Mariana van Zeller estudou Relações Internacionais na
Universidade Lusíada de Lisboa. Após a licenciatura, tornou-se
jornalista estagiária na rede de televisão SIC e, pouco tempo depois, tornou-se
apresentadora de um programa de viagens, durante cerca de um ano.
Empenhada em entrar para o mestrado em Jornalismo
da Universidade Columbia, após não ter sido aceite em duas tentativas,
resolveu apanhar um avião e ir aos Estados Unidos para falar directamente com o
reitor, que imediatamente a tirou da lista de espera da universidade, aceitando
a sua matrícula.
Um mês depois da sua chegada à América, irrompe o
acontecimento do 11 de Setembro e ela, como única jornalista portuguesa
naquele momento em Nova Iorque, aproveitou a oportunidade e transmitiu ao vivo
os factos do acontecimento paro “Jornal da Noite”. Esta aparição foi a
semente para desenvolver a sua carreira.
Os seus muitos documentários levaram-na a cenários de
instabilidade e guerra na Serra Leoa, Sri Lanka, Brasil, Nigéria, México e
Síria, entre outros.
Passados esses eventos, ela resolve ir de Nova Iorque para
Londres, a fim de ser produtora de documentários, e ali fica um ano.
Decide então ir estudar árabe em Damasco, na Síria,
onde permaneceu durante seis meses. Dessa estadia sai com um documentário sobre
os mujahidins, mártires árabes anti-Estados Unidos. O sucesso do documentário fê-la
ficar dois anos na Síria, como correspondente para vários canais (CBC canadiano,
Channel 4 britânico e PBS dos Estados Unidos).
Em 2005, tornou-se repórter correspondente da Current
TV, canal independente do político Al Gore, onde produziu documentários de
investigação premiados. Em 2011, foi convidada para ser repórter correspondente
do National Geographic Channel, onde continua a produzir documentários
de investigação.
Tem recebido vários prémios: 2009 - People’s Voice
Webby Award, na categoria News & Politics: Individual Episodes,
pelo documentário “Obama’s Army”; 2010 - Peabody Award, pelo
documentário “The OxyContin Express”; e em 2011 - Livingston Award
for Young Journalists, na categoria National Reporting pelo
documentário “Rape on the Reservation!”.
Mariana é casada com o também jornalista e produtor de
filmes Darren Foster, com quem teve em Julho de 2010 o seu primeiro filho,
Vasco.
Descobriu a vocação para o jornalismo ainda na adolescência,
enquanto via jornalista do “Jornal da Noite” apresentar reportagens.
A jornalista é filha única do primeiro casamento, em
1974, de Eduardo Belo van Zeller, de ascendência holandesa e alemã, irmão de
Francisco van Zeller, sobrinho-trineto do 1º conde de Valbom e sobrinho-bisneto
do 1º conde de Burnay, casado com Marta Filomena de Vilhena de Bettencourt, de
ascendência judaica, bisneta do 1º conde de Correia Bettencourt, trineta do 1º visconde
de Bettencourt, meia-sobrinha-bisneta do 1º barão de Sendal, sobrinha-bisneta
do 1º visconde de Ferreira do Alentejo e trineta do 8º conde das Galveias.
Fluente em português, inglês, espanhol, francês e
italiano, Mariana fala também árabe, em virtude de ter estudado a língua na
Síria.
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