Ficou mundialmente conhecido por ser vocalista e
compositor da banda de rock australiana AC/DC, de 1974 até à sua morte
em 1980.
Em 2006, a revista “Hit Parader” colocou Scott
como o 5º melhor vocalista de heavy metal de todos os tempos.
Iniciou a sua carreira com a banda The Spektors e,
logo depois, formou The Valentines, onde conheceu o seu futuro amigo
Vince Lovergrove, que trabalharia no seu próximo projecto, o Fraternity.
Logo após a separação do grupo, integrou o AC/DC onde lançou sete discos
e morreu logo após o lançamento do último álbum com Bon nos vocais, “Highway
to Hell”, que os alçou à fama mundial.
Após a sua morte, Brian Johnson assumiu o vocal. Antes
de substituir Dave Evans nos vocais do AC/DC, era motorista
de vans.
As suas bandas anteriores incluíram The Spektors
e Valentines, nas duas tendo um estilo diferente
do que ficou conhecido no período do AC/DC. Outro grupo no qual
participou foi o Mount Lofty Rangers.
Bon estava a trabalhar como motorista da Banda
AC/DC, quando foi chamado para executar o cargo de baterista. Mas logo Bon
se tornou o vocalista da banda, pois dizia que «o cantor era o que mais
pegava garotas na época».
A sua influência musical inicial veio do pai, que era
músico na sua cidade natal, na Escócia. Bon tocava bateria, gaita de foles e
flauta doce. Scott tocou gaita de foles em “It’s
a Long Way to the Top”. Já na música “Seasons of Change” do Fraternity,
ele foi responsável pela flauta doce.
As suas letras abordavam principalmente temas como
mulheres, carros, bebida e curtição.
A sua morte até hoje não foi bem explicada. Após a tournée
de divulgação do álbum “Highway to Hell” pela Europa, Scott resolveu
passar uns dias em Londres, para rever amigos. A tragédia teve início numa
tradicional noite de bebedeira, coisa a que Scott estava realmente acostumado.
Scott e um amigo, chamado Alistair Kinnear, foram tomar alguns drinks no Music
Machine, um clube nocturno localizado em Camden Town. Depois de muitas
rodadas, a dupla foi para Ashby Court, onde Scott vivia naquela época. No
caminho, Scott “apagou-se” no banco de trás do veículo. Já Kinnear não deu
muita importância e seguiu em frente. Quando chegou à casa do vocalista do AC/DC,
Kinnear tentou acordar Scott e levá-lo para a cama, porém não conseguiu acordar
o seu companheiro, que estava num avançado estado de embriaguez. Kinnear
desistiu da ideia e seguiu conduzindo para o seu próprio apartamento. Chegando
lá, nova tentativa frustrada de tirar o amigo bêbado do veículo.
O jeito foi deixa-lo «a dormir» no banco de trás do
automóvel, um Renault 5, em Overhill Road, uma estrada localizada em
East Dulwich. Quando Kinnear voltou na manhã seguinte para ver o seu amigo, já
era tarde demais. Scott estava morto, praticamente congelado dentro do pequeno
automóvel. Ele ainda levou o amigo à pressa para o Kings College Hospital,
em Camberwell, que declarou que o músico já chegou sem vida nas dependências de
pronto socorro. O atestado de óbito informou que Bon Scott havia falecido na
decorrência de overdose de «death by misadventure» (morte por desventura, ou
por desgraça).
Nos jornais da época, foi também noticiado que o
músico teria sufocado com o próprio vómito e que a baixa temperatura da
madrugada e as suas constantes crises de asma colaboraram para a tragédia
daquela fria manhã de Fevereiro de 1980, um dos dias mais tristes do rock n’
roll.
O seu corpo foi cremado e as cinzas levadas pela sua
família para o Cemitério de Fremantle, em Fremantle, na Austrália
Ocidental.
Após a entrada de Brian Johnson, o som do AC/DC mudou
mas sem perder a sua característica. Perdendo um pouco do balanço e da
influência do blues que emanavam de Bon, mas ganhando outras que, com Bom,
talvez nunca fossem exploradas.
Bon também é considerado por várias pesquisas um dos
melhores cantores do rock. Numa lista divulgada pela revista “Kerrang”,
Bon Scott está na posição 5 dos maiores ícones do rock.
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