Willi Graf deslocou-se com a
sua família para Saarbrücken, no Sarre, em 1922. Com 11 anos apenas, aderiu a
um grupo católico dissolvido pelo NSDAP em1 933.
Em 1934, ingressou no grupo
antinazi católico Ordem Gris (Grauer Orden) e, em 1937, começou
os seus estudos em Medicina na Universidade Ludwig Maximilian em
Munique. Porém, em 1938, foi detido por pertencer ao Grauer Orden, sendo
liberado pouco depois beneficiando de uma amnistia.
Em 1942, aderiu ao grupo Rosa
Branca (Weiße Rose), formado na Universidade de Munique por
outros estudantes, entre os quais Hans Scholl, Sophie Scholl, Alenxander
Schmorell e Christoph Probst.
Porém, em 1943, depois dos
irmãos Scholl terem sido presos, a Gestapo deteve também Willi Graf e a
sua irmã Annelise Graf. Ambos foram sentenciados à pena de morte pelo juiz
Roland Freisler do Tribunal Popular nazi, que se encarregou da maior
parte dos julgamentos contra membros da resistência alemã.
Depois de meses de tortura e
sem ter delatado nenhum outro membro do grupo, Willi foi decapitado em 12 de
Outubro de 1943.
Em 2003, a título póstumo,
foi nomeado Cidadão Ilustre de Saarbrücken e foi dado o seu nome a sete
escolas alemãs.
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