Inicialmente
foi condutor de ambulâncias. Fez o seu nome no Campeonato do Mundo WRC na
década de 1990. Foi piloto da Lancia, Toyota e Peugeot
entre outros, antes de perder o seu lugar na Škoda no final de 2003.
A
primeira prova ganhar por Didier no Campeonato do Mundo de Ralis foi o Tour
de Course em 1988 ao volante de um Ford Sierra Cosworth. Nesse ano
foi Campeão Nacional de Ralis em França, título que já era seu desde
1986.
Em
1989, passou para a Martini Lancia onde permaneceu 4 temporadas guiando
3 versões do então muito competitivo Lancia Delta Integrale.
Em
1992, pilotando a versão final daquela viatura, conseguiu a proeza de vencer 6
ralis em apenas uma temporada, um recorde apenas batido pelo seu compatriota
Sébastien Loeb em 2005. Apesar destes excelentes resultados, faltou
consistência a Auriol que devido a falta de pontuação noutros ralis e uma
azarada desistência na última prova do campeonato - RAC - deu o título
de campeão a Carlos Sainz.
Em
1993, Auriol passou para a Toyota onde, no ano seguinte, se sagra Campeão
do Mundo de Ralis ao volante de um dos mais espectaculares carros de ralis
de sempre, o Toyota Celica GT-Four ST185.
Em
1995, dá a primeira vitória ao Celica GT-Four ST205 no Tour de Course,
mas no Rali da Catalunha é descoberto o uso ilegal de componentes no
turbo do carro japonês o que levou à exclusão da equipa do campeonato e
consequente anulamento dos resultados e ainda foram banidos para a temporada
seguinte.
No
ano seguinte, Auriol fez ralis pela Subaru e Mitsubishi, mas sem
resultados de relevo.
Em
1998, volta à Toyota com o Corolla WRC com o qual consegue alguns pódios
e uma vitória no Rali da Catalunha. Em 1999, é mais consistente e
consegue dar o título de marcas à Toyota, mas para a conta pessoal ficou
apenas uma vitória no Rali da China.
Em
2000, passa para a Seat Sport conduzindo o bonito Córdoba WRC, o
qual não lhe permitiu aspirar por grandes posições. O resultado final foi
péssimo, de 3º em 99, Auriol acabou o campeonato em 12º no ano seguinte
conseguindo apenas pontuar no Rali Safari.
Didier
era um especialista em asfalto, mas com o evoluir da carreira ganhou
experiência e competitividade na terra chegando a ganhar no rali mais difícil
do campeonato, a Finlândia em 1992.
Em
2001, guiando um competitivo Peugeot 206 WRC conseguiu melhores
resultados e a sua última vitória no WRC, no Rali da Catalunha.
Em
2002, fez apenas o Rali de Monte Carlo onde desiste e ainda uma prova
extracampeonato, o Rali de Portugal que venceu.
Em
2003, ingressou na Skoda, mas não conseguiu grandes resultados
pontuando em apenas 3 provas. A partir daí, só fez provas esporádicas e o
último rali do WRC que disputou foi o Rali de Monte Carlo num 206
WRC. Nesse mesmo ano, veio a Portugal como piloto convidado para o nosso
rali, acabando por desistir devido a despiste.
Recentemente,
tem vindo a trabalhar com a Grifone no desenvolvimento de vários S2000
e chegou a ser pensada a sua participação num programa pelo Intercontinental
Rally Challenge.
Conseguiu
estar no Rali de Portugal 2008, no ano em que comemorou 50 anos,
repetindo a presença no IRC em 2009, mas no Rali de Monte Carlo.
Nota
ainda para um recorde deste piloto francês, que ganhou por 6 vezes a Volta à
Córsega, um feito apenas conseguido por outro espectacular piloto francês,
Bernard Darniche.
Sem comentários:
Enviar um comentário