August Dickmann foi preso no
campo de concentração de Sachsenhausen em 1937. Três dias depois do começo da Segunda
Guerra Mundial em 1939, foi-lhe exigido que assinasse uma folha de
alistamento no serviço militar. Quando se recusou, o comandante do campo contactou
Heinrich Himmler, chefe da SS (Schutzstaffel, a guarda de elite
de Hitler), pediu permissão para executar Dickmann na presença de todos os
presos no campo.
Dickmann foi fuzilado pelas
costas, por três guardas da SS e, então, recebeu dum oficial da SS
o golpe de misericórdia, um tiro de pistola na cabeça.
Sessenta anos mais tarde, em
18 de Setembro de 1999, a morte de August Dickmann foi lembrada pela Fundação
Memorial de Brandemburgo e uma placa memorial lembra aos visitantes a
coragem e a determinação do primeiro objector de consciência.
Em 18 de Setembro de 1999 foi
também colocada, no anterior campo de concentração de Sachsenhausen, uma placa
memorial.
Uma segunda placa no muro exterior
lembra aos visitantes que Dickmann foi apenas uma das cerca de 900 Testemunhas
de Jeová que sofreram em Sachsenhausen por causa das suas crenças.
Muitas mais sofreram noutros
campos. Mesmo sob as condições terríveis dos campos de concentração, muitas Testemunhas
de Jeová permaneceram fiéis aos seus princípios de fé cristã.
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