Entrou para a RAF em 1928,
tendo um acidente em 14 de Dezembro de 1931, numa pista de aterragem próximo de
Reading, perdendo assim as duas pernas, com apenas 21 anos de idade.
Depois de recuperar do seu grave
estado, tendo estado mesmo às portas da morte, Douglas Bader pediu permissão
para poder voltar a pilotar, sendo que era um dos melhores aviadores daquela
época. Assim, voltou aos treinos, passando nos testes de admissão e tentando
permanecer na RAF. mas foi afastado por questões médicas, em 30 de Abril
de 1933.
Com o início da Segunda Guerra
Mundial em 1939, foi reintegrado nas forças armadas e requereu a sua
transferência para a RAF. Integrado num esquadrão aéreo em 1940, Bader
abateu os primeiros inimigos sobre Dunquerque, durante a Batalha da França.
Durante a Batalha da
Grã-Bretanha, Bader tornou-se amigo e apoiante de Trafford Leigh-Mallory e da
sua nova táctica de combate aéreo chamada de “"Big Wing”, o
que o levou a entrar em conflito com o v-marechal doar, Keith Park.
Em 1941, a RAF adoptou uma
posição mais ofensiva e Bader participou em incursões combates aéreos sobre
diversas partes da Europa, antes de ser obrigado a realizar uma aterragem
forçada em território francês sob ocupação nazi. Capturado, passou o resto da
guerra como prisioneiro, causando problemas aos seus captores e efectuando
diversas tentativas de fuga. Durante este período, conheceu e fez amizade com
Adolf Galland, um célebre ás alemão. Libertado em Abril de 1945, solicitou o seu
retorno às linhas da frente, mas o pedido foi recusado.
Bader terminou a guerra com 22
vitórias aéreas, conquistadas num Hawker Hurricane e num Supermarine
Spitfire, e pediu baixa definitiva da RAF, em Fevereiro de 1946.
Foi alvo de várias homenagens ao
longo dos tempos, havendo vários bustos seus e estátuas espalhados pelo seu
país. Faleceu aos 72 anos de idade.
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