EFEMÉRIDE – Simone (Jacob) Veil, mulher política francesa, nasceu em Nice no dia 13 de Julho de 1927. Foi a primeira mulher a presidir ao Parlamento Europeu (1979-1982).
A família de Simone Veil sofreu, a partir de 1940, as perseguições movidas aos judeus, em consequência da invasão da França pela Alemanha. Apesar das dificuldades, Simone conseguiu concluir o ensino liceal em 1943. No ano seguinte a família foi presa. O pai e um irmão foram enviados para a Lituânia e os restantes membros para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Com excepção de Simone e da sua irmã Madeleine, que foram salvas pela chegada dos aliados, todos os restantes familiares pereceram nos campos de extermínio nazis, exceptuando a irmã Denise, que se alistara na Resistência Francesa.
Em 1945 ingressou no curso de Direito, em Paris, acabando por seguir a carreira de magistrada, que exerceu até 1974.
Com a eleição de Giscard d'Estaing para a Presidência da República francesa, foi nomeada Ministra da Saúde no governo liderado por Jacques Chirac, cargo que conservou nos governos seguintes até 1979. Enquanto Ministra da Saúde, facilitou o acesso a métodos contraceptivos e elaborou a lei de despenalização da interrupção voluntária da gravidez, que entrou em vigor em Janeiro de 1975. Este seu combate valeu-lhe ser atacada pela extrema-direita e pela direita mais conservadora. Ela, porém, tornou-se a personalidade política mais popular em França durante muitos anos.
Em Julho de 1979, abandonou o governo a fim de liderar a lista do partido UDF às eleições para o Parlamento Europeu, onde foi eleita como presidente.
Em 1993 foi nomeada Ministra de Estado, Ministra dos Assuntos Sociais e da Cidade, cargos que desempenhou até 1995. Em 1998 foi nomeada membro do Conselho Constitucional de França onde permaneceu até 2007, ano em que terminou o seu mandato.
Em 2005 foi galardoada com o “Prémio Príncipe das Astúrias para a Cooperação Internacional”. É presidente da Fundação para a Memória da Shoah. Recebeu a distinção de Grande Oficial da Legião de Honra em 2009. É membro da Academia Francesa, desde Março de 2010.
A família de Simone Veil sofreu, a partir de 1940, as perseguições movidas aos judeus, em consequência da invasão da França pela Alemanha. Apesar das dificuldades, Simone conseguiu concluir o ensino liceal em 1943. No ano seguinte a família foi presa. O pai e um irmão foram enviados para a Lituânia e os restantes membros para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Com excepção de Simone e da sua irmã Madeleine, que foram salvas pela chegada dos aliados, todos os restantes familiares pereceram nos campos de extermínio nazis, exceptuando a irmã Denise, que se alistara na Resistência Francesa.
Em 1945 ingressou no curso de Direito, em Paris, acabando por seguir a carreira de magistrada, que exerceu até 1974.
Com a eleição de Giscard d'Estaing para a Presidência da República francesa, foi nomeada Ministra da Saúde no governo liderado por Jacques Chirac, cargo que conservou nos governos seguintes até 1979. Enquanto Ministra da Saúde, facilitou o acesso a métodos contraceptivos e elaborou a lei de despenalização da interrupção voluntária da gravidez, que entrou em vigor em Janeiro de 1975. Este seu combate valeu-lhe ser atacada pela extrema-direita e pela direita mais conservadora. Ela, porém, tornou-se a personalidade política mais popular em França durante muitos anos.
Em Julho de 1979, abandonou o governo a fim de liderar a lista do partido UDF às eleições para o Parlamento Europeu, onde foi eleita como presidente.
Em 1993 foi nomeada Ministra de Estado, Ministra dos Assuntos Sociais e da Cidade, cargos que desempenhou até 1995. Em 1998 foi nomeada membro do Conselho Constitucional de França onde permaneceu até 2007, ano em que terminou o seu mandato.
Em 2005 foi galardoada com o “Prémio Príncipe das Astúrias para a Cooperação Internacional”. É presidente da Fundação para a Memória da Shoah. Recebeu a distinção de Grande Oficial da Legião de Honra em 2009. É membro da Academia Francesa, desde Março de 2010.
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