Foi nomeado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro,
pelo filme “O Quatrilho” (1995). Dirigiu e co-escrever “Lula,
o Filho do Brasil” (2009), um drama biográfico sobre a vida de Luiz Inácio
Lula da Silva, considerado um dos filmes mais caros da história do cinema
brasileiro.
Fábio sofreu um acidente de carro em Dezembro de 2009,
entrou em coma e continuou mais tarde com tratamentos em casa, sem grandes
perspectivas de melhorar. Esteve parcialmente inconsciente durante quase 10
anos, até falecer.
Filho de Luís Carlos Barreto e de Lucy Barreto, era
irmão do também realizador Bruno Barreto. Actuou na curta-metragem “Três
Amigos que Não se Separam”, quando tinha apenas nove anos de idade.
Foi assistente de realização de Carlos Diegues em “Bye
Bye Brasil” (1979). Iniciou a sua carreira no cinema aos 20 anos, dirigindo
a curta-metragem “A Estória de José e Maria” (1977). Estreou-se como
realizador de longas-metragens no Festival de Cannes de 1982,
com “Índia, a Filha do Sol” (1982), inscrito na Quinzena dos
Realizadores; tinha então 24 anos.
Trabalhou como actor em dois filmes: “For all - O
trampolim da vitória” (1997) e “Memórias do cárcere” (1984) - e
dirigiu 9 longas-metragens.
Era casado desde 2003, com a actriz Déborah Kalume.
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