Smith começou a sua carreira
no teatro, actuando no Oxford Playhouse em 1952, e fez a sua estreia
profissional na Broadway na peça “New Faces of ‘56”. Ela foi
nomeada para o Tony Award por “Private Lives” (1975) e “Night
and Day” (1979), antes de ganhar o prémio em 1990 com “Lettice and
Lovage”. Maggie também apareceu nas produções de “A Tragédia de Antony e
Cleopatra” (1976) e “Macbeth” (1978), e em “A Delicate Balance”
(1997) e “The Breath of Life” (2002) de West End. Em 2010,
recebeu o Prémio Especial de Teatro da Sociedade de Londres.
No cinema, Smith recebeu
elogios pelo filme “Sem Saida” (1958), pelo qual foi nomeada pela
primeira vez para o prémio da Academia Britânica de Cinema e Televisão (BAFTA).
Ganhou dois Oscars, como Melhor Actriz por “Primavera de uma
Solteirona” (1969) e de melhor Actriz coadjuvante com “Califórnia
Suite” (1978). É uma das sete actrizes vencedoras nas duas categorias.
Smith detém um recorde de quatro prémios BAFTA de Melhor Actriz,
incluindo por “Meu Reino Por um Leitão” (1984) e “Paixão Solitária”
(1988); o BAFTA de Melhor Actriz coadjuvante com “Chá com
Mussolini” (1999) e três Globos de Ouro. Ela recebeu outras quatro
nomeações para o Oscar por “Othello” (1965), “Viagens com
Minha Tia” (1972), “Uma Janela para o Amor” (1985) e “Assassinato
em Gosford Park” (2001).
Ela também é conhecida por
interpretar a professora Minerva McGonagall na série de filmes “Harry Potter”
(2001/2011). Os seus outros papéis de destaque no cinema incluem “Amor e Dor”
(1973), “Morte Sobre o Nilo” (1978), “Fúria de Titãs” (1981), “Assassinato
num Dia de Sol” (1982), “Hook - A Volta do Capitão Gancho” (1991), “Mudança
de Hábito” (1992) e a sua sequência “Jardim Secreto” (1993), “O
Exótico Hotel Marigold” (2012) e “A Senhora da Van” (2015).
Na televisão, ganhou um Prémio
Emmy em 2003 com “Minha Casa na Úmbria”, tornando-se uma das poucas
actrizes a ter alcançado a Tríplice Coroa de Actuação e estrelou, como
Lady Violet Crawley, condessa viúva de Grantham, “Downton Abbey”
(2010/2015), pelo qual ganhou três Emmys, um SAG de Melhor Actriz
em série de drama e o seu terceiro Globo de Ouro.
Maggie nasceu em Ilford,
cidade a leste de Londres. A sua mãe, Margaret Hutton, era escocesa e foi
secretária em Glasgow, enquanto o pai, Nathaniel Smith, era de Newcastle upon
Tyne e foi patologista da Universidade de Oxford.
Maggie cresceu ouvindo a
história romântica de como os pais se conheceram num combóio que ia de Glasgow
para Londres, passando por Newcastle. Quando tinha apenas 4 anos de idade, a
família mudou-se para Oxford. Maggie tinha irmãos gémeos mais velhos, Alistair
e Ian, que é arquitecto. Ela estudou na Oxford High School até aos 16
anos, quando foi estudar Actuação na Oxford Playhouse.
Maggie Smith pisou os palcos
pela primeira vez na Universidade de Oxford em 1952 e fez a sua estreia
profissional em Nova Iorque, na New Faces 1956 Revue. Juntou-se à Old
Vic Company em 1959 e começou a coleccionar prémios, incluindo o de Melhor
Actriz de 1962 do “Evening Standard”, pelos seus papéis como Doreen
em “The Private Ear” e Belinda em “The Public Eye”.
Juntou-se ao National
Theatre em 1963, interpretando Desdémona, junto com Laurence Olivier, em “Otelo”,
e foi de sucesso em sucesso com “Black Comedy”, “Miss Julie”, “The
Country Wife”, “The Beaux Stratagem” e “Much Ado About Nothing”.
Contudo, foi em 1969, com a
sua interpretação em “The Prime of Miss Jean Brodie”, que se tornou
conhecida do grande público. Esta actuação rendeu-lhe um Oscar e um
prémio da Society of Film TV Arts de Melhor Actriz. Outros papéis
no cinema se seguiram em: “Travels with My Aunt” (nomeada para o Oscar
de Melhor Actriz) e “Death on the Nile”. Em 1977, Smith ganhou o
seu segundo Oscar e um Globo de Ouro pelo seu papel na comédia de
Neil Simon, “California Suite”.
Maggie Smith permaneceu fiel
aos palcos ao longo da sua carreira no cinema e na televisão. Fez o
papel-título de “Hedda Gabler” em 1970 e venceu o seu segundo prémio de Melhor
Atriz do Variety Club pela interpretação de Millamant em “Way of the
World”.
Em 1970, foi agraciada com a Comenda
do Império Britânico e, em 1990, recebeu o título de Dame. Foi
premiada com o Hamburg Shakespeare Prize em 1991, é membro do British
Film Institute, foi premiada com um BAFTA em 1993 e tem diplomas
honorários de literatura da Universidade de Cambridge, além de ser
patrona da Jane Austen Society.
A actriz interpretou, na
série “Harry Potter”, o papel de Minerva McGonagall, vice-directora de
Hogwarts, professora de transfiguração e chefe da casa Grifinória.
Ganhou dois Oscars e recebeu outras nomeações ao Globo de Ouro e
ao BAFTA, pelo seu papel no filme de Robert Altman, “Assassinato em
Gosford Park”.
Em 29 de Junho de 1967,
Maggie casou com o cantor Robert Stephens, com quem teve dois filhos, ambos
cantores, Chris Larkin (nascido em 1967) e Toby Stephens (nascido em 1969). O
casal divorciou-se em 6 de Abril de 1975. Maggie casou-se novamente, com o dramaturgo
Beverley Cross em 23 de Junho de 1975 e ficaram juntos até à morte dele em
1998. Maggie tem cinco netos.
Em Janeiro de 1988, Maggie
foi diagnosticada com a Doença de Graves, pela qual passou por
radioterapia e cirurgia. Em 2007, o “Sunday Telegraph” descobriu que
Maggie tinha sido diagnosticada com cancro de mama. Maggie gravou os filmes “Harry
Potter” e “Enigma do Príncipe” ainda em tratamento e, em 2009, foi
noticiado que ela teve total recuperação.
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