Proprietário
ribatejano, Carlos Relvas herdou do seu pai, José Farinha Relvas de Campos,
terras férteis e uma casa de habitação na Golegã.
Assumiu
a empresa familiar, promovendo a aplicação dos processos e instrumentos
agrícolas nessa época adoptados nos países economicamente mais desenvolvidos da
Europa.
Era
exímio cavaleiro e toureiro amador, lidando toiros a pé e a cavalo, atirador de
pistola e de carabina e jogador de pau, de florete e de sabre; ficaria
conhecido, no país e no estrangeiro, como um dos pioneiros da Fotografia.
Neste
âmbito, encontra-se colaboração de sua autoria na revista “O Occidente”
(1878/1915) e também, publicada a título póstumo, no semanário “Branco e
Negro” (1896/1898) e ainda no “Boletim Fotográfico” (1900/1914).
Relvas
foi membro da Sociedade Francesa de Fotografia e recebeu vários prémios,
tanto no país como no estrangeiro.
Em
1876, inaugurou o seu segundo atelier, a Casa-Estúdio Carlos Relvas.
Era
casado em primeiras núpcias com D. Margarida Amália Mendes de Azevedo e
Vasconcelos. Deste casamento teve quatro filhos, entre os quais se destacou
como figura pública o político republicano José Relvas.

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