segunda-feira, 24 de abril de 2006

AVÓS SÃO O MÁXIMO!

Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu:

- Eu gostaria de ser avó!
Ao ser interrogada sobre o porquê dessa ideia, ela completou:
- Porque os avós escutam, compreendem. E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles. E a menina continuou:
- Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros.

Um avô leva os meninos a passear e conversa com eles sobre futebol e outros assuntos parecidos.
Os avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal. Eles levam-nos ao shopping e deixam-nos olhar para as vitrinas até cansar.
Na casa deles há sempre um frasco com rebuçados e uma lata cheia de bolachas. Eles contam histórias de nosso pai ou da nossa mãe quando eram pequenos, histórias de uns livros muito velhos com umas figuras lindas.
Passeiam connosco mostrando as flores, ensinando os seus nomes e fazendo-nos sentir o seu perfume.

Avós nunca dizem "depressa, já para a cama" ou "se não fizeres já, vais ficar de castigo".
Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas.
Quando a gente faz uma pergunta, os avós nunca dizem: "menino, não vê que estou ocupado?" Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende. Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos. Nem se referem a nós com expressões tipo "que gracinha!", como fazem algumas visitas.
O colo dos avós é quente e fofinho, bom para a gente se sentar quando está triste.
Todo o mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.

Autor desconhecido

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