O pai era um operário que
emigrou para a União Soviética. A sua educação foi na URSS. A família voltou à
Eslováquia em 1938.
No ano seguinte, Dubček
ingressou no Partido Comunista Checoslovaco (PCCh). Durante a Segunda
Guerra Mundial, tomou parte na resistência contra a ocupação nazi.
Demonstrou a sua capacidade de organização ao protagonizar o levantamento
nacionalista eslovaco contra as tropas alemãs no Inverno de 1944 a 1945. Ficou
ferido em repetidas ocasiões.
Em 1949, foi nomeado
secretário de distrito do Partido em Trencin e, em 1951, foi eleito
membro do Comité Central do PCCh e deputado da Assembleia
Nacional, o que motivou a sua ida a Bratislava, onde estudou Direito
na Universidade de Komenski.
Entre 1955 e 1958, Dubček deu
assistência à Escola Superior de Mandos do Partido, em Moscovo.
Dois anos depois, já era
membro do Presidium do PCCh. Em Maio de 1963, Dubček substituiu
K. Bacílek como primeiro secretário do Partido na Eslováquia. E em Janeiro
de 1968, substituiu o estalinista Novotni, como primeiro secretário do CC.
Dirigiu a tentativa de
democratização socialista no seu país. O seu propósito, era destinado a
democratizar o Estado e as estruturas internas do Partido, e
abrir a nação às potencias ocidentais, o que foi referendado por grande parte
da população checoslovaca.
A tentativa (o «Socialismo
com face humana») seria abortada sangrentamente pelas tropas soviéticas do Pacto
de Varsóvia em Agosto de 1968.
Dubček e outros cinco membros
do Presidium foram sequestrados pela polícia soviética de ocupação e
levados a Moscovo, onde «os fizeram entrar na razão».
Quando voltou a Praga foi
vítima de ostracismo e considerado como um cadáver político.
Até 1969m foi presidente da Assembleia
Federal checoslovaca. Nesse mesmo ano, foi expulso do Partido.
Nomeado embaixador na Turquia, não tardou em ser destituído: de novo em Praga,
trabalhou como burocrata de uma exploração florestal. Não houve notícias suas
até 1974, quando saiu uma carta aberta, assinada por ele e dirigida à Assembleia
Federal na qual ratificava os postulados democráticos de 1968, criticava as
posições do Partido e denunciava os abusos de poder do primeiro
secretário Husak. Era considerado um «checoslovaquista», contrário à
partição da Checoslováquia entre a Chéquia e a Eslováquia e defensor da opção
federativa.
Em 26 de Novembro de 1989,
Dubček foi aclamado na Praça de Letna de Praga por milhares de
compatriotas. Inspirador das mudanças democráticas, foi feito presidente do Parlamento
checo.
Faleceu em consequência dos
ferimentos sofridos num acidente de automóvel ocorrido no dia 1 de Setembro de
1992, perto de Humpolec. Foi sepultado em Bratislava, na Eslováquia.
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