Desde cedo interessado na aviação, teve as suas
primeiras aulas de aeronáutica em Miami aos 18 anos. Mais tarde, abandonou a
faculdade para se tornar piloto de bombardeiros da Marinha dos Estados
Unidos.
Em 1927, com a ajuda de vários amigos e investidores,
fundou a Pan Am em Nova Iorque e a companhia começou a voar para
destinos internacionais.
Poucos anos mais tarde, graças a ligações
privilegiadas com elites políticas, a Pan Am começou a dominar as rotas
aéreas de correios.
Em 1934, lançou-se na ideia de criar rotas aéreas de
correio no oceano pacifico, feito que só conseguiu ao construir um aeroporto na
Ilha Wake, para que as suas aeronaves pudessem reabastecer na longa viagem,
passando a dominar os correios para o extremo oriente.
Em 1945, sob forte pressão da concorrência, Trippe
lança na sua empresa a Classe Turística, com bilhetes a metade do preço
normal e, em 1947, fez da sua companhia a primeira a prestar serviços à volta
do mundo, assim como a primeira a apostar com força em aviões comerciais a
jacto.
Trippe considerava que voar não deveria ser um
privilégio apenas para alguns, mas sim um direito para todos.
Nos anos 1960, as viagens aéreas estavam a
tornar-se cada vez mais populares e os aeroportos estavam cada vez mais a ficar
com dificuldades de movimentar as pessoas e os aviões. Juan Trippe convenceu
assim a Boeing a criar o famoso Boeing 747, que se revelou um
sucesso e aliviou muitos aeroportos internacionais.
Reformou-se em 1968, numa época em que a Pan Am
marcava presença regular em 85 países.
Alguns anos depois de morrer, a Pan Am, muito
afectada pela crise petrolífera, declarou falência.
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