EFEMÉRIDE - Paul Leni,
de seu nome original Paul Josef Levi, chefe-desenhador e realizador de cinema
alemão, figura-chave no Expressionismo Germânico, morreu em Los Angeles
no dia 2 de Setembro de 1929. Nascera em Estugarda, em 8 de Julho de 1885.
Nascido numa família judia,
deixou Estugarda aos 15 anos, para se instalar em Berlim. Tornou-se rapidamente
um pintor vanguardista. Estudou na Academia de Belas-Artes de Berlim e,
depois, trabalhou como desenhador de cenários teatrais.
Em 1913, começou a trabalhar com
a indústria de filmes alemã, desenhando cenários e/ou figurinos para realizadores
como Joe May, Ernst Lubitsch, Richard Oswald, e E. A. Dupont.
Durante a Primeira Guerra
Mundial, começou a dirigir filmes como “Der Feldarzt” (1917), “Patience”
(1920), “Die Verschwörung zu Genua” (1920/21) e “Backstairs”
(1921).
A partir de 1925, desenhou
prólogos curtos para estreias de festivais de filmes, em cinemas de Berlim.
Em 1927, mudou-se para Hollywood,
aceitando um convite de Carl Larmmle, para ser realizador nos estúdios da Universal.
Leni estreou-se com “The Cat and the Canary” (1927). O filme teve grande
influência sobre os filmes de terror da Universal e foi re-filmado
várias vezes.
No ano seguinte, dirigiu “The
man who laughs” (“O homem que ri”), um dos filmes mais estilizados
do período do cinema mudo, um clássico aclamado pelos fãs do género.
Paul Leni, doente, quis voltar
para a Europa, mas acabou por falecer, vítima de septicémia, aos 44 anos de
idade.
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