Os pais de Elena separaram-se quando ela ainda era
criança. Estudou no Colégio Santo Ángel de la Guarda, em Palência. Não
era boa aluna, tanto que repetiu de ano algumas vezes. Acabou preferindo limpar
e cozinhar na pensão para estudantes de sua mãe.
Em 1996, Elena inscreveu-se para um teste na Real
Escuela Superior de Arte Dramático de Madri. Reprovada, passou a frequentar
o curso de interpretação do actor Manuel Morón.
Numa segunda tentativa, pôde finalmente se matricular
na Real Escuela, mas foi jubilada por faltas - estava a trabalhar no
filme que seria a sua estreia no cinema, “Familia”, de Fernando León.
Matriculou-se então na escola de interpretação de Juan Carlos Corazza.
Tentando conciliar os estudos e o trabalho, chegou a
fazer papéis no teatro (“A bocados, Una luz que ya no está”) e no cinema
(“Las huellas borradas” de Enrique Gabriel, “Finisterre”, “Lágrimas
negras” ou “Grandes ocasiones”).
O reconhecimento veio com o filme “Lucía y el sexo”,
de Julio Médem, no qual interpreta Belén, uma babá com jeito de «Lolita». Por
esse trabalho, ganhou o prémio da Unión de Actores de España e uma nomeação
para o Prémio Goya.
Desde 2004, fez vários filmes em língua inglesa, como
a superprodução “Van Helsing”, de Stephen Sommers, ou “Dead Fish”,
de Charley Stadler, no qual contracenou com o veterano Gary Oldman. Nesse ano,
foi considerada uma das maiores estrelas do cinema europeu, pela European
Film Promotion.
Em 2006, integrou o elenco da produção mais cara do
cinema espanhol: “Alatriste”, de Agustín Díaz Yanes. Nesse ano, co-protagonizou
o musical “SexyBack”, do cantor pop Justin Timberlake.
Em 2010, foi convidada pelo director Julio Medem para
protagonizar o filme “Room in Rome”, com a russa Natasha Yarovenko.
Desde 2008, mantém um relacionamento com a cineasta
Beatriz Sanchís.
Em 2011, Pedro Almodóvar escolheu-a para protagonizar,
ao lado de Antonio Banderas, o seu filme “La piel que habito”. Pelo esse
papel, Elena ganharia o Prémio Goya de Melhor Actriz de 2011. Foi
nesse ano que também assumiu publicamente a sua homossexualidade.
Em 2012, recebeu o Prémio Málaga, no Festival de Málaga.
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