EFEMÉRIDE – Edgar Cardoso, engenheiro de pontes português, faleceu em 5 de Julho de 2000. Nascera em Resende no dia 11 de Maio de 1913. Formou-se em engenharia civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 1937.
Com extraordinária capacidade inventiva e métodos originais, Edgar Cardoso projectou pontes que são autênticas obras de arte. Impressionam, sobretudo, pela estética, leveza e inovação. Cardoso rejeitava as soluções-padrão já testadas e tinha a preocupação de inserir cada obra na paisagem. Com conhecido desprezo pelas fórmulas matemáticas, foi ainda pioneiro na utilização dos modelos físicos. Fez escola em Portugal.
Foi um dos maiores génios da engenharia civil nacional e internacional. Edgar Cardoso executou mais de meio milhar de estudos e projectos. Para ele, a engenharia era o equivalente a um romance fabuloso que só aquele escritor poderia escrever: irrepetível e único. Irreverente, gostava de inovar em cada trabalho. Engenheiro, arquitecto, professor e investigador, notabilizou-se pelas suas obras. «Arquitectonicamente, são obras de arte», afirmou o arquitecto José Manuel Fernandes. Para Edgar Cardoso o trabalho era uma causa nobre.
Entre as suas obras mais emblemáticas, salientam-se: a Ponte da Arrábida no Porto (na época era o maior arco de betão armado do mundo), a Ponte Macau - Taipa em Macau, o prolongamento da pista do aeroporto da Madeira, executado com vigas de betão prefabricadas, assentes sobre pilares de betão armado, a Ponte de Mosteirô, localizada no Douro entre Baião e Cinfães, considerada por ele próprio como a sua melhor e mais bela obra, a Ponte de Xai-Xai em Moçambique e o Viaduto de Vila Franca de Xira na A1.
Ficou conhecido pela sua personalidade polémica. Ficaram famosos episódios controversos, como os pulos que deu sobre a pala do Estádio de Alvalade para atestar a sua segurança, atitude que lhe assegurou inimizades no Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Edgar Cardoso não se contentava com a mediocridade. Para ele, querer o impossível era a melhor maneira de realizar o possível.
Com extraordinária capacidade inventiva e habilidade manual, Cardoso construía modelos ou maquetas das suas estruturas em diversos materiais - gesso, cortiça, cartão, etc. - e media, com aparelhos inventados por si, o seu comportamento estrutural.
Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Com extraordinária capacidade inventiva e métodos originais, Edgar Cardoso projectou pontes que são autênticas obras de arte. Impressionam, sobretudo, pela estética, leveza e inovação. Cardoso rejeitava as soluções-padrão já testadas e tinha a preocupação de inserir cada obra na paisagem. Com conhecido desprezo pelas fórmulas matemáticas, foi ainda pioneiro na utilização dos modelos físicos. Fez escola em Portugal.
Foi um dos maiores génios da engenharia civil nacional e internacional. Edgar Cardoso executou mais de meio milhar de estudos e projectos. Para ele, a engenharia era o equivalente a um romance fabuloso que só aquele escritor poderia escrever: irrepetível e único. Irreverente, gostava de inovar em cada trabalho. Engenheiro, arquitecto, professor e investigador, notabilizou-se pelas suas obras. «Arquitectonicamente, são obras de arte», afirmou o arquitecto José Manuel Fernandes. Para Edgar Cardoso o trabalho era uma causa nobre.
Entre as suas obras mais emblemáticas, salientam-se: a Ponte da Arrábida no Porto (na época era o maior arco de betão armado do mundo), a Ponte Macau - Taipa em Macau, o prolongamento da pista do aeroporto da Madeira, executado com vigas de betão prefabricadas, assentes sobre pilares de betão armado, a Ponte de Mosteirô, localizada no Douro entre Baião e Cinfães, considerada por ele próprio como a sua melhor e mais bela obra, a Ponte de Xai-Xai em Moçambique e o Viaduto de Vila Franca de Xira na A1.
Ficou conhecido pela sua personalidade polémica. Ficaram famosos episódios controversos, como os pulos que deu sobre a pala do Estádio de Alvalade para atestar a sua segurança, atitude que lhe assegurou inimizades no Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Edgar Cardoso não se contentava com a mediocridade. Para ele, querer o impossível era a melhor maneira de realizar o possível.
Com extraordinária capacidade inventiva e habilidade manual, Cardoso construía modelos ou maquetas das suas estruturas em diversos materiais - gesso, cortiça, cartão, etc. - e media, com aparelhos inventados por si, o seu comportamento estrutural.
Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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