna Tourischeva, ex-ginasta russa, nasceu em Grózni no dia 7 de Outubro de 1952. Em representação da ex União Soviética, ganhou nove medalhas em Jogos Olímpicos (quatro de ouro), onze em Mundiais (oito de ouro) e catorze em Europeus (oito de ouro).
Ludmilla foi a única ginasta a ter sido simultaneamente campeã europeia, mundial e olímpica, depois da checa Vera Caslavska. Depois dela, só a ucraniana Lilia Podkopayeva repetiu o feito.
Tourischeva iniciou-se na ginástica em 1965, aos treze anos de idade, e começou a competir dois anos mais tarde, quando obteve a sua primeira medalha nos Campeonatos da URSS, nos quais conquistou o ouro do concurso geral. Concorreu nas Olimpíadas da Cidade do México, em 1968, competição em que recebeu a primeira medalha num evento internacional de grande porte – o ouro por equipas.
No ano seguinte, nos Campeonatos da URSS, subiu ao pódio por quatro vezes, sendo bronze na classificação individual geral e prata nos saltos, trave e solo. No Campeonato Europeu, conquistou a terceira posição no concurso geral, nas barras assimétricas e no solo.
Em 1970, Tourischeva tornou-se líder da selecção nacional soviética. No Mundial de Ljubljana, conquistou, além do ouro da individual geral, as medalhas de bronze nos saltos, de prata nas paralelas assimétricas e de ouro no solo. Em 1971, no Campeonato Europeu, foi ouro no concurso geral, nos saltos e no solo, e prata nas barras assimétricas e na trave. No ano seguinte, na sua segunda participação olímpica, nos Jogos de Munique, conquistou o terceiro individual geral, além de vencer a disputa por equipas e de conquistar duas medalhas – de bronze nos saltos e de prata no solo. No ano de 1973, em nova edição do Campeonato Europeu, conquistou todas as medalhas de ouro individuais. Em 1974, com 22 anos, no Mundial de Varna, recebeu seis medalhas em seis provas disputadas. Em consequência das suas apresentações e resultados, Ludmilla foi considerada o exemplo da ginástica soviética: «graciosa, elegante, impecável e com uma técnica arrojada».
No Campeonato Europeu de 1975 teve uma actuação mais modesta, conquistando “apenas” a medalha de bronze no solo. O ano seguinte foi a sua última temporada como profissional. Disputou os Jogos de Montreal, no Canadá, encerrando a participação com quatro medalhas. A primeira, de ouro, por equipas, seguida do bronze no concurso geral e duas de prata nos saltos e no solo.
Em 1977, casou-se com Valeriy Borzov, sprinter ucraniano, duas vezes medalhado olímpico em 1972. No ano de 1981, foi eleita membro do Comité Técnico da Ginástica Artística Feminina da FIG e começou a trabalhar como treinadora da equipa da Ucrânia, país onde ainda permanece como técnica, embora já não treinando a selecção nacional.
Em 1998, Tourischeva passou a estar representada no International Gymnastics Hall of Fame.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

6 DE OUTUBRO - PIZZI

EFEMÉRIDEPizzi, de seu verdadeiro nome Luís Miguel Afonso Fernandes, jogador de futebol português, nasceu em Bragança no dia 6 de Outubro de 1989.
Contratado pelo SC Braga, foi sucessivamente emprestado ao GD Ribeirão (2008/09), ao Sporting da Covilhã (2009/10) e ao FC Paços de Ferreira (2010/11).
Em 2011, assinou pelo C. Atlético de Madrid e, dois anos depois, foi contratado pelo SB Benfica. Em 2014, foi de novo emprestado – então ao RCD Espanyol – ate ao fim da época 2013/14. Voltou depois ao Benfica.
Pelo Atlético de Madrid, conquistou a Liga Europa de 2011/12. No segundo regresso ao Benfica, já conquistou a Primeira Liga e a Taça da Liga 2014/15 e a Super Taça Cândido de Oliveira 2014.
Em Agosto de 2012, foi chamado pela primeira vez à Selecção Nacional pelo então treinador Paulo Bento.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

5 DE OUTUBRO - MAGDA SZABÓ

EFEMÉRIDEMagda Szabó, escritora húngara, nasceu em Debrecen no dia 5 de Outubro de 1917. Morreu em Kerepes, em 19 de Novembro de 2007. Escreveu poesia, romances e ensaios.
Oriunda de uma família da burguesia, acabou os seus estudos de Húngaro e de Latim na Universidade de Debrecen em 1940, iniciando-se como professora na sua terra natal. Mais tarde, ensinou no Liceu Protestante de Hódmezővásárhely. A partir de 1945, trabalhou no ministério da Religião e da Educação, onde esteve até 1949.
Em 1947, casou-se com o escritor Tibor Szobotka. Escreveu entretanto duas recolhas de poemas: “Bárány” e “Vissza az emberig”. Os seus primeiros livros foram publicados depois da Segunda Guerra Mundial.
Seguiu-se um longo silêncio literário, por razões políticas, no último período do estalinismo. Reatou a sua carreira no fim dos anos 1950, conhecendo um largo sucesso. Recebeu vários galardões de que se destaca: Prémio Attila József em 1959, Prémio Lajos Kossuth em 1978, Prémio Pro Urbe Budapest em 1983, Prémio Csokonai em 1987, Prémio Getz em 1992, Prémio Déry em 1996 e o Prémio Agnes Nemes Nagy em 2000.
O seu romance “A Porta” (1987) obteve o Prémio Betz Corporation (Estados Unidos) em 1992 e o Prémio Femina Estrangeiro (França) em 2003. Em 2007, recebeu o Prémio de Melhor Romance Europeu com “Rua Katalin”.
O primeiro volume da sua autobiografia “Für Elise” foi publicado em 2002, mas Magda não chegou a acabar o segundo volume, porque a morte a surpreendeu aos 90 anos de idade. Ela é um dos escritores húngaros mais traduzidos no mundo. 

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