EFEMÉRIDE
– Miguel de Almeida, senhor do Sardoal, um dos quarenta conjurados com papel
preponderante na Restauração da Independência do Reino de Portugal e do Algarve
em 1640, morreu no dia 28 de Novembro de 1650. Nascera em 1560. Pertencia à
Casa de Abrantes, sendo o 4º conde de Abrantes.
Depois
de ter feito parte do principal comando da operação que acabou com o domínio
espanhol, foi chamado pelo rei D. João IV para ser vedor da Fazenda do
reino, mestrados e ilhas. Em Janeiro de 1641; passou a fazer parte do Conselho
do rei. Ocupou também o lugar de mordomo-mor da rainha D. Luísa de Gusmão. Por
essa época, recebeu o título de conde de Abrantes, sucedendo ao seu primo D.
Lopo de Almeida.
Na Restauração
da Independência de Portugal, nome pelo qual ficou conhecida a Revolução
do 1º de Dezembro, participou no assalto ao Paço da Ribeira,
encarregando-se de dar o sinal para a revolta com um tiro de pistola, tendo
mais tarde aclamado D. João IV como rei.
A
sua presença nestes eventos consta no “Auto do Levantamento e Juramento d'
El-Rei Dom João IV” datado de 15 de Dezembro de 1640.
Faleceu
sem deixar descendência, tendo sido sepultado na Capela de São Roque, na Igreja
do Convento do Carmo, em Lisboa.
Era filho de D. Diogo de Almeida, comendador de Pensalvos, e de D. Leonor Coutinho. Era casado com Mariana de Castro, filha de Miguel de Moura Teles, alcaide-mor de Muge, e de Maria de Castro.
Era filho de D. Diogo de Almeida, comendador de Pensalvos, e de D. Leonor Coutinho. Era casado com Mariana de Castro, filha de Miguel de Moura Teles, alcaide-mor de Muge, e de Maria de Castro.
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