EFEMÉRIDE – Henrique dos Santos Viana, actor português, faleceu em Lisboa no dia 4 de Julho de 2007, vítima de doença oncológica. Nascera, também em Lisboa, em 29 de Junho de 1936.
Estudante da Escola Industrial Fonseca Benevides, iniciou-se no teatro na Sociedade Guilherme Cossoul. Estreou-se em “Amanhã Há Récita” de Varela Silva, em 1956. Ainda como amador integrou o elenco de “O Dia Seguinte” de Luiz Francisco Rebello e “Catão” de Almeida Garrett, até vir a integrar a Companhia de Amélia Rey Colaço no Teatro Nacional.
Em 1959 matriculou-se no Conservatório Nacional, cujo Curso de Teatro não concluiu para se estrear como profissional na peça “O Lugre” de Bernardo Santareno. Em 1960 contracenou com Palmira Bastos em “A visita da velha Senhora” de Friedrich Durrenmatt. Em 1962 passou a integrar a Empresa de Vasco Morgado, estreando-se na alta comédia com “Loucuras de papá e de mamã” de Alfonso Paso.
Estreou-se no cinema com o filme “Aqui Há Fantasmas” (1963), o primeiro de uma longa lista de cerca de meia centena de títulos, tendo trabalhado com realizadores como Henrique Campos, João Botelho, João César Monteiro, Luís Filipe Rocha, José Fonseca e Costa, João Mário Grilo, Margarida Gil, Fernando Matos Silva, Maria de Medeiros e Leonel Vieira em “O Julgamento”, o seu último trabalho como actor.
Iniciou-se no teatro de revista em 1967 com “Sete Colinas”. Foi co-fundador do Teatro do Nosso Tempo, onde protagonizou “O Porteiro” de Harold Pinter. A partir de 1971, na companhia do Teatro Villaret, ao lado de Raul Solnado, alcançou um dos seus maiores êxitos com “O Vison Voador” de Ray Cooney. Permaneceu até 1973 nesta companhia, onde participou em várias peças. Depois do 25 de Abril de 1974, foi co-fundador do Teatro Ádoque, actuando nos espectáculos “Pides na Grelha” e “CIA dos Cardeais”, entre outros, estreando-se como autor neste teatro com “Ó Calinas Cala a Boca” (1977), em parceria com Ary dos Santos, Francisco Nicholson e Gonçalves Preto. Continuou a trabalhar em revistas, no Teatro ABC, com o empresário Sérgio de Azevedo.
Na televisão foi um dos actores mais requisitados a partir da década de 1980. Participou nas telenovelas “Chuva na Areia” (1985), “Sozinhos em Casa” (1993), “Os Imparáveis” (1996), “Camilo na Prisão” (1998), “Esquadra de Polícia” (1999), “Inspector Max” (2005), “A Ferreirinha” (2004), “Bocage” (2006), “Morangos com açúcar” (2006) e “Paixões Proibidas” (2007).
Deixou gravados vários discos, entre os quais dois com rábulas do Calinas, que fizera para um programa radiofónico.
Estudante da Escola Industrial Fonseca Benevides, iniciou-se no teatro na Sociedade Guilherme Cossoul. Estreou-se em “Amanhã Há Récita” de Varela Silva, em 1956. Ainda como amador integrou o elenco de “O Dia Seguinte” de Luiz Francisco Rebello e “Catão” de Almeida Garrett, até vir a integrar a Companhia de Amélia Rey Colaço no Teatro Nacional.
Em 1959 matriculou-se no Conservatório Nacional, cujo Curso de Teatro não concluiu para se estrear como profissional na peça “O Lugre” de Bernardo Santareno. Em 1960 contracenou com Palmira Bastos em “A visita da velha Senhora” de Friedrich Durrenmatt. Em 1962 passou a integrar a Empresa de Vasco Morgado, estreando-se na alta comédia com “Loucuras de papá e de mamã” de Alfonso Paso.
Estreou-se no cinema com o filme “Aqui Há Fantasmas” (1963), o primeiro de uma longa lista de cerca de meia centena de títulos, tendo trabalhado com realizadores como Henrique Campos, João Botelho, João César Monteiro, Luís Filipe Rocha, José Fonseca e Costa, João Mário Grilo, Margarida Gil, Fernando Matos Silva, Maria de Medeiros e Leonel Vieira em “O Julgamento”, o seu último trabalho como actor.
Iniciou-se no teatro de revista em 1967 com “Sete Colinas”. Foi co-fundador do Teatro do Nosso Tempo, onde protagonizou “O Porteiro” de Harold Pinter. A partir de 1971, na companhia do Teatro Villaret, ao lado de Raul Solnado, alcançou um dos seus maiores êxitos com “O Vison Voador” de Ray Cooney. Permaneceu até 1973 nesta companhia, onde participou em várias peças. Depois do 25 de Abril de 1974, foi co-fundador do Teatro Ádoque, actuando nos espectáculos “Pides na Grelha” e “CIA dos Cardeais”, entre outros, estreando-se como autor neste teatro com “Ó Calinas Cala a Boca” (1977), em parceria com Ary dos Santos, Francisco Nicholson e Gonçalves Preto. Continuou a trabalhar em revistas, no Teatro ABC, com o empresário Sérgio de Azevedo.
Na televisão foi um dos actores mais requisitados a partir da década de 1980. Participou nas telenovelas “Chuva na Areia” (1985), “Sozinhos em Casa” (1993), “Os Imparáveis” (1996), “Camilo na Prisão” (1998), “Esquadra de Polícia” (1999), “Inspector Max” (2005), “A Ferreirinha” (2004), “Bocage” (2006), “Morangos com açúcar” (2006) e “Paixões Proibidas” (2007).
Deixou gravados vários discos, entre os quais dois com rábulas do Calinas, que fizera para um programa radiofónico.
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