Maria
Esperanza de Bianchini era mãe de sete filhos e avó de 20 crianças. Enquanto
Maria Esperanza considerava se tornar freira, foi-lhe revelado numa visão em 3
de Outubro de 1954, que a sua vocação era para a vida matrimonial. Numa visão
de São João Bosco, foi-lhe revelado que ela encontraria o seu esposo pela
primeira vez em 1 de Novembro de 1955, o que de fato teria acontecido.
Ela
era particularmente devota de Santa Teresinha. Desde a sua juventude, Maria
Esperanza viveu uma vida de virtude e fidelidade a Deus e recebeu os dons do
conhecimento sobrenatural, cura, visões, discernimento de espíritos, locução,
êxtase, levitação, o odor da santidade, os estigmas e a capacidade de ler os corações
dos outros.
Testemunhas
afirmam tê-la visto levitando durante a missa e se envolvendo em bilocação.
Maria Esperanza também teria recebido a direcção espiritual e o manto do Padre
Pio, e recebeu na presença do seu marido uma visitação bilocalizada do mesmo
sacerdote no dia anterior à sua morte.
Em
1979, ela criou a Fundação Betânia, um movimento leigo destinado a
evangelizar, educar e desenvolver o bem-estar da sociedade e na vida familiar,
e promover a justiça social. A sua família continua ainda a dirigir a
instituição.
Maria
Esperanza teria visto a primeira aparição da Virgem Maria em 1976. Nas
aparições, Maria se intitulou como «A Virgem e Mãe, Reconciliadora de todos
os povos e nações». Ela tornou-se uma figura de renome mundial após as
aparições.
Foi
relatado que Maria Esperanza e mais de 1 50 pessoas testemunharam juntas uma
das aparições no dia 25 de Agosto de 1984, na fazenda Finca Betania, que
ela e seu marido adquiriram em 1974, motivando a abertura de uma investigação
sobre a origem dos fenómenos.
No
ano de 1987, as aparições marianas foram aprovadas pelo bispo de Los Teques,
dom Pio Bello Ricardo, após uma consulta com o cardeal Joseph Ratzinger (futuro
Papa Bento XVI), que era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé
na época.
Em
31 de Janeiro de 2010, na catedral de São Francisco de Assis em Metuchen, Nova
Jersey, foi aberto o processo de beatificação e canonização de Maria Esperanza
pelo bispo Paul Gregory Bootkoski da Diocese de Metuchen, acto que lhe
deu o título de serva de Deus.
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