Era
um índio Oglala Sioux (uma das sete tribos do povo Lakota) e ficou conhecido
pelo seu activismo.
Foi
activista político libertário. Tornou-se um membro proeminente do The
American Indian Movement (AIM), uma organização activista dos
Estados Unidos da América, fundada em 1968 em Minneapolis, Minnesota, por
índios americanos urbanos.
Em
1968, ajudou a AIM a organizar eventos que atraíram a atenção da
imprensa internacional.
Means
participou activamente em questões internacionais relacionadas com os índios
americanos, incluindo trabalhos com grupos na América Central e na América do
Sul e com as Nações Unidas, pelo reconhecimento dos seus
direitos.
Envolveu-se
em política na sua reserva índia (The Pine Ridge Indian Reservation) e
também a nível estatal e nacional.
Casou
cinco vezes. Os quatro primeiros casamentos acabaram em divórcio. À data da sua
morte, Charles Means era casado com a sua quinta mulher, Pearl Means. Means
teve dez filhos.
Participou
em vários filmes como actor, com destaque para o seu papel de chefe
Chingachgook na película “O Último dos Moicanos” (1992). A sua
autobiografia (“Where White Men Fear to Tread”) foi publicada em 1995.
A
causa de morte foi um cancro do esófago que se espalhou pela língua, gânglios
linfáticos e pulmões.
Means
disse à Associated Press que estava a rejeitar «tratamentos médicos
convencionais em favor de remédios tradicionais ameríndios e tratamentos
alternativos».
O
seu último trabalho para o cinema foi o filme “Tiger Eyes” (“Olhos de
Tigre”), onde actuou ao lado de um seu filho, o também actor Tatanka Means.
“Tiger Eyes” estreou nos cinemas em Julho de 2013, oito meses após o
falecimento de Russell Means.

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