Apaixonou-se
pelo automobilismo com apenas dez anos de idade, quando assistiu ao circuito
de Bolonha em 1908.
Enzo
Ferrari trabalhou como mecânico até ao início da Primeira Guerra Mundial,
altura em que ingressou na Contruzioni Mecaniche National, como piloto
de testes. Aos 21 anos, tentou trabalhar na Fiat, mas foi recusado.
Pouco depois, entrou para a Alfa Romeo, mas desta vez como piloto.
Criou
a Scuderia Ferrari no ano de 1925, em Módena, mas durante a Segunda
Guerra Mundial viu-se obrigado a transferir a fábrica de automóveis para
Maranello, a dezoito quilómetros de Módena. Depois da Segunda Guerra Mundial,
a Ferrari ganhou dois títulos mundiais, em 1952 e 1953.
Alfredino
Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 24 anos, sofrendo de distrofia
muscular progressiva. Isto fez com que Enzo se tornasse uma pessoa amargurada.
Desde então, Enzo nunca mais pisou uma pista de corrida e passou a usar os
inseparáveis óculos escuros.
Autodidacta
em mecânica, recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de doutor
honoris causa em engenharia e, mais tarde, em física. Recebeu
do governo italiano o título de comendador.
Os
últimos sucessos que viu da sua equipa de Fórmula 1 foram os títulos de
Jody Scheckter em 1979 e o título de construtores em 1983.
O
último carro da marca fundada pelo comendador, que ele aprovou em vida, foi o
lendário F40 de 1987. Enzo gostou tanto do carro que proferiu a seguinte
e famosa frase: «Se Deus fosse um carro, seria um F40».
Enzo
Ferrari faleceu aos 90 anos de idade e, segundo a sua vontade, a morte só foi
tornada pública dois dias depois.
Alguns
anos mais tarde, começou um período de hegemonia da Ferrari, ganhando
cinco títulos seguidos com Michael Schumacher, entre 2000 e 2004. Conquistou
também seis títulos de construtores entre 1999 e 2004, consolidando o seu lugar
de maior escuderia de Fórmula 1 da história.
Em
2002, apareceu o Ferrari “Enzo Ferrari”, uma homenagem ao seu
fundador.
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