domingo, 5 de outubro de 2003

POESIA:


UTOPIAS

- Se eu pudesse acabar com as guerras
Pronunciando apenas uma palavra…
- Se eu pudesse acabar com a pobreza
Fazendo um simples gesto…
- Se eu pudesse dar pão aos que têm fome
Com um truque fácil de magia…
- Se eu esvaziasse o poder de todos os tiranos
Como esvazio o balão de uma criança…
- Se eu pudesse globalizar o Mundo
Obrigando os ricos a repartir com os pobres…
- Se eu pudesse transformar em flores
Todas as armas do Universo…
- Se eu fizesse aparecer sorrisos
Na boca de todas as crianças…
- Se eu fizesse que, com o envelhecimento,
Não viessem doenças nem sofrimento…
- Se eu acabasse com a maldade
Generalizando a harmonia…
- Se eu pudesse apagar todas as infelicidades
Como posso apagar o que escrevi neste papel…
- Se eu conseguisse tornar toda a gente feliz
Tão feliz como eu gostaria de ser…
- Se eu pudesse transformar em arcaísmos
Palavras como Maldade e Sofrimento…
- Se eu conseguisse transformar em Céu
O planeta em que vivemos…
- Se eu pudesse transferir para outras galáxias
O Inferno, as dores e o sofrimento…
- Ah se eu pudesse transformar o Homem
Num Ser interiormente belo,
Então eu seria feliz!

Mas como simples homem que sou,
Nada disto conseguirei fazer…
Assim, inútil, morrerei vencido,
Rodeado apenas das minhas utopias.
Porventura, nem valeu a pena ter nascido…

G. de S.

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PARA SORRIR:


Dois amigos encontram-se num bar:
- Que cara triste é essa, rapaz?
- Nem queiras saber, estou cá com uma depressão.
- Tretas. Tenho um remédio óptimo para isso. Quando estou deprimido vou para casa, pego na minha mulher e vou com ela para a cama. No instante seguinte estou outra vez óptimo.
- Boa ideia. Será que a tua mulher está em casa?


Entre dois amigos:
- Olha, ali em baixo é o vale do eco!
- Ai é?! Então vamos lá.

Quando lá chegaram diz um:
- Olá!...
Diz o eco:
- Olá!... Olá!...
Diz então o outro:
- Otorrinolaringologista!
Diz o eco:
Otoquê?... Otoquê?...


Numa festa, a madame é apresentada a um eminente político.
- Muito prazer! - diz ele.
- Prazer! Saiba que já ouvi muito falar do senhor!
- É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!



Num restaurante, o cliente ao ver a conta exclama:
- Três contos por uma simples refeição?! Isto é um roubo! Não fazem descontos a um colega?
- Ah! O senhor também esta no ramo da hotelaria? Pergunta o empregado.
- Não, não. Sou ladrão!...



O homem chega a um restaurante e pede uma sopa. Quando o garçon a traz, o homem nota que o polegar dele está dentro da sopa.
- Meu amigo, que história é essa? O senhor vem com o dedo dentro da sopa?
- Sabe o que é? É que estou com um furúnculo no dedo e o médico mandou-me ficar com o dedo em lugares quentes.
- E então porque não enfia esse dedo no cu?
- Estava lá mas eu tirei-o para o servir.


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gabrieldesousa@megamail.pt

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Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...