Scholl
era o segundo de seis irmãos. Em 1933, aderiu à Juventude Hitlerista,
mas ficou rapidamente desiludido quando comprovou as implicações reais do
organismo. Ao mesmo tempo, estudou Medicina na Universidade Ludwig
Maximilian de Munique.
No
começo do Verão de 1942, Scholl, a sua irmã Sophie, Willi Graf, Kurt Huber,
Christoph Probst e Alexander Schmorell escreveram conjuntamente seis panfletos
de resistência política antinazi, horrorizados pelo comportamento de alguns
soldados alemães na Frente Oriental, especialmente contra os judeus na
Polónia e na Rússia.
Os
panfletos foram difundidos nos arredores das universidades de Munique e
Hamburgo, além de serem enviados por correio a doutores e estudantes,
difundindo a mensagem.
Sophie
Scholl aderiu ao grupo e tornou-se um dos membros fundamentais, sendo uma
mulher jovem, despertava menos desconfiança entre as SS.
Em
18 de Fevereiro de 1943, Hans e Sophie foram descobertos por um guarda quando
deixavam novos panfletos na praça diante da universidade, o que possibilitou
serem presos pela Gestapo e, junto com Probst, serem julgados por
traição pelo juiz Roland Freisler, que instruía a maior parte dos casos de
conspiração contra o Terceiro Reich produzidos pela a resistência alemã.
Os três foram sentenciados à morte em 22 de Fevereiro.
Hans
Scholl, Sophie Scholl e Christopher Probst foram decapitados na Prisão
Stadelheim de Munique, apenas umas horas mais tarde. Pouco tempo depois,
outros estudantes envolvidos no grupo também foram presos e executados.
Em
sua homenagem, a principal sala da Faculdade de Medicina das Forças Armadas
da Alemanha (Bundeswehr), em Munique, recebeu o seu nome em 2012.
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