Um
dos mais importantes chefs de França, Vergé participou no movimento que
revolucionou a gastronomia francesa, conhecido como Nouvelle Cuisine.
Nascido
numa família modesta, o pai ferreiro e a mãe dona de casa, foi influenciado
pela tia Celestine na carreira da gastronomia, trabalhando em restaurantes como
o Tour d’Argent e o Plaza Aténée, onde assumiu os papéis de chef
de partie e chef rôtisseur.
Logo
após, realizou um período de viagens para países como Quénia, Zimbábue e Zaire,
entre outros.
Voltou
a França na década de 1960 com uma rica e longa experiência de sabores e,
então, criou um movimento que hoje em dia é apelidada de “cozinha do sol”.
Trabalhou
na cozinha do hotel Club de Cavalière, situado entre Saint Tropez e
Lavandou, onde ganhou duas estrelas no “Guia Michelin”.
Em
1969, juntamente com a sua esposa, abriram o Moulin de Mougins, um
moinho de azeite do século XVI, situado na Côte d’Azur, perto da cidade de
Cannes. Situado no sopé de uma colina e com um jardim sombreado por oliveiras,
o seu restaurante tornou-se um local conhecido pelas suas receitas, sendo
reconhecido pelo “Guia Michelin” com outra estrela desta publicação, facto
ocorrido em 1970.
A
segunda estrela, conquistou-a em 1972 e a consagração veio em 1974 com a
terceira estrela.
Amigo
das artes e dos artistas, no decorrer dos anos ele transformou o seu
restaurante num verdadeiro museu vivo com obras dos seus amigos César
Baldaccini, Arman, Folon e Tobiasse.
Dedicado
à cozinha dos sabores do Mediterrâneo, os seus pratos representaram tanto o
peixe pescado no dia, como também vegetais recém-colhidos no interior do país,
criando, assim, seguidores e gourmets de grande reputação em França,
como Jacques Chibois, Jacques Maximin, Bouley David e Alain Ducasse.
Em
2003, associou-se com o chef Roberto Rugieri e abriram um restaurante em
Nova Iorque com um conceito harmonioso entre a cozinha da Provença e da
Toscana.
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