quinta-feira, 15 de junho de 2006

EFEMÉRIDE - José de Almada Negreiros, escritor, pintor, poeta, ensaísta, dramaturgo e romancista, morreu em Lisboa no dia 15 de Junho de 1970. Nascera em São Tomé em 7 de Abril de 1893.
Em 1911, após a extinção do Colégio dos Jesuítas onde estudava, entrou para a Escola Internacional de Lisboa. Neste mesmo ano, publicou o seu primeiro desenho na revista A Sátira e o jornal manuscrito A Paródia, de que é o único redactor e ilustrador.
Em 1913, apresenta a sua primeira exposição individual composta de 90 desenhos e trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu juntamente com Mário de Sá Carneiro.
Em 1919 foi viver para Paris, voltando um ano mais tarde. Em 1927 volta a deixar Portugal, indo desta vez para Espanha, onde para além de colaborar em diversas revistas, escreve El Uno, Tragédia de la Unidad, obra dedicada à pintora Sarah Afonso, com quem viria a casar em 1934, já após o seu regresso a Portugal.
Almada dedica-se então, principalmente, ao desenho e à pintura: pinta os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, que o público, agarrado às tradições, não aprecia; pinta um conhecido retrato de Fernando Pessoa, os painéis das gares marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos; pinta o Edifício das Águas Livres e frescos na Escola Patrício Prazeres; pinta as fachadas dos edifícios da Cidade Universitária, faz tapeçarias para o Tribunal de Contas, etc.
Os seus últimos trabalhos, já com 75 anos, são o painel «Começar» na Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
Almada Negreiros morreu no mesmo quarto do Hospital de São Luís dos Franceses, onde tinha morrido Fernando Pessoa.

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