Um
dos principais nomes da literatura da Roménia, é frequentemente comparado pela
crítica especializada a Franz Kafka, Bruno Schulz ou Robert Walser.
O
pai de Max Blecher foi um comerciante judeu de sucesso e proprietário de uma
loja de porcelanas.
Blecher
frequentou a escola primária e secundária na cidade de Roman, na Roménia. Após
receber o seu bacharelato, Blecher partiu para Paris a fim de estudar Medicina.
Pouco
tempo depois, em 1928, foi diagnosticado com mal de Pott, tuberculose
óssea que afecta a coluna vertebral, e forçando-o a abandonar os estudos.
Ele
procurou tratamento em vários sanatórios: Berck-sur-Mer, em França, Leysin,
na Suíça, e Techirghiol, na Roménia.
Durante
os dez anos restantes da sua vida, ficou confinado à sua cama e praticamente
imobilizado pela doença.
Apesar
da doença, escreveu e publicou a sua primeira obra, em 1930, um conto chamado “Herrant”,
na revista literária “Bilete de Papagal”, de Tudor Arghezi.
Ele
contribuiu também para a revista literária de André Breton “Le Surréalisme
au service de la révolution”, e manteve uma intensa correspondência com os
principais escritores e filósofos da sua época, como André Breton, André Gide,
Martin Heidegger, Ilarie Voronca, Geo Bogza, Mihail Sebastian e Sașa Pană.
Em
1934, publicou “Corp transparente”, um livro de poesia.
Em
1935, os pais de Blecher mudaram-no para uma casa na periferia de Roma, onde
ele continuou a escrever até à sua morte em 1938, aos 28 anos de idade.
Durante
a sua vida, ele publicou duas outras obras importantes, “Întâmplări în
irealitate imediata” (“Acontecimentos Na Irrealidade Imediata”) e “Inimi
cicatrizate” (“Corações cicatrizados”), bem como uma série de
pequenas peças em prosa, artigos e traduções.
“Vizuina
luminată: Jurnal de sanatório” foi publicado postumamente, parcialmente em
1947 e na íntegra em 1971.

Sem comentários:
Enviar um comentário