Filho do comandante Júlio de Almeida, estudou em
Lisboa onde se licenciou em Sociologia, continuando aqui os seus
estudos. Fez o doutoramento em Estudos Africanos em Itália, em 2010.
Obteve o 2º lugar no prémio António Jacinto
realizado em Angola e publicou o primeiro livro.
Depois de estudar durante seis meses em Nova Iorque na
Universidade de Colúmbia, filma com Kiluanje
Liberdade o documentário “Oxalá cresçam pitangas -
histórias da Luanda”.
A sua trajectória artística passa também pela actuação
teatral e pela pintura. Ele aproveitou a sua estadia em Lisboa para cursar Teatro
amador, optando depois por uma especialização profissional.
As suas obras foram traduzidas para diversas línguas,
entre elas o francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Como por
exemplo “A bicicleta que tinha bigodes”.
Em 2000, como poeta, conquistou a segunda posição no concurso
literário angolano António Jacinto, e lançou o seu primeiro volume poético,
“Actu Sanguíneu”.
Ele integra antologias de cunho internacional,
publicadas no Brasil, Uruguai e em Portugal. Foi laureado pelo Grande Prémio
de Conto Camilo Castelo Branco em 2007, pelo seu livro “Os da Minha Rua”.
Recebeu, na Etiópia, o prémio Grinzane por melhor escritor africano de
2008.
Em Outubro de 2010 ganhou, no Brasil, o Prémio
Jabuti de Literatura, na categoria Juvenil, com o romance “Avó
Dezanove e o Segredo do Soviético”. O Jabuti é um dos mais
importantes prémios literários brasileiros, atribuído em 21 categorias.
Em 2013, recebeu o Prémio Literário José Saramago pelo
seu romance “Os Transparentes”.
Entre muitos outros, recebeu ainda os seguintes
prémios: Prémio Sagrada Esperança (Angola, 2004) com “E se amanhã o
medo” (contos); Prémio Literário António Paulouro (Portugal, 2005)
com “E se amanhã o medo” (contos); Grande Prémio APE (Portugal,
2007) com “Os da minha rua”; Prémio FNLIJ 2010 literatura em Língua
Portuguesa, com “AvóDezanove e o segredo do soviético”; Prémio
Caxinde do Conto Infantil, com “Ombela, a história das chuvas”
(Angola, 2011); Prémio Bissaya Barreto 2012, com “A bicicleta que
tinha bigodes” (Portugal, 2012); Prémio José Saramago 2013 pela obra
“Os transparentes”; Prémio Littérature-Monde 2016, na
categoria de literatura não francesa, com o livro “Os Transparentes”;
e Prémio Vergílio Ferreira 2023 (Universidade de Évora).
Actualmente, Ondjaki reside em Luanda.
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