quarta-feira, 5 de outubro de 2022

5 DE OUTUBRO - JOÃO LAGARTO

EFEMÉRIDE - João Manuel Furtado Rita Lagarto, actor, encenador e dobrador português, nasceu em Lisboa no dia 5 de Outubro de 1954.

Sem concluir o Curso de Formação de Actores, pelo Conservatório Nacional, em 1974, estreia-se no teatro de revista, em “Uma No Cravo, Outra Na Ditadura”, da autoria de Ary dos Santos, César de Oliveira e Rogério Bracinha (ABC, 1975), peça onde também participavam Ivone Silva, Nicolau Breyner, Joel Branco e o estreante Herman José.

Ainda em 1975, integrou o elenco fundador do Centro Dramático de Évora com a peça “Noite de 28 de Setembro”; depois, em França, colaborou no Théâtre de la Comune d’Aubervilliers (Paris), onde faz a peça de Richard Demarcy, “La Nuit du 28 de Septembre”.

Passou em seguida pelas companhias Os Bonecreiros, dirigido por João Mota, e Os Saltitões, onde tem destaque com “D. João e a Máscara”, de António Patrício, que protagonizou.

Fundador do grupo Maizum na 80, aí trabalha com Adolfo Gutkin em “O Amante”, de Harold Pinter. Participou em “O Indesejado” de Jorge de Sena e “Nunca Nada de Ninguém” de Luísa Costa Gomes, para o ACARTE; dirigiu “Exercícios de Estilo” de Raymond Queneau n’ A Comuna; fez parte do elenco inicial do Teatro da Malaposta e integrou, no Teatro Aberto, os elencos de “O Marido vai à Caça” de Georges Feydeau e de “O Tempo e o Quarto” de Botho Strauss.

Participou em “Os Jornalistas” de Arthur Schnitzler e de “Cenas de uma Execução” de Howard Baker, ambas no Teatro Nacional D. Maria II.

Encenou e participou em “Nós na Garganta” de Howard Carter (1998). Interpretou “Alarmes e Excursões” de Michael Frayn (2000), e “Ninguém Ficará Imune” de David Mamet (2001).

No cinema, estreou-se em 1978 com o filme “Histórias Selvagens” de António Campos, após o que foi dirigido por realizadores como Luís Galvão Teles, José de Sá Caetano, Monique Rutler, Joaquim Leitão, Manuel Mozos, Margarida Cardoso ou João Mário Grilo, em mais de trinta películas, de que se salientam “No Dia dos Meus Anos” de João Botelho (1992) e “Adeus Pai” de Luís Filipe Rocha (1996), para além de telefilmes e algumas co-produções internacionais, de realizadores como Bertrand Tavernier.

Na televisão, foi apresentador de programas e actor de séries e novelas, como “A Banqueira do Povo” (1993), “Polícias” (1996), “Os Lobos” (1998), “Esquadra de Polícia” (1999), “A Febre do Ouro Negro” (1999), “O Processo dos Távoras”, “Alves dos Reis um Criado ao seu dispor” (2001), “Baía das Mulheres” (2004), “A Ferreirinha” (2005), “O Regresso da Sizalinda” (2006), “Resistirei” (2007), “Damas e Valetes” e “Um lugar para viver” (2009).

Foi distinguido em 2006 com o Globo de Ouro e o Prémio da Associação Portuguesa dos Críticos de Teatro para Melhor Actor, pelo seu trabalho em “Começar a Acabar”, de Samuel Beckett, apresentado no TNDMII.

Fez parte do elenco de “Morangos com açúcar” 2010/2011; interpretou a personagem Manuel Andrade na telenovela “Mulheres” (2014); e interpretou Zacarias Neves na telenovela “Santa Bárbara”.

Tem 2 filhos e 3 netos. Um filho, Afonso Lagarto, também é actor.

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