sábado, 10 de julho de 2010

EFEMÉRIDEFernando Pereira, fotógrafo de origem portuguesa, naturalizado holandês, activista da organização Greenpeace, faleceu em Auckland no dia 10 de Julho de 1985, quando do afundamento de um “Rainbow Warrior “ (nome dado aos barcos da Greenpeace) por agentes do DGSE, o serviço secreto francês. Nascera em Chaves, em 10 de Maio de 1950.
Fernando Pereira é considerado como um dos mártires da causa ambiental, pela Greenpeace e pelos seus simpatizantes, tendo morrido quando tentava sensibilizar o Mundo - através de fotografias - para a realização de testes nucleares franceses no atol de Muroroa, no Pacífico.
Fotógrafo freelancer, tinha deixado Portugal na década de 1970, para não participar nas guerras coloniais em África. Aderiu então à organização Greenpeace, a fim de utilizar as suas qualidades de fotógrafo em defesa do ambiente.
Partira desta vez para uma missão de seis meses. Morreu afogado, quando duas explosões atravessaram o casco do barco no porto de Auckland. A tripulação teve tempo para se pôr a salvo, mas o mesmo não aconteceu com Fernando Pereira, que tinha voltado atrás para recuperar o seu material fotográfico.
Celebrara, precisamente dois meses antes, o seu 35º aniversário no Atol de Rongelap, nas Ilhas Marshall.
Dois membros dos serviços secretos franceses foram reconhecidos culpados de homicídio involuntário, por um tribunal da Nova-Zelândia. Foram condenados a dez anos de prisão, tendo cumprido dois anos na Polinésia.
A Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente instituiu em 1999, conjuntamente com o Observatório do Ambiente, o “Prémio Nacional do Ambiente Fernando Pereira”.

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