O seu primeiro papel de destaque como actriz foi em “Doutor
Jivago” de David Lean, pelo qual foi nomeada para o Globo de Ouro de Melhor
Actriz revelação.
Geraldine recebeu a sua segunda nomeação para o prémio,
por “Nashville” de Robert Altman, e uma nomeação para o BAFTA pelo
seu papel em “Welcome to L.A.” (1976). Ela interpretou a sua avó Hannah
Chaplin na cine-biografia “Chaplin” (1992), pelo qual recebeu a sua
terceira nomeação para o Globo de Ouro.
Também apareceu numa grande variedade de filmes
espanhóis e franceses reconhecidos pela crítica. Estrelou “Retratos da Vida”
(1981), “A Vida É um Romance” (1983) e os filmes “Noroeste”
(1976) e “O Amor Por Terra” (1984) de Jacques Rivette. Foi parceira do
director Carlos Saura durante 12 anos, até 1979, estrelando os seus filmes “Ana
e os Lobos” (1973), “Cría Cuervos” (1976), “Elisa, Vida Minha”
(1977) e “A Mãe Faz 100 Anos” (1979).
Recebeu o Prémio Goya pelo seu papel em “Cidade
Sem Limites” (2002) e foi nomeada novamente por “O Orfanato” (2007).
Em 2018, estrelou “Red Land”
(“Rosso Istria”), filme italiano de Maximiliano Hernando Bruno, que
conta a vida da jovem estudante Norma Cossetto, assassinada pelos guerrilheiros
jugoslavos nos massacres das foibas.
Em 2019, interpretou Wallis, duquesa de Windsor, na
terceira temporada da série de drama de época da Netflix, “The Crown”.
O seu avô materno era o dramaturgo Eugene O’Neill (Prémio
Nobel de Literatura e Prémio Pulitzer).
Tem dois filhos, Shane Saura (nascida em 1974) e a actriz
Oona Castilla Chaplin (nascida em 1986).
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