Formado em Medicina em
1973, fez um doutoramento nesta área nas especializações de Medicina Espacial
e Naval e recebeu o PhD nestas áreas.
Como cosmonauta-médico,
recebeu treino médico em Cardiologia, Gastroenterologia, Oftalmologia
e Ressuscitação cardiopulmonar entre 1989 e 1991.
De 1990 a 1992, recebeu treino
básico de cosmonauta no Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin,
na Cidade das Estrelas.
Durante mais de vinte anos, esteve
envolvido em operações médicas de apoio a voos espaciais tripulados.
Entre 1979 e 1980, deu apoio
médico às prolongadas missões espaciais russas na estação Salyut 6, como
membro do Centro de Controlo de Missão.
Também participou em
experiências médicas conjuntas russo-americanas em missões Mir-NASA dos ónibus
espaciais à estação orbital Mir.
Boris Morukov foi
primeiramente seleccionado pelo antigo programa espacial soviético para serviço
de médico-cosmonauta em 1976. Baseados nas suas qualificações, o treino para a
função foi-lhe oferecido reiteradamente até o aceitar em 1989, completando-o em
1992.
De Janeiro a Julho de 1993,
Morukov completou um curso científico, médico e técnico como
cosmonauta-pesquisador do projecto de médicos-cosmonautas, a bordo da estação Mir,
durante as missões 15 e 17 da estação espacial.
De Agosto de 1998 a Janeiro
de 1999, fez o curso de Cirurgião de Voo do Centro Espacial Lyndon
Johnson em Houston, Texas.
Em Setembro de 2000, foi
finalmente ao espaço, a bordo da missão STS-106 do ónibus espacial Atlantis,
que preparou a Estação Espacial Internacional para o recebimento da
primeira tripulação permanente. Os cinco astronautas e dois cosmonautas a bordo
descarregaram mais de duas toneladas de suprimentos na estação, e instalaram
baterias, conversores de energia e um banheiro na ISS. Nesta missão, ele
passou 11 dias e 19 horas no espaço.
Morukov faleceu Janeiro de
2015, aos 64 anos de idade, de causas não divulgadas. Deixou a esposa, Nina, o
filho Ivan, a filha Olga, e a sua mãe, Lidia F. Khromova.
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