Notabilizou-se em estudos sebastiânicos e pessoanos, e
sobretudo em matéria doutrinária política iniciando o Neo-Integralismo
Lusitano.
Filho do major José Augusto Saraiva, afastado do
serviço militar por ter proclamado a Monarquia do Norte (19 de Janeiro de
1919), e de sua mulher Maria José Caldas de Melo.
Pertenceu ao quadro de médicos civis da Força Aérea
Portuguesa e, antes disso, nos inícios dos anos 1940, ao lado de
Mário Sottomayor Cardia no “Jornal do Médico”, fez - pela primeira vez
em Portugal - a defesa de um Serviço Nacional de Saúde.
Acompanhou as organizações monárquicas desde os seus
tempos escolares, exercendo nelas vários cargos directivos, presidente da Junta
Distrital de Lisboa da Causa Monárquica e membro da sua Comissão
Doutrinária.
Foi fundador do movimento Renovação Portuguesa
e da Biblioteca do Pensamento Político.
Em 1978, recebeu de Duarte Pio de Bragança a missão de
constituir e secretariar o seu Conselho Privado, o que o fez até à sua
morte.
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