quarta-feira, 17 de agosto de 2005

ESTE VERÃO



Sob a linha do horizonte,
Que separa o céu azul
Do mar esverdeado,
Cada onda é um cavalo
(ou um bisonte?)
Obedecendo ao mando
De um deus irado.

Corcéis brancos sobre as águas,
Trotando em direcção do areal,
Trazem na garupa muitas mágoas
E na alma Hiroximas sem igual.

À sua espera, coisas mais singelas:
Biquinis em corpos tatuados,
Calções tapando ventres volumosos,
Uns e outros luzidios e bronzeados
Mesmo os que são menos formosos.

Assim foram escorrendo
Os dias deste Verão,
Entre o oiro da areia
E o verde-mar.
Bendita seja a solidão
Tão necessária para poder sonhar!
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