Competidora em quatro Jogos
Olímpicos desde Sydney 2000, conquistou a sua primeira medalha de
ouro olímpica na prova dos 5000 metros no Rio 2016, em que também se
tornou recordista olímpica. Além de mais duas medalhas de prata e uma de bronze
em Olimpíadas, tem quatro medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais,
nas duas distâncias.
Despontou no atletismo internacional
em 1999, aos 16 anos, ao conquistar uma medalha de prata no Campeonato
Mundial de Cross-Country, categoria júnior, realizado em Belfast, na
Irlanda do Norte. No Campeonato Mundial Júnior d do mesmo ano, ganhou
uma medalha de bronze nos 3000 metros. Com a medalha de ouro no Campeonato
Mundial de Cross-Country do ano seguinte, ainda na categoria júnior,
conquistou uma vaga na equipa queniana para os Jogos de Sydney 2000,
onde - aos 17 anos - participou da final dos 5000 metros, chegando em último
lugar, após bater o seu recorde pessoal para a distância nas eliminatórias.
Sete anos depois, ela voltaria a
marcar presença no cenário internacional, ao conquistar a prata no Mundial
de Osaka 2007, no Japão. No ano seguinte, na Pequim 2008, a sua
segunda Olimpíada, não conseguiu medalhar nos 5000 m, fazendo, como em
Sydney oito anos antes, com um tempo muito pior na final do que nas
eliminatórias.
Em 2009, porém, começou a sua
fase de vitórias e medalhas em grandes eventos, ao conquistar o ouro nos 5000 m
do Mundial de Berlim 2009. Dois anos depois, em Daegu 2011, foi
campeã mundial tanto dos 5000 como dos 10000 metros. No mesmo ano, foi pela
primeira vez Campeã Mundial sénior no Campeonato Mundial de
Cross-Country disputado em Punta Umbría, em Espanha.
Londres 2012 viu novamente
Cheruiyot ter o ouro olímpico negado, derrotada pelas eternas rivais etíopes,
conquistando a prata nos 10000 metros e o bronze nos 5000 metros.
Depois de estar afastada do
atletismo durante mais de um ano, por causa do casamento, período de gravidez e
nascimento de um filho, voltou a competir em alto nível internacional, com 31
anos, facto raro entre as atletas quenianas, tornando-se novamente Campeã Mundial
dos 10000 m em Pequim 2015.
Em 2016, aos 32 anos, idade em
que as corredoras do Quénia geralmente já estão aposentadas, Vivian chegou aos
seus quartos Jogos no Rio 2016, depois de duas vitórias na Diamond
League, tendo pela frente as sempre rivais etíopes que já a haviam derrotado
várias vezes em Jogos Olímpicos, especialmente a multicampeã Tirunesh
Dibaba e a campeã mundial dos 5000 metros em Pequim, Almaz Ayana. A prova dos
10000 m, a primeira final do atletismo nestes Jogos, deu a Cheruiyot
novamente uma medalha de prata (atrás de
Ayana, que bateu o recorde mundial da distância), com o melhor tempo pessoal da
carreira e recorde queniano, 29:32.5, apenas um segundo mais lento que o antigo
recorde mundial batido na prova. Dibaba, que também fez a melhor marca da sua
carreira para a distância, ficou apenas com o bronze, naquela que é considerada
a prova de 10000 m feminino de maior nível técnico da história, com quatro
atletas abaixo dos 30 minutos.
Nos 5000 metros, porém, Cheruiyot
derrotou a favorita Ayana que - além do recorde mundial dos 10000 m conseguido
dias antes - também tinha o segundo melhor tempo do mundo para os 5000,
vencendo com 14:26.17, melhor marca pessoal e recorde olímpico, deixando a
etíope com a medalha de bronze. Vivian conquistava assim uma medalha de ouro e
o título de Campeã Olímpica dezasseis anos depois de se ter estreado em Jogos
Olímpicos. Era a sua a última participação.
Recebeu o Láureos Ford Sports Edward,
como a melhor desportista feminina do mundo em 2011.
Em 2019, ainda correu (e ganhou) a Maratona de Londres com o 4º melhor tempo mundial de sempre.
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