Era filho de Maomé V,
primeiro rei do Marrocos após o fim da ocupação francesa de 44 anos.
Foi durante o seu reinado
que, em 1963, ocorreram as primeiras eleições para a Câmara dos
Representantes, a parte do Parlamento marroquino que é bicameral.
Em 1965, manifestações
estudantis e de desempregados, serviram de pretexto à dissolução e Hassan
passou a governar com poderes ditatoriais.
De 1970 a 1984, os partidos
leais ao rei garantiram o seu poder, conquistando a maioria no Parlamento.
Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente
Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental, num conflito
até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos
fundamentalistas islâmicos.
Desde a década de 1980,
a oposição ao seu governo crescia, o que fez que, em 1998, convocasse o líder
da oposição vitoriosa nas eleições parlamentares, Abderrahman el-Youssoufi,
para chefiar o governo como primeiro-ministro.
Em 26 de Março de 1993,
recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 29 de Novembro
de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago
da Espada de Portugal.
Faleceu em 1999 de um
enfarte, aos 70 anos de idade.
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