Filho de um químico industrial e de mãe professora,
aos três anos de idade foi morar em Pasadena, na Califórnia. Ainda estudante,
começou a trabalhar como actor no Pasadena Junior College, na Califórnia,
até que - em 1937 - um caçador de talentos da Paramount descobriu-o,
assinando assim o seu primeiro contrato.
Em 1938, apareceu como extra no filme “Prison Farm”
(“Penas de Amor”) e, em 1939, fez apenas um diálogo no filme “Million
Dollar Legs” (“Ela Prefere os Atletas”). O primeiro filme como astro
foi “Golden Boy” (1939, “Conflito de Duas Almas”).
Prestou serviço militar durante a Segunda Guerra
Mundial, voltando da guerra como tenente. A sua grande oportunidade nos
ecrãs, porém, só surgiu com “Stalag 17” (“Inferno 17”), num papel
que lhe valeu um Oscar e a partir do qual se tornou actor de grande popularidade.
Nos anos 1960, morou em Genebra, na Suíça, e
passava parte do seu tempo em África, onde possuía o Mount Kenya Safari Club.
Foi casado com a actriz Brenda Marshall durante trinta
anos e teve com ela dois filhos: Peter e Scott. Nos últimos anos da sua vida,
viajou em missões ecológicas e culturais para África, sempre acompanhado pela actriz
Stefanie Powers, estrela da série de televisão “Casal 20”. Tinha a mania
da higiene, chegando a tomar quatro banhos por dia.
Faleceu devido a uma ferida na testa, causada por uma
queda em consequência de ter bebido demais. Ficou consciente por mais ou menos
meia hora após se aleijar e não percebeu que deveria procurar socorro. Caso o
tivesse feito, provavelmente não teria morrido. Foi encontrado morto no seu
apartamento. O seu corpo foi cremado e as cinzas espalhadas no Oceano Pacífico.
Possui uma estrela na Calçada da Fama.
Foi nomeado igualmente para os Oscars, na
categoria de Melhor Actor, em 1950 (“Crepúsculo dos deuses”) e em
1976, com “Rede de intrigas.
No Festival de Veneza 19964, ganhou o Prémio
Especial do Júri, com “Um homem e dez destinos”, de 1954.
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